9 de nov. de 2007

A BIBLÍA & HOMOSEXUALISMO -EXPLICAÇÕES


HOMOSSEXUALISMO

Sim. Nós discriminamos os homens e mulheres homossexuais. Nós
fazemos discriminação entre o bem e o mal, entre a luz e a escuridão, entre tudo que é diferente. A discriminação é um processo natural da inteligência e não há como evita-la pois é a condição do entendimento. Imagine se não enxergássemos as diferenças. Tudo seria de uma cor só sem possibilidade de distinguir nada. Portanto condenar a discriminação não é natural, e é impossível. Primeiro nós discriminamos o mal para depois condena-lo. O homossexualismo é um mal contra o sexo oposto, pois Deus criou os sexos masculino e feminino um para o outro. Satisfazer com o mesmo sexo é uma privação contra o gênero oposto, contra algum possível parceiro do outro sexo. Para as pessoas amorais, sem caráter, iníquas, qualquer procedimento é válido. E por isto os aparentemente inofensivos homossexuais são capazes de surpreender com os maiores crimes. São perigosíssimos. Deus diz taxativamente: "Quando um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles" (Lev 20:13). Ora, Davi, homem religioso e temente a Deus, certamente conhecia esta condenação de Deus. Pelo menos por esta razão, a interpretação homossexual das palavras de Davi lamentando a morte do seu melhor amigo Jônatas "mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres"
(II Sam 1:26), é proposital e não serve para justificar esta
injustificável transgressão contra a palavra de Deus. Amor na Bíblia significa "a amizade, o querer bem". Esta palavra de Davi, é uma hipérbole, figura de retórica para fazer sentir quão grande era a amizade de Jônatas para com ele. Ora, é possível um homem ter um amigo mais bondoso para ele que a sua própria mulher mesmo esta lhe prestando assistência sexual. Este era o sentido das palavras de Davi.
É evidente que o homossexualismo é antinatural. Os sexos
diferentes foram criados um para o outro. Todas células mesmo de formas diferentes têm os mesmos cromossomos iguais em número e qualidade. Um destes pares é o responsável pelo sexo masculino ou feminino do ser vivo de modo que todas e quaisquer células de um corpo são ou do sexo masculino ou do feminino o que se comprova em exame genético com microscópio. Até na anomalia de orgãos sexuais parecendo do outro ou dos dois sexos todas as suas células são masculinas ou femininas de modo que o sexo natural do indivíduo é o de suas células e não de suas preferências ou aparências. Para viver conforme a lei de Deus é necessário que as manifestações espontâneas da sexualidade não se associem com o mesmo sexo. O homem e a mulher podem e devem evitar esta anormalidade. Quem aprova casamento entre homossexuais não se interessa pela lei de Deus e é tão culpado e indigno quanto eles.
O melhor que os homossexuais têm a fazer em vez de querer que a
lei se conforme com a sua infeliz escolha, é eles se conformarem com a lei, pedirem em nome de Jesus Cristo perdão a Deus, e mudarem de vida. Assim a sua dignidade voltará a ser como nunca tivessem pecado.


A APARÊNCIA DE DEUS


As pessoas são conhecidas pelo corpo ao qual estão ligadas. Embora
Deus seja invisível porque não é matéria, Ele tem aparecido na forma de homem. Ele não é a Sua aparição, assim como nós não somos o nosso corpo. Ele utiliza a Sua aparição assim como nós utilizamos o nosso corpo. Ele Se distingue da Sua aparição assim como nós nos distinguimos do nosso corpo. Cada pessoa tem a sua aparência pela qual é conhecida. Assim Deus tem a Sua aparência.
As pessoas se dão a conhecer por intermédio do corpo. Não podemos
conceber as pessoas sem o respectivo corpo que as identifica, sejam homens ou espíritos. Ora Deus é pessoa. Logo, Ele tem o Seu corpo de apresentação. Porém o corpo aparente de Deus não é o próprio Deus, e sim uma criação Dele, transitória, servindo apenas para sua manifestação aos espíritos nos céus, e aos homens na terra. O corpo das demais pessoas não é obra das mesmas, é permanente e necessário não somente para sua identificação, mas para atuar sobre as coisas. A pessoa é o Eu, e o corpo é o instrumento deste Eu para atuar nas coisas.
Entretanto, nós podemos pensar em Deus sem pensar na Sua
aparência, assim como nós pensamos em nós mesmos sem pensar no nosso corpo. A forma de aparição de Deus, e os mensageiros sejam homens ou espíritos são chamados na Bíblia de "anjo". Deus pode aparecer a qualquer um de nós a qualquer momento. A impressão que teremos é a de estar diante de um homem, se não formos avisados. Quando Deus com dois anjos visitou Abraão, ele pensava que eram homens até que lhe foi revelado a identidade dos visitantes (Gen 18).
Em Exo 24:9-10 diz textualmente: "Subiram Moisés, Aarão, Nadab,
Abiú, setenta anciãos de Israel. E viram o Deus de Israel. Debaixo dos Seus pés havia uma obra como de pedra safira, como o céu na sua claridade". Deus aparece no céu sentado no Seu trono (I Rei 22:19, Isa 6:1, Mar 16:19, Ato 7:56, Apo 4:2).
O profeta Daniel revela: "Continuei olhando até que foram postos
uns tronos. E um ancião de dias se assentou. O seu vestido era branco como a neve, e o cabelo de sua cabeça como limpa lã. E eis que vinha nas nuvens do céu um como filho de homem, e o fizeram chegar até ele, e foi-lhe dado o reino para que todos os povos o servissem (Dan 7:9, 13-14). Portanto, Deus aparece sempre com a mesma aparência de um homem idoso de cabelos e barbas brancas.
O FOGO ESPIRITUAL
A mente está emitindo continuamente emanações, quando a pessoa pensa nos seus desejos e idéias. Nós repomos a substância destas emanações absorvendo-a do ar através dos pulmões 100 vezes mais que através da pele por causa da diferença entre a superfície dos alvéolos pulmonares e a da pele, e também a absorvemos dos alimentos. Esta hipótese é necessária para explicar as virtudes que objetos, lugares, e pessoas adquirirem pela simples presença, toque ou desejo de certas pessoas, como os lenços dos apóstolos e óleos abençoados que curavam as doenças (Ato 19:11-12, Tia 5:14), e as linguas de fogo que despertaram o dom da profecia como aconteceu a alguns discípulos de Jesus como diziam "E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem" (Ato 2:3-4). Algumas pessoas tem emanações muito fracas. O pensamento de um forte pensador sobreporá o fraco pensamento de muitas pessoas porque transmite maior quantidade deste fluido, como João Batista dizia de Jesus que alem da autoridade de enviar Espírito Santo, podia batizar com fogo (Mat 3:11). A pessoa forte não será afetada por pensamentos opostos. Cada indivíduo atrai pensamentos semelhantes aos seus, e pode ser influenciado pelo pensamento atraido. Esta emanação é uma forma de energia porque é causa de fenômenos. O profeta Eliseu pediu a Elias que lhe concedesse a porção dobrada do seu espírito quando ele vivo fosse levado para o céu (II Rei 2:9-11). Porção dobrada refere-se a quantidade continua, pois se se tratasse de quantidade descontinua teria dito o dobro de espíritos. Espírito neste caso é sinônimo de fluido espiritual. Como estas emanações têm cor e forma como línguas de fogo ou nuvens luminosas, a substancia destas formas de fogo espiritual é chamada pela tradição hebraica de AUR , "luz", que nós traduzimos por "o aurona". Esta nuvens flutuam, misturando-se com outras do mesmo caráter, atraindo para si outras de natureza semelhante, podendo afastar-se a distantes regiões da terra. Algumas permancem nas imediações do lugar em que foram emitidas. Jesus disse que uma mulher fora curada porque ao ser tocada por ela a orla da sua túnica saiu poder (Luc 8:43-46). As nuvens de caracter diferente cruzam em todas direções interpenetrando-se sem interferir uma com as outras. Jesus ao ser preso disse que esteve todos os dias no templo, e não estenderam as mãos contra ele; mas que esta era a hora deles e do poder das trevas (Luc 22:53), o poder do mundo, o poder da lei dos homens, uma fusão de fluido espiritual difundido no ar, emanado da vontade da maioria dos homens que sufoca desde o nascimento com todo ódio as pessoas de bem fracas, inibindo-as, deprimindo-as e até enloquecendo-as, ou procurando trazer infelicidade para a sua família, ou provocando a má vontade dos outros contra elas, ou buscando colocar e mante-las na posição mais inferior da sociedade, incutindo-lhes a impressão de inferioridade e incapacidade, tentando impedir a realização de qualquer desejo seu, ou dificultando a sua fala. A causa das neuroses e demências não está no interior subsconsciente das pessoas. A causa destas enfermidades são o poder ou os espíritos das trevas no exterior. Alem deste grupo maior, qualquer outro grupo tem a sua alma coletiva emanada da vontade comum dos componentes do grupo. Quanto maior e mais antigo o grupo, maior é o poder da sua alma. Até os grupos improvisados como uma multidão tem a sua mentalidade aglutinadora ainda que passageira. Quantas vezes um indivíduo pacato se transforma em desordeiro quando envolvido em uma destas multidões. Esta emanações mentais vão para o objeto ao qual são dirigidas: acompanham os membros do grupo e impregna o lugar onde se reunem. O termo médio da atmosfera mental de uma comunidade e do seu lugar é a resultante da composição dos pensamentos das pessoas que compõem esta comunidade. Os locais são impregnados pelos fluidos das pessoas que viviam ali já mortas ou ausentes faz muitos anos. A atmosfera de uma aldeia, povo, cidade, ou nação é a composição de pensamentos daqueles que residem ou tenha residido antes ali. Os estrangeiros que chegam a comunidade se não estão em harmonia com a mentalidade do lugar, sentem mal estar e desejo de sair dali. Se permanecem longo tempo ali, serão influenciados pela atmosfera mental e uma mudança manifestar-se nas suas mentes. Cada lugar tem suas características resultado da linha de pensamento dos primitivos residentes; há grandes diferenças nas caraterísticas de cada ponto, por causa do espírito do seu ar. As características podem ser modificadas por novo contigente de pessoas. Assim a mentalidade da igreja cristã de Roma foi modificada pela infiltração da mentalidade pagã dos novos adeptos não convertidos. Os lugares como as pessoas tem a sua atmosfera. As emanações emitidas anos antes por alguma pessoa permanacem durante algum tempo mesmo na ausência do emissor. Algumas casas tem uma atmosfera de alegria, sociabilidade, carinho, equanto outras são frias, repulsivas. Algumas casas de negócio inspiram confiança enquanto outras fazem esconder a carteira e olho vivo. Os lugares onde foram cometidos crimes é dasagradável pelos pensamentos emitidos pelos criminosos e vítimas. A atmofera de um presídio é horrorosa. Os locais de vícios e desvios sexuais é sufocante. As igrejas tem um ar solene, de veneração, e segurança. Em geral as pessoas são influenciadas pela atmosfera mental da localidade e da sociedade que frequentam, na qual permancem a maior parte do tempo, se a sua emanação for mais fraca. Vivem em uma espécie de escravidão mental do qual dificilmente se libertarão por causa do mal estar que experimentarão se pensarem diferente do grupo. Se a ideologia do grupo se basear na verdade, bondade, e justiça, o seu membro só tem a lucrar. Mas se mentalidade deste grupo tiver por origem a insensatez, a vaidade, frivolidade, o preconceito, a invenção, é uma desgraça para os seus membros e para a humanidade. Por isto famílias inteiras criando seus filhos numa seita dificilmente a deixarão com exceção dos que já nasceram suficientemente fortes para decidirem por si mesmos os caminhos ditados pela razão. Portanto é preciso saber quais os fins e os membros do grupo para decidir se deve permaner no mesmo. O mesmo acontece com os indivíduos: alguns levam uma atmosfera de simpatia, contentamento, otmismo, sabedoria, paz, enquanto outros produzem dentro de uma habitação discordia, desconfiança, mal-estar, quebra de objetos, e até doenças. Entretanto o poder de IEUÁ é maior que a soma de todos os outros. Aqueles que tiveram o mérito de nascerem numa família que ora ao Todo-Poderoso estão mais fortalecidos contra o opressão dos demônios, dos homens, do poder do mundo e dos grupos "porque tu, IEUÁ nunca desamparastes os que Te buscam" (Sal 9:10). A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS Assim como Deus tem falado diretamente com alguns homens e por intermédio destes indiretamente com os outros, assim também tem falado diretamente com alguns espíritos, e por intermédio destes indiretamente com os homens. "Enviarei um anjo, porque não irei no meio de vós para que Eu não vos consuma, porque sois um povo obstinado" (Exo33:2-3). "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes aos pais, pelos profetas, e de muitas maneiras, falou-nos nestes últimos dias pelo Filho" (Heb 1:1). "Agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas" (Efe 3:5). "Não extingais o Espírito" (I Tes 5:19). O profetismo, a comunicação com Espíritos, era praticado pelos cristãos nos primeiros tempos. "E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém ara Antioquia. Um deles por nome Agabo, dava a entender pelo Espírito que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isto aconteceu no tempo de Cláudio Cesar" (Ato 11:27-28). "Chegou da Judéia um profeta por nome Agabo; e tomou o cinto de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: isto diz o Espírito Santo: assim ligarão os judeus em Jerusalém, o varão de quem é este cinto" (Ato 21:10-11). "Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras" (Ato 15:32). Os espíritos que se comunicam podem ser pessoas que já viveram entre nós. Os espíritos do profeta Samuel, de Moisés, e de Elias se comunicaram. Quando Jesus se transfigurou, o aparecimento de Moisés e Elias que tinha reencarnado como João Batista, prova que os mortos podem se comunicar com os vivos e que reencarnam (Mat 17:1-9). No dia da morte de Jesus muitos falecidos apareceram a diversas pessoas (Mat 27:52-53). "Quando vos disserem: consultai os que tem espíritos familiares, e os adivinhos, não recorrerá o povo a Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À Lei e ao Testemunho! Se não falarem conforme a esta Palavra, não verão a alma" (Isa 8:19-20). Este versículo prova que é possível a comunicação com os espíritos em geral, tanto com os que falam conforme a Bíblia como os que não falam. Já dizia o apóstolo João: "Amados, não creias em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis que o espírito é de Deus; todo espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo" (I Joa 4:1-3). Os chamados médiuns espíritas nas suas sessões recebem reais comunicações de espíritos, que falam em Deus, oram a Deus, pregam caridade, fazem curas. Dão toda a aparência de que são enviados de Deus. Falam e inventam muitas fantasias da vida no mundo dos espíritos. Tudo para satisfazer a curiosidade e manter o interesse na sua religião. Porém a prova de que não são de Deus lamentavelmente é que não divulgam as verdades evangélicas tais como Jesus veio em carne, a fé seu no sacrifício na cruz paga os nossos pecados. Eles preferem ser castigados para pagarem por si mesmos os seus possíveis pecados do que serem perdoados porque ou crêem não ser possível ou porque não sabem que Jesus pagou por nós os nossos pecados. Estes profetas com exceção dos mistificadores, são meros intermediários sem terem culpa pelo mau uso que os maus espíritos fazem de suas faculdades. Poderão até serem muito úteis nos cultos proféticos da Igreja Essencial empregando as suas faculdades e conhecimentos para comunicação com os verdadeiros espíritos enviados por Deus, doutrinação e expulsão de espíritos obsessivos. Antes não tinham outra opção pra o uso de suas faculdades. Só podiam exerce-las no espiritismo pensando que estavam servindo a espíritos de luz como o apóstolo Paulo dizia: "Mas nós não recebemos espírito do mundo, mas o espírito que provêm de Deus. Não é maravilha que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz" (I Cor 2:12). "O Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostarão alguns da fé, dando ouvidos a doutrina de espíritos enganadores" (II Cor 11:14). "Ora, (Jesus Cristo) se deu a si mesmo por nossos pecados. Mas ainda que um anjo do céu vos anuncie outro evangelho (omitindo esta verdade) que não este que vos tenho anunciado (não omitindo o sacrifício vicário de Cristo), seja anátema" (I Tim 4:1). Estas profecias se aplicam muito bem ao Espiritismo porque é a única seita surgida ultimamente que se baseia em doutrina ditada por Espíritos concatenada em 1857 em França pelo Dr. Hippolyte Léon Denizard Rivail que recebeu o pseudônimo de Allan Kardec. Se esta doutrina publicada em "o Livro dos Espíritos" contem enganos e omissões, toda culpa e responsabilidade é dos espíritos que a declararam. Justiça seja feita, pois homem ilustre, médico, pedagogo, e poliglota, como cientista imparcial teve todo o cuidado de relatar os fatos exatamente como observados, sejam a palavra dos espíritos no "Livro dos Espíritos" ou sejam o processo da comunicação com os espíritos no "Livro dos Médiuns", que é o mesmo modo utilizado tanto pelos espíritos enganadores como pelos verdadeiros. Esta obra é o maior avanço que se deu na parapsicologia, o estudo da comunicação dos espíritos tanto que homens notáveis da ciência se propuseram verifica-los, tais como Aksakof, Robert Hare, professor de química da Universidade de Harvard, Friedrich Zöllner, professor de astronomia e física na Universidade de Leipzic, Russel Wallace, William Crookes, Cesar Lombroso, William Barret, Georne Romane, Henry Bergson, Camile Flammarion e muitos outros que seria fastidioso citar todos. Nos seus relatos chegaram a uma conclusão unânime: "existe uma força (espíritos) capaz de mover corpos pesados sem contato material, e que esta força depende de um modo ainda desconhecido da presença de seres humanos (profetas)", relatório publicado em 1871 pela Comissão de Pesquisas da "London Dialectical Society". A comunicação com espíritos é uma realidade, porém as palavras dos espíritos podem nem sempre ser verdadeiras. Portanto, se o conteúdo de o "Livro dos Espíritos" não é confiável, o mesmo não podemos dizer de o "Livro dos Médiuns" que por cujos fatos comprovados pelos mais renomados cientista, merece a nossa inteira confiança, e pelo menos por esta obra, honra seja dada ao seu autor. O processo da manifestação dos espíritos no profetismo evangélico assim chamado porque aqueles que o praticam crêem na utilidade do sacrifício de Jesus Cristo na cruz para pagamento e perdão dos pecados, é o mesmo descrito nesta meritória obra. Nem todos são profetas de grandes e verdadeiros efeitos E disse Deus: "Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, IEUÁ, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele" (Num 12:6). Esta palavra de Deus comprova que nem todos podem ser profetas. A faculdade de ser profeta é um dom de Deus. "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. A manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil" (I Cor 12:7-11). "Procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar" (I Cor 14:1). Profeta é todo portador da faculdade inata necessária para algum tipo de manifestação dos Espíritos. A manifestação dos Espíritos só acontece em profeta ou na presença de profeta. Sem profeta não há manifestação de Espirito. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, profeta. Essa faculdade é inerente ao homem em geral; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo de alguns. Todos sofrem alguma influência de espíritos santos ou imundos. Porém, se poucas pessoas há em quem esta faculdade seja absolutamente nula, mais raras ainda são as capazes de produzir os grandes efeitos bem caracterizados, de certa intensidade, inconscientes e automáticos, o que depende de uma organização física natural do profeta. É de notar-se, que essa faculdade não se revela em todos no mesmo grau e da mesma maneira. Geralmente, os profetas têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades de profetas, quantas são as espécies de manifestações. Porem, várias pessoas tocando com o dedo um objeto leve tal como um copo de boca para baixo em uma superfície lisa de uns 50 centímetros de largura, podem torna-lo susceptível de ser movido por algum Espírito, que poderá então se comunicar conforme algum código, como por exemplo parando o copo cada vez diante de algum de vários cartões com letras, números, um com a palavra SIM e outro com NÃO opostos, todos em torno do copo conforme a figura ao lado, para de cartão em cartão formar frases e respostas. Pode-se colar os cartões sobre uma mesa ou sob um vidro. Para evitar o ranger do copo pode-se untar o vidro. Porém para que não recebamos algum "espírito não cristão" como aconselhava o apóstolo João, toda sessão de comunicação deve começar com uma oração em nome de Jesus pedindo a Deus o envio de Espírito Santo como dizia Jesus Cristo: "Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Luc 11:13, I Joa 4:1-3). Quando o espírito aparece ele move o copo até o cartão SIM e volta para o centro. Ele responde com SIM ou NÃO indo aos respectivos cartões, ou formando frases indo em círculo parando de letra em letra às vezes tão rápido que não dá para dividir as palavras no momento. É necessário a pessoa de frente para as letras ir ditando-as enquanto outro as escreva seguidamente sem dividir as palavras. Feita a pausa quando o copo retorna ao centro, então se faz a divisão das palavras ditadas. Quando o Espírito se despede para terminar a sua comunicação, ele move o copo até o cartão adeus e depois o traz par o centro. Este pode ser o primeiro passo para se descobrir pela revelação do Espírito Santo quem na igreja tem realmente alguma faculdade especial como de ouvir, ou incorporar espírito para ser profeta auditivo, escrevente, ou de línguas. Encontrando-se profeta dessa espécie na igreja, a comunicação deixará de ser feita pelo copo e passará a ser feita por intermédio desse profeta revelado quando estiver desenvolvido e bem treinado. Profetas facultativos ou voluntários São os que têm consciência do poder de provocar os fenômenos por ato da sua própria vontade. Porém nada podem, se o Espírito se recusa, o que prova a cooperação da intervenção do espírito e a necessidade do profeta. Profetas naturais, involuntários ou inconscientes São os possessos que apresentam espontaneamente as manifestações de espíritos sem intervenção da própria vontade e muitas das vezes à sua revelia, a seu mau grado. Nenhuma consciência têm do poder que possuem e, muitas vezes, o que de anormal se passa entorno deles não se lhes afigura de modo algum extraordinário, quanto denota, reunidos no mesmo indivíduo manifestações espontâneas tais estrondos de abalar a casa, derribamento de móveis, arremesso de objetos ao longe por mãos invisíveis, visões e aparições, sonambulismo, êxtase, catalepsia, atração elétrica, gritos e sons aéreos, instrumentos tocando sem contato, comunicações inteligentes e outros. Isso faz parte deles. São muito dignos de observação esses indivíduos e ninguém deve descuidar-se de recolher e estudar os fatos deste gênero que lhe cheguem ao conhecimento. Manifesta-se em m todas as idades e, freqüentemente, em crianças ainda muito novas. Tal faculdade não constitui, em si mesma, indício de um estado patológico, porquanto não é incompatível com uma saúde perfeita. Se sofre aquele que a possui, esse sofrimento é devido a uma causa estranha, donde se segue que os meios terapêuticos são impotentes para fazê-la desaparecer. Nalguns casos, pode ser consequente de uma certa fraqueza orgânica, porém, nunca é causa eficiente. Não seria, pois, razoável tirar dela um motivo de inquietação, do ponto de vista médico. Só poderia acarretar inconveniente, se aquele que a possui abusasse dela, depois de se haver tornado profeta facultativo, porque então se verificaria nele uma emissão demasiado abundante de fluido espiritual e, por conseguinte, enfraquecimento dos órgãos. É preciso que o indivíduo passe do estado de profeta natural ao de profeta voluntário. O que há a de fazer-se, quando uma faculdade dessa natureza se desenvolve espontaneamente num indivíduo, é deixar que o fenômeno siga o seu curso natural. A Natureza é mais prudente do que os homens. Acresce que a Providência tem seus desígnios e aos maiores destes pode servir de instrumento a mais pequenina das criaturas. Para isso, em vez de pôr óbices ao fenômeno, coisa que raramente se consegue e que nem sempre deixa de ser perigosa, forçoso é convir, que o fenômeno assume por vezes proporções fatigantes e importunas para toda gente. Não se suprime a faculdade; dá-se-lhe outra diretriz. "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam, e todos sejam consolados. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (I Cor 14:29-32). O que se tem de fazer é concitar o profeta a não permitir a manifestação para que assim possa produzi-la somente à sua vontade, impondo-se ao Espírito possessor, chegando a sobrepuja-lo e, fazendo-o de dominador, um ser submisso e, não raro, dócil. A doutrinação do Espírito maligno, pelos conselhos de uma terceira pessoa justificada em Cristo, não estando o profeta em estado de o fazer, propondo ao espírito o arrependimento e a conversão, ou então a sua prisão imediata no inferno até que se arrependa para nunca mais fazer mal a ninguém, constitui freqüentemente meio muito eficaz. Estes fenômenos espontâneos meramente automáticos podem ser produzidos às vezes pela energia espiritual emanada do próprio paciente sem ser dirigida por espírito benigno ou maligno. A única prova da intervenção dos Espíritos é o caráter inteligente das manifestações. Desde que este caráter não exista, fundamento há para serem atribuídas puramente a causas físicas. Profetas de efeitos físicos São os que têm o poder de provocar efeitos materiais, manifestações ostensivas tais como ruídos, pancadas, movimento, translação aérea, suspensão e transporte dos corpos inertes no espaço, elevação de si mesmo, execução de músicas em certos instrumentos, a escrita direta, aparições visíveis, tangíveis de fluídos ou de espíritos, e o desenvolvimento de faculdades proféticas em outras pessoas. Cumpre, entretanto, ponderar que a faculdade de produzir efeitos materiais raramente existe nos que dispõem de mais perfeitos meios de comunicação, quais a escrita e a palavra. Em geral, a faculdade diminui num sentido à proporção que se desenvolve em outro. Profetas pneumatógrafos São os de efeito físico que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os profetas escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara. Desenvolve-se, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui. Pode-se, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação. Conforme seja maior ou menor o poder do profeta, obtêm-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência. O Rei Belsazar de Babilônia deu um grande banquete aos mil maiorais do seu reino. "Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do castiçal, na estucada parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo. Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro" (Dan 5:5-6). Profetas de pneumatofonia Dado que podem produzir ruídos e pancadas, os Espíritos podem igualmente fazer se ouçam gritos de toda espécie e sons vocais que imitam a voz humana, exteriores e nitidamente articuladas, audíveis por todos os presentes como se proviessem de uma pessoa que nos estivesse ao lado, ou como nos ares. A este fenômeno é denominado de pneumatofonia. Devemos, entretanto, preservar-nos de tomar por vozes ocultas todos os sons que não tenham causa conhecida, ou simples zumbidos, e, sobretudo, de dar o menor crédito à crença vulgar de que, quando o ouvido nos zune, cuja causa é puramente fisiológica, ao passo que os sons pneumatofônicos exprimem pensamentos e nisso está o que nos faz reconhecer que são devidos a uma causa inteligente e não acidental. Pode-se estabelecer, como princípio, que os efeitos notoriamente inteligentes são os únicos capazes de atestar a intervenção dos Espíritos. Quanto aos outros, há a probabilidades de serem oriundos de causas fortuitas. De um modo, ou de outro, o fenômeno da pneumatofonia é quase sempre espontâneo e só muito raramente pode ser provocado. "E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe (a João Batista) abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mat 3:16-17). Profetas excitadores São pessoas que têm o poder de, por sua influência, desenvolver nas outras a faculdade de escrever. Aí há antes um efeito de fluido espiritual, porquanto nada prova a intervenção de um Espírito. Como quer que seja, pertence à categoria dos efeitos físicos. Profetas curadores São os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, pela só imposição das mãos, ou pela prece. Esta faculdade possuem-na todos os verdadeiros crentes, sejam profetas ou não. Consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. As mais das vezes, é apenas uma exaltação do poder fluídico, fortalecido, se necessário, pelo concurso do Espírito Santo. Evidentemente, o fluido espiritual desempenha aí importante papel haurindo o profeta em si mesmo a força de que se utiliza ; porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A força vital reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação do Espírito Santo enviado por Deus a quem ele roga em seu auxilio. Essas pessoas são verdadeiros profetas, quando atuam sob a influência do Espírito Santo. É fato que alguma virtude é transmitida aos objetos pelo toque como diz "E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias, de sorte que até os lenços que se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saiam" (Ato 19:11-12). Profetas intuitivos São todos aqueles que recebem pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas de modo que a intervenção de uma força oculta é aí muito pouco sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha. A espontaneidade e estranheza é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero, o pressentimento de coisas não vistas, passadas, presentes, ou futuras. A inspiração nos vem dos Espíritos que quando querem executar certos trabalhos, nos sugerem as idéias necessárias para o bem, ou para o mal em todas as circunstâncias da vida, às resoluções e julgamentos que devamos tomar ou fazer. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são profetas sem o saberem. No plano espiritual há duas organizações adversas: a dos bons e a dos maus. A organização dos espíritos bons sob a direção de Jesus Cristo no céu age em favor das pessoas de bem em oposição a organização dos espíritos maus sob a direção de Satanás que persegue os bons, e favorece os maus e os bons indiferentes às injustiças do mundo. Portanto não há quem não tenha o seu Espírito Santo protetor e familiares, a se esforçarem por sugerir aos assistidos salutares idéias verdadeiras, boas e justas, e Epiritos das Trevas infiltrados tentando dominar a mente de todos para lhes impor as leis dos homens, a difamação contra os justos e outros males. Estes agentes de Satanás são suicidas. Mesmo sabendo que correm o risco de serem aprisionados imediatamente no inferno, se o atacado pedir logo em nome de Jesus a Deus, eles têm a esperança de que esta providência não aconteça ou demore algum para terem a satisfação de fazerem a sua maldade. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à Deus, nos momentos em que sente uma pressão desagradável, pertubadora, ou quando não se sabe o que dizer, ou fazer. E muito freqüentemente se admirará da tranquilização geral e das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor, quer de algum julgamento a fazer por inspiração direta de Deus ou por inspiração do Espirito Santo designado por Ele. Profetas sensitivos São pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma impressão geral ou local, vaga ou material. A maioria dessas pessoas distingue os Espíritos bons dos maus, pela natureza da impressão, uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Todos são necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar que se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas também a sua identidade. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Sente também a qualidade moral boa ou má impregnada nos diversos ambientes de uma cidade ou recintos. Há como que um cheiro de impureza. Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem. Os profetas delicados e muito sensitivos devem abster-se das comunicações com os Espíritos violentos, ou cuja impressão é penosa, por causa da fadiga que daí resulta. Profetas audientes São os que ouvem os Espíritos. Muito comuns. Muitos imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação. Algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os profetas audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos. Quando têm o hábito de se comunicar com determinados Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pela natureza da voz. Esta faculdade é muito agradável, quando o profeta só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes. Cumpre-lhe, então, procurar livrar-se desses Espíritos. Profetas falantes ou de incorporação São os que falam sob a influência dos Espíritos. Muito comuns. Os profetas audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, a bem dizer, profetas falantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos profetas escreventes. Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no profeta. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido. O profeta falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicar-se, como pode com o auxilio de um profeta audiente. Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do profeta falante. Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. "E o espírito de IEUÁ se apoderará de ti (Saul), e profetizarás com eles e te mudarás em outro homem. E chegando eles ao outeiro, eis que um rancho de profetas lhes saiu ao encontro: e o espírito de IEUÁ se apoderou dele, e profetizou no meio deles" (I Sam 10:6,10). Profetas escreventes ou psicógrafos São os que têm a faculdade de escrever por um impulso involuntário e inconsciente sob a influência dos Espíritos, muito raros. Ou aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem, os mais comuns. Ou aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Ou intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado. São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por não poderem, multas vezes, discernir o que provem dos Espíritos do que deles próprios emana. De todos os meios de comunicação, a escrita manual é o mais simples, mais cômodo e, sobretudo, mais completo. Para ele devem tender todos os esforços, porquanto permite se estabeleçam, com os Espíritos, relações tão continuadas e regulares, como as que existem entre nós. Com tanto mais afinco deve ser empregado, quanto é por ele que os Espíritos revelam melhor as mensagens de Deus, pela facilidade que encontram em exprimir-se por esse meio. Para o profeta, a faculdade de escrever é, além disso, a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício. O espírito do profeta Elias cinco anos depois de ter sido trasladado enviou uma mensagem psicografada para Jeorão, rei de Judá (II Cro 21:12-15). Profetas videntes São os que, em estado de vigília, vêem os Espíritos. A visão acidental e fortuita de um Espírito, numa circunstância especial, é muito frequente; mas, a visão habitual, ou facultativa dos Espíritos, sem distinção, é excepcional. É uma aptidão a que se opõe o estado atual dos órgãos visuais. Por isso é que cumpre nem sempre acreditar na palavra dos que dizem ver os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo. A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem contestação, de uma espécie de faculdade profética, mas não constitui, propriamente falando, o que se chama profeta vidente. O profeta vidente julga ver com os olhos, mas na realidade, é a alma quem vê. Descrevem-lhes, com as menores particularidades, os gestos, a expressão da fisionomia, os traços do semblante, as vestes e, até, os sentimentos de que parecem animados. Outros há em quem a faculdade da vidência é ainda mais ampla: vêem toda a população de espíritos no ambiente, a se mover em todos os sentidos, cuidando, poder-se-ia dizer, de seus afazeres. Cumpre distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade propriamente dita de ver os Espíritos. As primeiras são freqüentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo. Há inúmeros exemplos de fatos deste gênero, sem falar das visões durante o sono. Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço. A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das de que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação. Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifesta por si mesma. Em princípio, devemos contentar-nos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o risco de perder o que possuímos. Quanto aos profetas videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam possuidores dessa faculdade. E prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas. O espírito do profeta Samuel dois anos depois de falecido se comunicou com Saul, rei de Judá, na visão de uma clarividente (I Sam 28:13-20). Profetas sonambúlicos, de desdobramento, trasladação A que referimos não são os que levantam, andam e falam dormindo. Mas são os que ao dormirem se desprendendo do seu corpo, levantam, andam, voam e falam como espíritos, vendo o seu corpo dormindo no leito na posição que estava quando a alma saiu dele. Neste estado sem se lembrar quando acordam, muitos, homem ou mulher, todas as noites cumprem missões em locais às vezes longínquos para onde vão voando muito alto, uns em companhia de algum espírito masculino, e outros em companhia de espírito feminino, posicionados de modo que o seu rosto ou todo o corpo não pode ser visto, porém a sua fala pode ser ouvida. À vezes conhecidos nas mesmas condições se encontram, se veêm e ouvem. São fatos observados. Esta faculdade de desprender-se do corpo e se lembrar apenas das idéias sem as imagens quando acorda é comum a todos. Por isso já dizia o amigo de Jó: "Antes, Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso. Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama, então, abre os ouvidos dos homens, e lhes sela a sua instrução, para apartar o homem do seu desígnio e esconder do homem a soberba; para desviar a sua alma da cova e a sua vida, de passar pela espada" (Jó 33:14-18). É conhecido o fato que às vezes quando acordamos temos a solução pronta de um problema que nos nos preocupava inutilmente o tempo todo na véspera. É possível esta faculdade ser às vezes consciente em algumas pessoas como aconteceu com apóstolo Paulo como ele mesmo disse: "Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar" (II Cor 12:2-4). O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de desdobramento do corpo, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas idéias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos. Por isso as pessoas que experimentaram este fato não têm medo da morte, porque a impressão que se tem no estado de espírito é mesma que se tem quando está acordado, como estivesse no seu próprio corpo. Os que passam a primeira vez por este acontecimento, se não forem avisados se não olharem para o seu corpo dormindo atrás de si, pensam que levantaram da cama em carne e osso. Assim como um Espírito se comunica com um profeta comum, também o pode fazer com o espírito do sonâmbulo; o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação. Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com tanta precisão, como dos profetas videntes. Podem confabular com eles e transmitirmos seus pensamentos. É deste modo que os personagens relatados na Bíblia tiveram em sonho a visão de anjos que nada mais são que espíritos como tiveram José e Maria os pais de Jesus anunciando o seu nascimento. Outros tiveram a visão de Deus na aparência de um homem idoso e forte. Quando o sonâmbulo em espírito assistido por algum anjo não deixa de ser profeta. Manifestação de Espírito Santo nos discípulos de Jesus No dia 25 de Maio do ano 30, sexta-feira, 10 dias depois da ascensão de Jesus, festa do Pentecostes, feriado, 9 horas da manhã, muitos discípulos reunidos foram incorporados por Espírito Santo, de modo que sem saberem e inconscientes começaram falar línguas entendidas pelos estrangeiros presentes. O apóstolo Pedro em discurso explicou que aqueles homens tomados por Espírito não estavam bêbedos, mas que este comportamento era o cumprimento da profecia: "E há de ser que depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas profetizarão, e os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões" (Atos 2:1-36, Joel 2:28-29). Esta promessa significa que Deus derramará o espírito em todos que forem capazes de recebe-lo. Nem todos os presentes como Pedro foram incorporados por espírito. É um erro pensar que todo cristão tem a faculdade e a obrigação de receber o Espírito Santo falando línguas estranhas. E por isto para não parecerem menos dignos, todos fingem ou enganam a si mesmos de que estão cheios do Espírito Santo, proferindo alguma frase em hebraico previamente decorada, ou emitindo uma série de sons variados sem significado algum como fossem uma língua estranha. O genuíno profetismo é inconsciente e automático. As línguas proferidas realmente são desconhecidas dos profetas, mas que são ou foram faladas pelos homens, e podem ser entendidas e traduzidas. Atualização: 5/12/104 O DIA EM QUE NASCEU JESUS CRISTO Segundo Lucas 3:1,23 Jesus foi batizado com quase 30 anos de idade por JoãoBatista no ano 15 de Tibério César que começou a governar junto com Augusto desde ano 12; portanto o 15º de Tibério César foi o ano 26. Se no ano 26 Jesus fazia 30 anos, ele deve ter nascido no ano 5 antes da Era de Cristo. Os evangelhos dizem que quando Jesus nasceu, Herodes reinava na Judéia. Seus pais fugiram com o menino Jesus para o Egito para ficar longe da perseguição deste rei, que morreu alguns mêses depois no ano 4 a.C., pouco depois do eclipse da lua em 12 de Fevereiro conforme calendário juliano, ou em 9 de Fevereiro conforme calendário atual. A Era depois de Cristo, não parte exatamente do ano em que nasceu Jesus. Quem a estabeleceu foi o monge Dyonisius Exiguus no século VI em Roma. Ele desconhecia a obra do historiador Josefo, na qual diz que Herodes morreu no ano 750 A.U. da fundação de Roma, o que corresponde ao ano 4 a.C. e cometeu vários enganos, como achar que Tibério começou a governar no ano seguinte após a morte de Augusto César, e não 2 anos antes junto com ele, que o fizeram pensar que Jesus nasceu no ano 754 A.U., o ano 1 d.C.. Sabemos que nasceu Jesus no ano 5 a.C.. Mas, em que dia? Jesus deve ter nascido antes de Novembro, porque desde este mês até Fevereiro, os pastores não ficam no campo com o gado como estavam por ocasião do seu nascimento, quando receberam a saudação angélica. Se Jesus tivesse nascido nesses meses, os pastores estariam mantendo os animais em estábulos por causa da baixa temperatura que então cai abaixo de zero graus centígrados. Em Apocalipse 12:1-5 há um simbolismo que parece indicar o aspecto do céu por ocasião do nascimento de Jesus. Lá diz que "viu se no céu uma mulher vestida de sol, tendo a lua aos seus pés, com uma coroa de doze estrelas, gritava com ânsias de dar a luz, e deu a luz um varão, o que regerá todas as nações". A mulher no céu significa o signo do zodíaco Virgem. A mulher vestida de sol diz que o sol estava nesse signo. A lua aos seus pés representa que a lua estava no signo oposto Peixes. A coroa de doze estrelas simboliza que era o dia doze do mês do calendário lunar hebraico. O recém nascido que regerá todas nações é Jesus Cristo. O momento da visão de todo este conjunto no céu determina a hora do seu nascimento. Ora o sol permanece no signo de Virgem desde 23 de Agosto até 22 de Setembro. Logo, para o 12º dia lunar cair neste período, o mês lunar deve iniciar entre 12 de Agosto e 11 de Setembro. Neste ano, o mês lunar que satisfaz estas condições, é Tishri, o sétimo, que iniciava no dia 1 de Setembro. No dia 12, estando a lua no signo de Peixes, oposto ao de Virgem, as estrelas deste signo e a lua que era cheia só poderiam ser vistos ao mesmo tempo no céu às 6:00 horas da manhã conforme o mapa celeste deste dia abaixo: Isto tudo significa que nasceu Jesus Cristo no dia 12 de Setembro do ano 5 a.C., sexta-feira, dia 12 do mês lunar Tishri, às 6:00 horas da manhã A sua doutrina e vida estão descritos nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, e de João. Alguns têm trechos idênticos e diferentes. Somente o de João apresenta assuntos não narrados nos outros. Apresentamos o Evangelho Unificado com os textos comuns e próprios dos quatro evangelhos sem repetição de modo que contenha todos assuntos para quem quiser conhecer completamente a Vida de Jesus e a sua Doutrina conforme os Evangelhos. Quando os pais de Jesus chegaram a Belém para se inscreverem no recenseamento, não encontraram vagas nas estalagens porque estavam ocupadas em Jerusalém e arredores pelos judeus vindos de todas as partes para participarem da festa das Tendas, que começaria três dias depois. Esta é a verdadeira razão da falta de vagas, pois seria muita coincidência todos antigos moradores de Belém virem todos ao mesmo tempo atender ao recenseamento, quando não havia uma data fixa. Sabendo que Jesus nascera no ano 5 a.C., e considerando que a falta de vaga nas estalagens em Jerusalém e arredores só acontecia nas vésperas das grandes festas principalmente na das tendas, é verosímel que ele tenha nascido quase no dia desta festa que neste ano foi no dia 15 de Setembro. Estas considerações confirmam a nossa interpretação do simbolismo da mulher grávida vestida de sol com a coroa de doze estrelas e a lua aos pés conforme Apocalipse 12:1-5. O DIA EM QUE NASCEU JESUS CRISTO Segundo Lucas 3:1,23 Jesus foi batizado com quase 30 anos de idade por JoãoBatista no ano 15 de Tibério César que começou a governar junto com Augusto desde ano 12; portanto o 15º de Tibério César foi o ano 26. Se no ano 26 Jesus fazia 30 anos, ele deve ter nascido no ano 5 antes da Era de Cristo. Os evangelhos dizem que quando Jesus nasceu, Herodes reinava na Judéia. Seus pais fugiram com o menino Jesus para o Egito para ficar longe da perseguição deste rei, que morreu alguns mêses depois no ano 4 a.C., pouco depois do eclipse da lua em 12 de Fevereiro conforme calendário juliano, ou em 9 de Fevereiro conforme calendário atual. A Era depois de Cristo, não parte exatamente do ano em que nasceu Jesus. Quem a estabeleceu foi o monge Dyonisius Exiguus no século VI em Roma. Ele desconhecia a obra do historiador Josefo, na qual diz que Herodes morreu no ano 750 A.U. da fundação de Roma, o que corresponde ao ano 4 a.C. e cometeu vários enganos, como achar que Tibério começou a governar no ano seguinte após a morte de Augusto César, e não 2 anos antes junto com ele, que o fizeram pensar que Jesus nasceu no ano 754 A.U., o ano 1 d.C.. Sabemos que nasceu Jesus no ano 5 a.C.. Mas, em que dia? Jesus deve ter nascido antes de Novembro, porque desde este mês até Fevereiro, os pastores não ficam no campo com o gado como estavam por ocasião do seu nascimento, quando receberam a saudação angélica. Se Jesus tivesse nascido nesses meses, os pastores estariam mantendo os animais em estábulos por causa da baixa temperatura que então cai abaixo de zero graus centígrados. Em Apocalipse 12:1-5 há um simbolismo que parece indicar o aspecto do céu por ocasião do nascimento de Jesus. Lá diz que "viu se no céu uma mulher vestida de sol, tendo a lua aos seus pés, com uma coroa de doze estrelas, gritava com ânsias de dar a luz, e deu a luz um varão, o que regerá todas as nações". A mulher no céu significa o signo do zodíaco Virgem. A mulher vestida de sol diz que o sol estava nesse signo. A lua aos seus pés representa que a lua estava no signo oposto Peixes. A coroa de doze estrelas simboliza que era o dia doze do mês do calendário lunar hebraico. O recém nascido que regerá todas nações é Jesus Cristo. O momento da visão de todo este conjunto no céu determina a hora do seu nascimento. Ora o sol permanece no signo de Virgem desde 23 de Agosto até 22 de Setembro. Logo, para o 12º dia lunar cair neste período, o mês lunar deve iniciar entre 12 de Agosto e 11 de Setembro. Neste ano, o mês lunar que satisfaz estas condições, é Tishri, o sétimo, que iniciava no dia 1 de Setembro. No dia 12, estando a lua no signo de Peixes, oposto ao de Virgem, as estrelas deste signo e a lua que era cheia só poderiam ser vistos ao mesmo tempo no céu às 6:00 horas da manhã conforme o mapa celeste deste dia abaixo: Isto tudo significa que nasceu Jesus Cristo no dia 12 de Setembro do ano 5 a.C., sexta-feira, dia 12 do mês lunar Tishri, às 6:00 horas da manhã A sua doutrina e vida estão descritos nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, e de João. Alguns têm trechos idênticos e diferentes. Somente o de João apresenta assuntos não narrados nos outros. Apresentamos o Evangelho Unificado com os textos comuns e próprios dos quatro evangelhos sem repetição de modo que contenha todos assuntos para quem quiser conhecer completamente a Vida de Jesus e a sua Doutrina conforme os Evangelhos. Quando os pais de Jesus chegaram a Belém para se inscreverem no recenseamento, não encontraram vagas nas estalagens porque estavam ocupadas em Jerusalém e arredores pelos judeus vindos de todas as partes para participarem da festa das Tendas, que começaria três dias depois. Esta é a verdadeira razão da falta de vagas, pois seria muita coincidência todos antigos moradores de Belém virem todos ao mesmo tempo atender ao recenseamento, quando não havia uma data fixa. Sabendo que Jesus nascera no ano 5 a.C., e considerando que a falta de vaga nas estalagens em Jerusalém e arredores só acontecia nas vésperas das grandes festas principalmente na das tendas, é verosímel que ele tenha nascido quase no dia desta festa que neste ano foi no dia 15 de Setembro. Estas considerações confirmam a nossa interpretação do simbolismo da mulher grávida vestida de sol com a coroa de doze estrelas e a lua aos pés conforme Apocalipse 12:1-5. O DIA EM QUE NASCEU JESUS CRISTO Segundo Lucas 3:1,23 Jesus foi batizado com quase 30 anos de idade por JoãoBatista no ano 15 de Tibério César que começou a governar junto com Augusto desde ano 12; portanto o 15º de Tibério César foi o ano 26. Se no ano 26 Jesus fazia 30 anos, ele deve ter nascido no ano 5 antes da Era de Cristo. Os evangelhos dizem que quando Jesus nasceu, Herodes reinava na Judéia. Seus pais fugiram com o menino Jesus para o Egito para ficar longe da perseguição deste rei, que morreu alguns mêses depois no ano 4 a.C., pouco depois do eclipse da lua em 12 de Fevereiro conforme calendário juliano, ou em 9 de Fevereiro conforme calendário atual. A Era depois de Cristo, não parte exatamente do ano em que nasceu Jesus. Quem a estabeleceu foi o monge Dyonisius Exiguus no século VI em Roma. Ele desconhecia a obra do historiador Josefo, na qual diz que Herodes morreu no ano 750 A.U. da fundação de Roma, o que corresponde ao ano 4 a.C. e cometeu vários enganos, como achar que Tibério começou a governar no ano seguinte após a morte de Augusto César, e não 2 anos antes junto com ele, que o fizeram pensar que Jesus nasceu no ano 754 A.U., o ano 1 d.C.. Sabemos que nasceu Jesus no ano 5 a.C.. Mas, em que dia? Jesus deve ter nascido antes de Novembro, porque desde este mês até Fevereiro, os pastores não ficam no campo com o gado como estavam por ocasião do seu nascimento, quando receberam a saudação angélica. Se Jesus tivesse nascido nesses meses, os pastores estariam mantendo os animais em estábulos por causa da baixa temperatura que então cai abaixo de zero graus centígrados. Em Apocalipse 12:1-5 há um simbolismo que parece indicar o aspecto do céu por ocasião do nascimento de Jesus. Lá diz que "viu se no céu uma mulher vestida de sol, tendo a lua aos seus pés, com uma coroa de doze estrelas, gritava com ânsias de dar a luz, e deu a luz um varão, o que regerá todas as nações". A mulher no céu significa o signo do zodíaco Virgem. A mulher vestida de sol diz que o sol estava nesse signo. A lua aos seus pés representa que a lua estava no signo oposto Peixes. A coroa de doze estrelas simboliza que era o dia doze do mês do calendário lunar hebraico. O recém nascido que regerá todas nações é Jesus Cristo. O momento da visão de todo este conjunto no céu determina a hora do seu nascimento. Ora o sol permanece no signo de Virgem desde 23 de Agosto até 22 de Setembro. Logo, para o 12º dia lunar cair neste período, o mês lunar deve iniciar entre 12 de Agosto e 11 de Setembro. Neste ano, o mês lunar que satisfaz estas condições, é Tishri, o sétimo, que iniciava no dia 1 de Setembro. No dia 12, estando a lua no signo de Peixes, oposto ao de Virgem, as estrelas deste signo e a lua que era cheia só poderiam ser vistos ao mesmo tempo no céu às 6:00 horas da manhã conforme o mapa celeste deste dia abaixo: Isto tudo significa que nasceu Jesus Cristo no dia 12 de Setembro do ano 5 a.C., sexta-feira, dia 12 do mês lunar Tishri, às 6:00 horas da manhã A sua doutrina e vida estão descritos nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, e de João. Alguns têm trechos idênticos e diferentes. Somente o de João apresenta assuntos não narrados nos outros. Apresentamos o Evangelho Unificado com os textos comuns e próprios dos quatro evangelhos sem repetição de modo que contenha todos assuntos para quem quiser conhecer completamente a Vida de Jesus e a sua Doutrina conforme os Evangelhos. Quando os pais de Jesus chegaram a Belém para se inscreverem no recenseamento, não encontraram vagas nas estalagens porque estavam ocupadas em Jerusalém e arredores pelos judeus vindos de todas as partes para participarem da festa das Tendas, que começaria três dias depois. Esta é a verdadeira razão da falta de vagas, pois seria muita coincidência todos antigos moradores de Belém virem todos ao mesmo tempo atender ao recenseamento, quando não havia uma data fixa. Sabendo que Jesus nascera no ano 5 a.C., e considerando que a falta de vaga nas estalagens em Jerusalém e arredores só acontecia nas vésperas das grandes festas principalmente na das tendas, é verosímel que ele tenha nascido quase no dia desta festa que neste ano foi no dia 15 de Setembro. Estas considerações confirmam a nossa interpretação do simbolismo da mulher grávida vestida de sol com a coroa de doze estrelas e a lua aos pés conforme Apocalipse 12:1-5. O DIA EM QUE NASCEU JESUS CRISTO Segundo Lucas 3:1,23 Jesus foi batizado com quase 30 anos de idade por JoãoBatista no ano 15 de Tibério César que começou a governar junto com Augusto desde ano 12; portanto o 15º de Tibério César foi o ano 26. Se no ano 26 Jesus fazia 30 anos, ele deve ter nascido no ano 5 antes da Era de Cristo. Os evangelhos dizem que quando Jesus nasceu, Herodes reinava na Judéia. Seus pais fugiram com o menino Jesus para o Egito para ficar longe da perseguição deste rei, que morreu alguns mêses depois no ano 4 a.C., pouco depois do eclipse da lua em 12 de Fevereiro conforme calendário juliano, ou em 9 de Fevereiro conforme calendário atual. A Era depois de Cristo, não parte exatamente do ano em que nasceu Jesus. Quem a estabeleceu foi o monge Dyonisius Exiguus no século VI em Roma. Ele desconhecia a obra do historiador Josefo, na qual diz que Herodes morreu no ano 750 A.U. da fundação de Roma, o que corresponde ao ano 4 a.C. e cometeu vários enganos, como achar que Tibério começou a governar no ano seguinte após a morte de Augusto César, e não 2 anos antes junto com ele, que o fizeram pensar que Jesus nasceu no ano 754 A.U., o ano 1 d.C.. Sabemos que nasceu Jesus no ano 5 a.C.. Mas, em que dia? Jesus deve ter nascido antes de Novembro, porque desde este mês até Fevereiro, os pastores não ficam no campo com o gado como estavam por ocasião do seu nascimento, quando receberam a saudação angélica. Se Jesus tivesse nascido nesses meses, os pastores estariam mantendo os animais em estábulos por causa da baixa temperatura que então cai abaixo de zero graus centígrados. Em Apocalipse 12:1-5 há um simbolismo que parece indicar o aspecto do céu por ocasião do nascimento de Jesus. Lá diz que "viu se no céu uma mulher vestida de sol, tendo a lua aos seus pés, com uma coroa de doze estrelas, gritava com ânsias de dar a luz, e deu a luz um varão, o que regerá todas as nações". A mulher no céu significa o signo do zodíaco Virgem. A mulher vestida de sol diz que o sol estava nesse signo. A lua aos seus pés representa que a lua estava no signo oposto Peixes. A coroa de doze estrelas simboliza que era o dia doze do mês do calendário lunar hebraico. O recém nascido que regerá todas nações é Jesus Cristo. O momento da visão de todo este conjunto no céu determina a hora do seu nascimento. Ora o sol permanece no signo de Virgem desde 23 de Agosto até 22 de Setembro. Logo, para o 12º dia lunar cair neste período, o mês lunar deve iniciar entre 12 de Agosto e 11 de Setembro. Neste ano, o mês lunar que satisfaz estas condições, é Tishri, o sétimo, que iniciava no dia 1 de Setembro. No dia 12, estando a lua no signo de Peixes, oposto ao de Virgem, as estrelas deste signo e a lua que era cheia só poderiam ser vistos ao mesmo tempo no céu às 6:00 horas da manhã conforme o mapa celeste deste dia abaixo: Isto tudo significa que nasceu Jesus Cristo no dia 12 de Setembro do ano 5 a.C., sexta-feira, dia 12 do mês lunar Tishri, às 6:00 horas da manhã A sua doutrina e vida estão descritos nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, e de João. Alguns têm trechos idênticos e diferentes. Somente o de João apresenta assuntos não narrados nos outros. Apresentamos o Evangelho Unificado com os textos comuns e próprios dos quatro evangelhos sem repetição de modo que contenha todos assuntos para quem quiser conhecer completamente a Vida de Jesus e a sua Doutrina conforme os Evangelhos. Quando os pais de Jesus chegaram a Belém para se inscreverem no recenseamento, não encontraram vagas nas estalagens porque estavam ocupadas em Jerusalém e arredores pelos judeus vindos de todas as partes para participarem da festa das Tendas, que começaria três dias depois. Esta é a verdadeira razão da falta de vagas, pois seria muita coincidência todos antigos moradores de Belém virem todos ao mesmo tempo atender ao recenseamento, quando não havia uma data fixa. Sabendo que Jesus nascera no ano 5 a.C., e considerando que a falta de vaga nas estalagens em Jerusalém e arredores só acontecia nas vésperas das grandes festas principalmente na das tendas, é verosímel que ele tenha nascido quase no dia desta festa que neste ano foi no dia 15 de Setembro. Estas considerações confirmam a nossa interpretação do simbolismo da mulher grávida vestida de sol com a coroa de doze estrelas e a lua aos pés conforme Apocalipse 12:1-5. DURAÇÃO DE 20 BILHÕES DE ANOS EM 6 DIAS Há uma discordância entre a duração da criação do universo declarada pela Bíblia e a declarada pelos cientistas. Jesus Cristo cita o personagem Abel, filho de Adão, como realmente tivesse existido, portanto e assim também logicamente com todo o contexto bíblico da criação (Mat 23:35). Ora, se Jesus preexistia desde o princípio do mundo como diz o evangelho, e se ele lembrava da sua vida antes de encarnar, certamente ele sabia o que estava dizendo. Entretanto, a mesma ordem sucessiva de aparecimento dos seres é narrada tanto pela Bíblia como pelos cientistas. Apenas a dimensão dos períodos em que apareceram consiste em dias em uma descrição, e milhões de anos em outra como bem ilustra o quadro seguinte: DIA BÍBLICO ERA PERÍODO DURAÇÃO INICIO ANO A.C. Princípio Primordial Ageológico 15.500.000.000 20.000.000.000 Primeiro Arcaica Arquezoico 3.000.000.000 4.500.000.000 Segundo Proterozoico 900.000.000 1.500.000.000 Terceiro Primária Cambriano 100.000.000 600.000.000 Ordoviciano 75.000.000 500.000.000 Siluriano 20.000.000 425.000.000 Quarto Devoniano 60.000.000 405.000.000 Carbonífero 65.000.000 345.000.000 Permiano 50.000.000 280.000.000 Quinto Secundária Trisático 49.000.000 230.000.000 Juriásico 46.000.000 181.000.000 Cretáceo 72.000.000 135.000.000 Sexto Terciária Paleoceano 5.000.000 63.000.000 Eoceno 22.000.000 58.000.000 Oligoceno 11.000.000 36.000.000 Mioceno 12.000.000 25.000.000 Plioceno 12.000.000 13.000.000 Quartenária Pleistoceno 990.000 1.000.000 Pos-dilúvio Quintenária Holoceno 12.000 10.000 Em resumo distinguimos o seguinte baseado neste quadro: 1 - 15.500 milhões de anos desde o princípio ate o primeiro dia da transformação da terra; 2 - 4.500 milhões desde o primeiro dia da formação da terra e criação dos seres até o sétimo dia; 3 - 1 milhão de anos desde o sétimo dia até o dilúvio; 4 - 10 mil anos desde o dilúvio até o ano 1 a.C.. Os métodos de datação dos objetos pelos cientistas baseiam-se de um modo geral na acumulação ou diminuição da quantidade ou proporção de dado material a uma dada velocidade verificada no presente. Por exemplo, verifica-se que a estalactite em uma gruta cresceu 0,5 mm em 10 anos. Em 1.000 anos terá crescido 5 cm. Ora, lá encontram-se colunas de estalactite com 300 cm. Logo, esta gruta existe há 60.000 anos. A velocidade deste evento, crescimento da estalactite, é de 0,05 mm por ano. Para saber quanto tempo em anos durou o acúmulo de massa, basta dividi-lo pela velocidade do evento. Podemos dizer que o acúmulo de eventos define o tempo conforme o método de datação empregado. A proporção variável de carbono não radiativo em relação ao C-14 radiativo, como entre o argônio e o potássio encontrados numa amostra, também são eventos usados para datação. A fixação de datas com o C-14 baseia-se em váriás suposições: 1 - a proporção entre estes dois tipos de dióxido de carbono foi sempre a mesma; 2 - deste a morte do organismo não houve nova absorção de dióxidos da atmosfera; 3 - a velocidade de desintegração dos isótopos foi sempre a mesma em todo passado. Ora, se no passado houve uma maior proteção magnética contra os raios cósmicos, por exemplo por presença de aneis em torno da terra, ou sua maior velocidade de rotação, a estimativa dos tempos desde quando o organismo viveu dará um resultado muito maior. Ora, cessada a absorção biológica de dióxidos da atmosfera, se a amostra tempos depois for invadida de microorganismos como fosse a junção de uma amostra antiga com uma recente, o calculo será bem menor como a média das duas estimativas se fossem feitas separademente para as amostra antiga e recente. Ora, segundo a equação do tempo de Lorentz na Teoria da Relatividade, a velocidade dos procesos químicos, físicos, biológicos e mecânicos é menor nos corpos em movimento com maior velocidade. Sabe-se que o universo está em expansão com velocidade cada vez maior como se todas as estrelas inclusive o sol acompanhado dos seus planetas tivessem partido de um mesmo ponto central há 20 bilhões de anos. Portanto, todos eventos ocorreram mais rapidamente no passado de modo que há 6.000 anos absolutos atrás ocorreram 20 bilhões de anos relativos em 6 dias absolutos. É um caso a pensar. Em conseqüência dos erros que surgem inevitavelmente em indagações desta natureza, as datas estabelecidas pelo carbono radioativo são mencionadas com uma variação de tolerância como 6570 = + 340 anos. O sudário foi encharcado de água ao ser salvo do incêndio em 1532. Neste caso a datação não é a do linho, mas a das bactérias e fungos desenvolvidos após ter sido encharcado de água. Considerando a margem de erro para mais ou menos, esta datação média de 1310 d.C. encontrada é bem próxima da data mencionada do incêndio. Para comprovar este erro, encharque um pano antigo. Depois de seco verifique de tempos em tempos se se restabeleceu a proporção dos dióxidos. Já fizerem isto? Por exemplo, um pano antigo encharcado de água impregnada de microrganismos, fungos e bactérias, tempos depois do ano de sua fabricação, estabelece a mesma proporção entre carbono radiativo e não radiativo da época atual, de modo que a datação fica sendo dos microrganismos acrescentados posteriormente, e não do pano. Foi o que aconteceu com o sudário que envolveu o corpo de Jesus até o instante da sua ressurreição. Todas evidências apontam como uma peça autêntica do primeiro século. Porém como foi enxarcado ao ser salvo de um incêndio na idade média, o teste do C-14 deu como se fosse desta época recente. A velocidade de acumulação é semelhante ao caso do atleta corredor. Ele percorre a distância de 100 metros em 10 segundos. Logo que atinge a faixa de chegada, subitamente ele baixa a velocidade para 1 metro em 1 segundo. Os 100 metros percorridos deste o ponto de partida até o de chegada são como o material acumulado no passado. Ora, supondo que a velocidade do atleta logo depois da faixa de chegada de 1 metro por segundo é a mesma que ele tinha quando percorria os 100 metros, ele teria feito este trajeto não em 10 segundos, mas em 100 segundos. Assim fica parecendo que ele percorreu os 100 metros em um tempo muito maior. Assim também, a duração de milhões de anos dos períodos geológicos dados pelos cientistas, na realidade pode ter sido muito menor. O filme de 20 bilhões de anos da ciência para formação do universo, na realidade foi rodado em 6 dias conforme a Bíblia. Esta discrepância entre o tempo relativo e absoluto correspondentes é considerada na Teoria da Relatividade. Eles ilustram o paradoxo dos relógios com a história fictícia de que alguns astronautas partiram da Terra em uma astronave quase com a velocidade da luz para uma viajem espacial a um planeta de Arcturus, estrela da constelação de Castor, a 33 anos anos de luz da Terra, portanto levando um puco mais de 33 anos para chegar. De volta logo, tornarão à Terra 66 anos depois de a ter deixado. Ora, como a satronave se move a uma grande velocidade em relação à Terra todos os processos cronológicos na astronave serão demorados. Não parecerá à tripulação que a ida tenha durado 33 anos, mas menos de 1 dia, e a chegada à Terra lhes parecerá ter decorrido 1 dia. Porem para o pessoal da Terra passaram-se 66 anos. Ao desembarcarem descobrirão que as esposas, jovens à partida, estão agora velhas, ou o que é pior, muitos já morreram. E verão mais velhos que os pais, os filhos que deixaram criancinhas. Este paradoxo explica-se admitindo que a velocidade dos eventos na terra foi muito mais rápida que na astronave. Esta diferença de tempos definindo a quantidade de eventos em objetos móveis é dada pela equação do tempo de Lorentz: t = tempo no fixo t' = tempo no móvel c = velocidade da luz v = velocidade do móvel Empregando esta fórmula, o tempo no objeto fixo sendo o tempo relativo passado de 20 bilhões de anos desde a criação do universo quando a sua expansão era mais lenta, e o tempo do móvel sendo o tempo absoluto atual de 6 mil anos quando a velocidade expansão está muito maior, a velocidade atual de expansão do universo encontrada é de 299.730 quilômetros por segundo quase igual à da luz. Pela mesma fórmula se considerarmos a idade da terra de 4,5 bilhões de anos como o tempo passado relativo correspondente ao tempo absoluto atual de 6 mil anos, a velocidade de expansão do universo será de 298.798 quilômetros por segundo também quase igual à da luz. Apresentamos esta fórmula apenas para mostrar que até pela ciência atual podemos admitir que o mundo pode ter sido criado há 6 mil anos e não há 20 bilhões de anos, e que a duração do princípio não foi de 15 bilhões de anos, mas foi instantânea, e que desde o aparecimento do homem até o dilúvio não transcorreram 1 milhão de anos, mas apenas 1.656 anos, que os seus 4 períodos glaciares duraram não 250 mil anos cada, mas apenas 400 anos cada. Pelo menos por causa da velocidade dos objetos, a velocidade dos eventos não é constante. O relógio anda mais devagar e o envelhecimento é mais lento no corpo mais veloz. Possivelmente outras causas podem ter aumentado a velocidade dos eventos no passado de modo que pareça ter transcorrido um tempo muito maior que na realidade. A MAÇONARIA Porque ser contra a Maçonaria e não contra outras sociedades? o que é a Maçonaria? É o que veremos. A Maçonaria é uma sociedade como outra qualquer. Há diversos tipos de sociedades. Há os partidos políticos que defendem os interesses de todo o povo. Há os sindicatos que defendem os interesses de uma classe. Há os clubes recreativos. Há as sociedades comerciais. Há as sociedades de caridade. Há as sociedades científicas. Há as sociedades literárias. Há as cooperativas. Há as religiões que recorrem a Deus ou e outros santos. Há as sociedades que cultuam Satanás. Há as quadrilhas de bandidos, de baderneiros, de pichadores. Há as rodas de bebedeiras e boemia, e outros tipos de ajuntamento proposital de pessoas. Todas as pessoas são contra as quadrilhas de bandidos porque são uma ameaça contra os justos interesses dos outros. E a quadrilha de bandidos é contra todos que são contra as suas malignas intenções. Porque teríamos de ser contra a Maçonaria? Só quem não conhece a Maçonaria é contra ela, ou porque acredita em mentiras contra ela, ou porque a Maçonaria é a favor da liberdade de pensamentos, é a favor do direito de propriedade, é a favor do trabalho livre, é a favor da liberdade de religião, é a favor dos interesses da maioria do povo, ou porque ela é contra a usurpação do domínio político, é contra as fraudes, é contra a censura prévia, é contra as mentiras piedosas das religiões, e outros objetivos. Falar contra a Maçonaria é uma prova de que o opositor é mal intencionado, injusto e sem comunhão com Deus, pois a Maçonaria glorifica Deus, o Único Todo-Poderoso Criador do Universo, a quem chamam de Grande Arquiteto do Universo, (G.A.D.U.). O símbolo da maçonaria, o Esquadro e o Compasso entrelaçados com a letra G no centro, representa a sua aspiração máxima: a Lei (o esquadro) e a Justiça (o compasso) de Deus (a letra G) sobre todos os homens. A Maçonaria é uma sociedade filantrópica e cultural de livre pensadores. O ingresso nesta instituição é uma sorte e um privilégio concedido somente por algum amigo maçon, se o candidato for julgado digno, livre, sensível ao bem, crente em Deus, pelo proponente, por três sindicantes, também por todos os membros da Loja e visitantes de outras Lojas, em reunião para o escrutíneo sobre as condições do candidato segundo relatório dos sindicantes, notícias, e certidões dos cartórios, e ainda depois se for aprovado em uma cerimônia secreta de iniciação perante todos, em que finalmente faz solene juramento perante Deus sob pena da maldição divina, de não revelar os segredos da Maçonaria, de ajudar a todos de preferência o maçon, e de promover a justiça e o bem público praticados pelo governo. E este voto é válido como diz Deus na Bíblia: "Quando um homem fizer voto a Deus, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu de sua boca, fará" (Num 30:2). Por isto é considerada sociedade sigilosa, e não secreta, porque a sede de suas reuniões é conhecida de todos. Os seus segredos consistem de gestos e palavras sagradas, isto é separadas, para comprovar a autenticidade maçônica de um a outro maçom, muito útil na antigüidade quando não havia carteirinhas de identidade. Hoje continua o mesmo costume por força do juramento tradicional e como disciplina para treinamento do auto-controle da palavra. Estas palavras são nomes hebraicos de anjo comum ou vingador, de pessoas ou lugares, de qualidades ou ações, citados na Bíblia, e variam em cada grau da carreira do maçom. Por causa de algum nome próprio de anjo castigador usado como senha em algum grau que nem é praticado atualmente, acham que os maçons são adoradores de demônios. Para quem quer acusar, qualquer mera semelhança ajeitada é suficiente. Mas a Maçonaria não é religião, porque não impõe dogmas e aceita membros de qualquer religião. A única crença exigida é em Deus, pois quem muito fala, muito erra. Não ensina todas as verdades, mas pelo menos não ensina erros. Porem é religiosa de certa forma, porque os maçons glorificam e rogam a Deus em suas reuniões. Se a maçonaria não se propõe ser religião, pelo menos é um bom começo para que o adepto encontre por si mesmo a verdadeira. Quando o candidato é aceito, ele começa no grau de Aprendiz, e depois de alguns meses de assiduidade e estudo é promovido a Companheiro, e finalmente a Mestre. Os trinta graus seguintes até o 33º, o último, são extensões do grau de Mestre. No grau 18º são revelados todos os elementos do cristianismo primitivo. Os maçons encontram neste grau, a única e suficiente verdade que liberta da condenação e leva a Deus, "Jesus Nazareno Rei dos Judeus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Dadas estas características, poder-se-ia considerar a Maçonaria uma seita evangélica desde os primeiros séculos, antes da Reforma de Lutero em 1517, quando esta palavra nas igrejas estava perdida. Os maçons que entendiam a mensagem deste grau, se tornavam pois evangélicos secretos. A Maçonaria já existia há mais de mil anos antes de Cristo. No princípio era "empresas ambulantes de construção". Todos os seus membros eram pedreiros. O vocábulo "maçom " vem do radical germânico "makon" que significa "fazer" o que deu o atual alemão "machen", "maçon " em francês, e "mason" em inglês. Eram adoradores do Deus Demiurgo (Criador) simbolizado pelo sol, chamado Dionísio pelos gregos, e Osíres pelos egípcios. Conforme o mito, estes deuses teriam nascido no monte Sinai, onde Moisés recebeu de Deus os seus Dez Mandamentos, claro indício de serem símbolos de Deus. Os maçons eram "dionisianos", mas nem todos dionisianos eram maçons. Nesta mitologia o nascimento, morte, ressureição de Dionísio ou Osires simbolizando o sol, eram ensinamentos sobre as estações do ano. O sol não era Deus, mas apenas o Seu símbolo. Demiurgo significa Criador. Portanto os maçons nunca foram idólatras, e sim puros teistas. A simbologia era o seu método de ensino. O historiador judeu Flávio Josefo, do primeiro século, fala que uma sociedade secreta de asiáticos foi encarregada da construção do Templo. Segundo a Bíblia, Salomão no ano 1037 a.C. contratou o fenício Adon Hiram (Senhor Hiram) para dirigir esta obra (I Reis 5:14, 7:13-14). Terminada a tarefa, estes construtores, incluíram na sua simbologia elementos do Templo, o nome hebraico de Deus e lendas referentes a construção do Templo conservadas até hoje na Maçonaria, e se espalharam pelo mundo continuando o seu ofício de construir e conservar edifícios. Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, enviou mensageiros a todos países para contratar alguma empresa que fosse mais útil para Roma. E no ano 714 a.C. uma corporação destes construtores se estabeleceu em Roma, sendo denominada "colegiae fabrorum". Desde então cada legião romana levava o seu "colegiae fabrorum" para construir suas fortificações em tempo de guerra, e templos e edifícios em tempo de paz. Assim núcleos desta corporação se espalharam pela Europa até a Inglaterra, regiões conquistadas pelas legiões romanas. Foram abolidos pelo Senado romano no ano 80 a.C. restaurados 20 anos mais tarde, e finalmente proibidos no ano 378 d.C. pelo imperador Teodósio, assim como todas outras sociedades religiosas, obrigando a todos fazerem parte somente da Igreja. Dai em diante a Maçonaria passou a se reunir secretamente quando necessário. No ano 1878 foi descoberto nas escavações da cidade de Pompéia, na Itália, soterrada pelas cinzas do vulcão Vesúvio desde a sua erupção no ano 79, um edifício ornamentado no interior e exterior com os mesmos símbolos maçônicos adotados ainda hoje: as duas colunas do Templo de Salomão, os dois triângulos entrelaçados, o nível, o prumo, o compasso e o esquadro, o pavimento mosaico, e outros, caracterizando um local de reunião de algum "colegiae fabrorum". Posteriormente soldados passaram a ser aceitos também nesta sociedade por honra e não para trabalharem como pedreiros. Finalmente até civis obtiveram este privilégio, desde que fossem "livres", isto é, "não escravos". Este costume continuou de tal modo que no século XVIII os núcleos desta corporação já eram constituídos somente de "aceitos não pedreiros", conservando pela tradição a mesma simbologia e a não admissão de mulheres, porque o trabalho de pedreiro era praticado somente por homens. Estes grupos de maçons são chamados de "Loja", e o local onde se reunem é denominado de "Templo", decorado com as colunas Boaz e Jaquim (I Reis 7:21) junto a porta de entrada no lado de dentro para lembrar que "foi a Maçonaria que construiu o Templo de Salomão" entre 1034 e 1030 antes de Cristo. Destacamentos de obreiros de uma Loja fundavam em locais distantes outras Lojas filiais. Entretanto as Lojas eram independentes até 1717, quando quatro Lojas de Londres que se reuniam respectivamente na Adega do Ganso, na Adega da Coroa, na Taberna Macieira, na Taberna Copo Grande, cada uma aproximadamente com quinze membros, formaram uma federação sob a Direção de um Grão-Mestre e seus secretários gerais constituindo a Grande Loja, ou o Grande Oriente em outros países. Em 1723 foi impressa a sua Constituição elaborada pelo Dr. Anderson, pastor presbiteriano, baseado nas antigas constituições góticas. Desde então a Maçonaria em todas as Nações se baseia nestes moldes respeitando os "25 landmarks" (características comuns fundamentais), embora admitindo a diversidade de ritos, tais como o Rito Brasileiro, o Adoniramita, o Moderno, o de York, o Escocês, e outros. É evidente que todos os 33 graus não existiram sempre. Foram agregados aos três fundamentais ao longo de sua história, tais como o grau 18º referente a Jesus Cristo, e o 30º em memória de Jacques de Molay, último Grão Mestre dos Cavaleiros Templários, morto com a aprovação do Papa Clemente V na fogueira no dia 19 de Março de 1314 em Paris, acusado falsamente de heresias pela Inquisição conforme vontade do rei Felipe, o Belo, para apossar-se das riquezas da Ordem. Assim resumidamente é a Maçonaria e a sua história. OS JUDEUS É evidente que Deus escolhera Abraão para formar um povo para o bem de toda a humanidade, e não para o bem exclusivo deste povo ao lhe dizer: "em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:3). E o melhor que o povo de Israel, neto de Abraão, nos concedeu, foram a Bíblia e Jesus Cristo. Os judeus são descendentes de Judá e Benjamim, dois dos doze filhos de Israel, antes chamado Jacó. As outras dez tribos se dispersaram e fundiram com os gentios. Mas Deus sabe quem são atualmente todos os descendentes de Israel. Ha muitos judeus que reconhecem Jesus como o Messias, denominados por isto de "messiânicos", mas que continuam no judaísmo. Os outros o rejeitam por ignorância, porque pensam que sendo IEUÁ o seu único Deus, seria politeísmo até citar o nome de Jesus, um outro deus de outra religião, ou porque pensam que Jesus foi um impostor de messias desmascarado pelo seu fracasso. Mas sendo eles honestos, amigos da verdade, engrossarão cada vez mais as fileiras dos messiânicos sem perderem a sua identidade. Os judeus de hoje não respondem pela crucificação de Jesus Cristo, porque não são descendentes daqueles que o condenaram. São descendentes dos que não conheceram Jesus e a sua doutrina. Se pudéssemos contar os descendentes dos judeus que aceitaram Jesus Cristo, eles formariam um povo não distinguido bem mais numeroso que estes remanescentes à parte, já que se incluíram com os gentios na cristandade, podendo alguns convertidos mais recentemente serem reconhecidos pelos sobrenomes em diversos idiomas, tirados dos nomes de árvores tais como Pereira, Lima, Oliveira, Nogueira, Castanheira, Parreira e outros, ou de animais como Carneiro, Cordeiro, Leão, Lobo e outros, ou de lugares como Costa, Baía, Rios, Ribeiro, Paris e outros. Aqueles judeus que participaram da condenação de Jesus Cristo disseram para eximir o governador Pôncio Pilatos da responsabilidade: "O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mateus 27:25). Porém Deus disse que visita a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração (Êxodo 20:5). E o profeta rei Davi completou a respeito destes ímpios que condenaram Jesus: "A descendência dos ímpios será desarraigada" (Salmo 37:28). Portanto estes injustos mesmo tendo contribuído sem saber para missão de Jesus como vítima vicária para o pagamento dos pecados receberam a condenação de não deixarem descendentes da quinta geração em diante além de outros castigos. O pior deles foi a destruição de Jerusalém no ano 70, já predita 40 anos antes por Jesus no Domingo da semana em que foi crucificado antes da sua entrada triunfal em Jerusalém montado num burrinho sem arreios, tendo dito antes de chegar ao ver a cidade ao longe: "Ah! se tu reconhecesses ao menos neste teu dia, o que te pode trazer a paz. Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti em que os teus inimigos te cercarão de trincheira, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, e te derribarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem; e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois não reconheceste o tempo da sua visitação" (Lucas 19:41-44). Jesus completara a previsão advertindo aos seus discípulos: "Porem, quando vires Jerusalém, cercada de exércitos, sabei que já é chegada a sua assolação. Então os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; e os que estiverem no meio dela, saiam; e os que estiverem nos campos, não entrem nela. Porque dias de vinganças são estes, para que se cumpram todas as cousas que estão escritas" (Lucas 21:20-22). E ainda lhes disse: "Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno, nem no Sábado" (Mateus 24:20) prevendo que a oportunidade de fugirem não seria no inverno nem no Sábado. Tudo começou no verão do ano 66 quando o procurador romano Géssio Floro manda crucificar alguns judeus em Jerusalém, mas uma rebelião o obriga a abandonar a cidade, e distúrbios se alastram por todo o país. Em Setembro deste mesmo ano, Céstio Galo, governador da Síria ataca Jerusalém, e depois de ter minado um dos muros do Templo manda suspender o ataque, e retira-se da cidade sem que houvesse razão nenhuma para isso, sendo perseguido por forças da cidade, dia 6 de Outubro, quarta-feira em nosso calendário e dia 8 no calendário juliano. Neste mesmo dia os discípulos lembrando da recomendação de Jesus fugiram de Jerusalém e de toda Judéia e foram para alem do rio Jordão. No ano 67, Vespasiano à frente de 60.000 homens e com o seu filho Tito reconquista a Galiléia e o governo rebelde é feito prisioneiro. Em 68 ocupa a planície marítima, o vale de Jordão, arruina o mosteiro de Qumrã. Em 69 submete o resto da Judéia. Simão Bargiora judeu e os seus sicários se mantêm em Jerusalém, outros em Herodion, Massada, e Maqueronte. Vespasiano volta para Roma para ser feito imperador, e confia a Tito o cerco de Jerusalém. Em 13 de Abril do ano 70, Domingo, dia da Páscoa, a cidade cheia de peregrinos, Tito ataca a cidade com 4 legiões (6 mil homens cada). Há cerco e fome. Devoram-se os cadavres. Em 5 de Agosto, 10º dia do 5º mês, tomada do átrio interior, o templo é incendiado, no mesmo dia em que Nabucodonozor incendiou o primeiro templo no ano 607 a.C., cessam os sacrifícios. Mais de um milhão e cem mil judeus pereceram, e 97 mil vendidos como escravos. Em Cesaréa na Síria mais de dois mil e quinhentos judeus foram mortos por si mesmos obrigados a lutarem entre si nos jogos de gladiadores. Outros foram preservados para o triunfo em Roma. Nenhum discípulo de Jesus Cristo pereceu, porque acreditaram na sua profecia e obedeceram. No verão do ano 71, realizou-se a solenidade da marcha triunfal de Vespasiano e Tito em Roma com os despojos do Templo, gravados no Arco de Triunfo de Tito conforme desenho abaixo, e a execução de Simão Bargiora. Outros massacres sucederam-se por outros comandantes romanos como na conquista de Herodion, e Maqueronte, com exceção de Massada, onde na Páscoa do ano 73 Eleazar e todos os companheiros preferiram se degolarem uns aos outros a se renderem. Isto tudo aconteceu na geração do tempo de Cristo e início da primeira geração depois da sua crucificação. Como o castigo atingiria até a quarta geração, os atuais judeus não têm sobre as suas cabeças a maldição que aqueles judeus apelaram para si e os seus filhos. Os atuais judeus tem sofrido perseguições não por causa disso. Mas por causa da maldade e inveja do mundo, porque são um povo criado por Deus, porque a sua religião sem os sacrifícios no Templo em que confiavam, e sem confiança no sacrifício de Jesus Cristo tem sido ineficaz para pagar os pecados para que Deus possa protege-los diretamente.