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12 de mai. de 2007
OS DESASTRES NATURAIS,ESTÃO MAIS FREQUENTES
OS DESASTRES NATURAIS ESTÃO MAIS FREQÜENTES? Assuntos relacionados: * O que está acontecendo com o clima? * Energia mais limpa — cara demais? “Deve-se esperar que acontecimentos extremos causados pela mudança climática tenham conseqüências graves cada vez maiores no futuro. Isso significa que devemos estar preparados para novos tipos de risco climático e possibilidade de perdas maiores. . . . Tendo em conta a importância da prevenção, faríamos bem em nos preparar para mudanças dramáticas.” —“Topics Geo—annual Review: Natural Catastrophes 2003.” Paris, França FRANÇA 2003 Onda de calor no verão da Europa causa 30 mil mortes; a Espanha chega a 44,8°C PARTES da Europa foram assoladas por calor opressivo durante o verão de 2003. As altas temperaturas contribuíram para aproximadamente 30 mil mortes na Bélgica, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Itália e Portugal. Uma onda de calor que antecedeu a monção (estação das chuvas) em Bangladesh, Índia e Paquistão resultou em 1.500 mortes; seca e calor recorde na Austrália desencadearam incêndios florestais que consumiram mais de 3 milhões de hectares. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, “a temporada de furacões de 2003 viu o desenvolvimento de 16 tempestades com força suficiente para serem classificadas por nome, o que está bem acima da média de 9,8 entre 1944 e 1996, mas compatível com o aumento marcante no número anual de sistemas climáticos tropicais que têm ocorrido desde meados dos anos 90”. Essa tendência continuou em 2004, que presenciou furacões devastadores avançarem rapidamente pelo mar do Caribe e pelo golfo do México, onde ceifaram umas 2 mil vidas e deixaram um rastro de destruição. Mulher numa inundação Em 2003, Sri Lanka foi atingido por um ciclone que causou severas enchentes, resultando em pelo menos 250 mortes. Já em 2004, um número sem precedentes de 23 tufões, pelo menos, se formaram no oeste do Pacífico. Dez atingiram o Japão, onde causaram grandes estragos e mais de 170 mortes. As enchentes resultantes de pesadas chuvas de monção afetaram quase 30 milhões de pessoas no sul da Ásia, especialmente em Bangladesh. Milhões ficaram desabrigados, quase 3 milhões tiveram de abandonar suas casas e mais de 1.300 morreram. Vários terremotos fortes ocorreram em 2003. Em 21 de maio, a capital da Argélia, Argel, sofreu um terremoto que deixou 10 mil feridos e 200 mil desabrigados. Às 5h26 do dia 26 de dezembro, a terra tremeu a 8 quilômetros ao sul da cidade de Bam, no Irã. O terremoto de magnitude 6,5 devastou 70% da cidade, deixou mais de 100 mil desabrigados e ceifou 40 mil vidas. Foi o desastre natural que mais danos causou naquele ano. Também reduziu a ruínas a maior parte de uma fortaleza de 2 mil anos, chamada Arg-e-Bam, privando a região de uma atração turística muito importante para a economia local. Exatamente um ano depois, um abalo sísmico de magnitude 9,0 ocorreu não muito longe da costa oeste, no norte de Sumatra, Indonésia, produzindo os tsunamis mais mortais já registrados. As ondas assassinas ceifaram mais de 200 mil vidas e deixaram muitos outros feridos, desabrigados ou ambos. Até mesmo a costa leste da África, a mais de 4.500 quilômetros ao oeste do epicentro, sentiu os efeitos fatais dos tsunamis. Nuvens mais negras no horizonte? Será que esses acontecimentos são uma amostra do que está por vir? A respeito dos desastres relacionados às condições meteorológicas, muitos cientistas acreditam que as mudanças induzidas pelo homem na atmosfera estão alterando o clima do mundo e contribuindo para condições atmosféricas mais extremas. Se for verdade, isso não é um bom sinal para o futuro. Para aumentar ainda mais o risco, um número cada vez maior de pessoas, por escolha própria ou por falta de opção, agora vive em áreas sujeitas a desastres. As estatísticas indicam que 95% de todas as mortes causadas em decorrência de desastres naturais acontecem nos países em desenvolvimento. Nas nações mais ricas, por outro lado, a taxa de mortalidade é mais baixa, mas as perdas econômicas são de 75%. Algumas seguradoras até têm dúvidas sobre se conseguirão sobreviver diante desse drástico aumento das perdas.
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