5 de mai. de 2008

CICLONE NARGIS - O DESTRUIDOR...



Mianmá está localizada no sudeste asiático
06/05 -






Ciclone "Nargis" já deixou mais de 22,5 mil mortos em Mianmá,41 mil estão desaparecidos

06/05 -


Yangun (Mianmá) - A televisão estatal de Mianmá (antiga Birmânia) elevou hoje para mais de 15 mil o número de mortos pelo ciclone tropical "Nargis", que assolou no sábado o sul do país e deixou ainda dezenas de milhares de deslocados e cidades inteiras isoladas.


Pelo menos 10 mil pessoas perderam a vida e cerca de três mil estão desaparecidas apenas em Ayeyarwady, a região mais devastada.

No sábado passado, as autoridades declararam estado de emergência nas regiões de Yangun, Pegu e Irrawaddy, e nos estados Karen e Mon.

A Junta Militar - que mantém tensas relações com os Estados Unidos, a União Européia (UE) e outros Governos, por conta das pressões que recebe para a realização de reformas democráticas - aceitou o auxílio humanitário que essas nações ofereceram.

No entanto, 800 toneladas de arroz continuam paradas nos armazéns do Programa de Alimentos das Nações Unidas, à espera do sinal verde das autoridades para que sejam distribuídas.

Também está prevista para hoje a chegada da primeira carga de alimentos, medicamentos e outros materiais de emergência procedente da vizinha Tailândia, um dos principais parceiros do regime militar.

A população nas regiões afetadas vive há três dias sem provisão de água e de eletricidade, e os preços dos artigos básicos dispararam devido à escassez e à especulação.

Yangun, a antiga capital e a maior cidade do país com cerca de cinco milhões de habitantes, parece ter sido um campo de batalha, segundo testemunhas.

Milhares de árvores derrubadas pelos fortes ventos, que atingiram uma velocidade superior a 190 km/h, atrapalham a passagem nas ruas.

As comunicações, em particular com o exterior, funcionam precariamente, e a rede de internet permanece cortada desde a sexta-feira.

As filas de automóveis que aguardavam para reabastecer nas estações de serviços são intermináveis e contribuem para piorar o monumental engarrafamento.

O aeroporto de Yangun reabriu na segunda-feira com um gerador "que só estará em funcionamento por cinco ou seis horas", segundo um funcionário local.

A Cruz Vermelha começou a distribuir ajudas básicas entre os milhares de desabrigados, como plásticos para cobrir os telhados arrancados pelo ciclone, ou pastilhas para tornar a água potável, além de cobertores e roupa.

Em meio este panorama, o regime militar mantém seu plano de realizar um plebiscito nacional em 10 de maio para aprovar a minuta constitucional, na qual trabalhou desde 1993, sem contar com a oposição democrática.




YANGON (Reuters) - O violento ciclone no delta do Irrawaddy, em Mianmar, provocou uma gigantesca onda que deixou as pessoas sem ter para onde fugir, matando pelo menos 22,5 mil e deixando 41 mil desaparecidos, disseram autoridades na terça-feira.

"Mais mortes foram causadas pelo maremoto do que pela tempestade propriamente dita", disse o ministro de Auxílio e Recolocação, Maung Maung Swe, em entrevista coletiva na devastada Yangon, antiga capital do país, onde já começa a faltar água e comida.

"A onda tinha até 3,5 metros de altura e inundou metade das casas em aldeias baixas", disse ele, oferecendo a primeira descrição detalhada do ciclone do fim de semana. "(Os moradores) não tinham para onde fugir."

Foi o pior ciclone na Ásia desde 1991, quando 143 mil pessoas morreram em Bangladesh.



Por causa do desastre, a Junta Militar decidiu adiar para 24 de maio um referendo constitucional nas áreas mais atingidas de Yangon e do vasto delta do Irrawady. De acordo com a TV estatal, no resto do país o referendo está mantido para o dia 10.



ARROZ

O governo de Mianmar, que há 50 anos era o maior exportador mundial de arroz, disse ter estoques suficientes do cereal para alimentar a população, apesar dos estragos nos armazéns do delta.


Fontes da ONU dizem que centenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas por causa dos ventos de até 190 quilômetros por hora e do maremoto subseqüente.

Junta Militar enviou três navios com comida à região do delta. Quase metade dos 53 milhões de birmaneses vive nos cinco Estados atingidos pela tragédia.

Uma lista de mortos e desaparecidos em cada cidade, cita 14.859 vítimas fatais no delta do Irrawady e 59 na Grande Yangon, a maior cidade do país, com 5 milhões de habitantes. Quatro dias depois do ciclone, a antiga Rangum continua sem eletricidade, e os moradores fazem fila para comprar água engarrafada

Os preços dos alimentos, dos combustíveis e dos materiais de construção dispararam. Velas e pilhas se esgotaram na maioria das lojas. Um ovo custa três vezes mais do que custava na sexta-feira.


AMIGOS OQUE ESTA ACONTECENDO COM NOSSO PLANETA? SERA QUE NINGUÉM FARA NADA? SERA POSSIVEL EVITARMOS A DESTRUIÇÃO DO MESMO??


4 de mai. de 2008

CICLONES..O BRASIL ESTA PREPARADO??


Os municípios de Ermo, Jacinto Machado, Paulo Lopes e Arroio Silva, no Estado de Santa Catarina, estão em situação de emergência por conta do temporal que atingiu o Estado na madrugada deste domingo, conforme informações do Departamento Estadual de Defesa Civil do Estado. Na última sexta-feira, um ciclone extratropical atingiu o Sul do país deixando dois mortos e mais de 25 mil desabrigados.


Ainda segundo a Defesa Civil, a cidade catarinense mais atingida é Ermo, onde 40 famílias estão desabrigadas e foram encaminhadas ao prédio da prefeitura. Em Jacinto Machado, algumas famílias estão desalojadas e foram levadas a casas de parentes. Já os moradores dos outros dois municípios afetados sofrem com os alagamentos, as inundações e a destruição causados pelas chuvas, mas não há desabrigados nem desalojados. Outras 27 cidades foram atingidas no Estado, porém a situação delas é um pouco menos caótica.

No Rio Grande do Sul, o Estado mais prejudicado, duas pessoas morreram e mais de 25 mil estão desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil estadual. O município de Guaíba é um dos mais atingidos, apesar de a Defesa Civil não informar quantas pessoas foram afetadas. Já em Porto Alegre, mais de 1,5 mil pessoas estão desalojadas e foram acolhidas na casa de parentes e amigos. Cerca de 350 pessoas foram encaminhadas a abrigos da prefeitura.

Contudo, segundo a Defesa Civil, ainda não há cidades em situação de emergência. No litoral do Estado, os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Caraá e Itati são os mais afetados. Na zona sul Restinga, Belém Novo, Belém Velho, Ponta Grossa e Lami, foram os bairros mais prejudicados. Já na zona norte, Sarandi e o Porto Seco são os bairros mais atingidos.

Ondas gigantes no Rio Grande do Sul

Ondas de 2,5 a 4 metros de altura atingem o litoral brasileiro do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro neste domingo. O 5º Distrito Naval da Marinha divulgou dois alertas de ressaca, resultado do ciclone com ventos de até 100 quilômetros por hora que atingiu o Sul do País na sexta-feira.

O mar fica agitado, com ondas de 3 a 4 metros do Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, até o Cabo Santa Marta, em Santa Catarina. Do Cabo de Santa Marta até Cabo Frio, no Rio de Janeiro, as ondas têm de 2,5 a 3,5 metros. A previsão da marinha é de que a ressaca dure até as 9 horas de desta segunda-feira.

A Marinha recomenda restrição de navegações na região. Desde a passagem do ciclone até o meio dia de hoje, não havia registros de acidentes ou desaparecimento de embarcações na área.

Mortes

Neste sábado, o temporal com forte chuva e rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora provocou a morte de um motorista e de uma idosa de aproximadamente 80 anos, de acordo com o jornal "Zero Hora". A idosa morreu em uma residência invadida pela água na Estrada do Espigão, no Lami, Região Metropolitana de Porto Alegre. A causa da morte ainda é desconhecida.

O caminhoneiro José André Pinheiro Parnechi, de 36 anos, também morreu em decorrência do temporal em Serafina Correa, na Serra do RS. Ele desceu de seu veículo para ajudar outros motoristas a remover galhos da RS-129. Quando estava na pista foi atingido por outra árvore, derrubada por nova rajada de vento, e não resistiu aos ferimentos.