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16 de jun. de 2007
IRAQUE --MAIS MORTES DE INOCENTES
16 de junho de 2007 - 16:23
Corpos de equipe de tae kwon do são encontrados no Iraque
Detidos em maio de 2006, os 13 lutadores participariam de um curso na Jordânia
Wissam Mohammed, da Reuters
EFE
Lutadores são velados no Iraque; corpos foram encontrados no deserto
BAGDÁ - Os corpos em decomposição de pelo menos 13 lutadores de tae kwon do foram localizados no deserto após mais de um ano desde o seqüestro em uma área dominada pela Al-Qaeda. A informação é de autoridades iraquianas e familiares das vítimas.
Os corpos estavam em uma vala no deserto, a cerca de 100 quolômetros de Ramadi, uma das áreas mais violentas do Iraque. Todas as vítimas foram, aparentemente, baleadas, segundo fontes médicas.
Familiares em prantos reuniram-se no Hospital Imam Ali, em Bagdá, para fazer a identificação dos corpos, encontrados na quinta-feira.
Imagens televisivas da Reuters mostravam um amontoado de crânios, alguns com tufos de cabelo preto, e outros ossos dentro de uma bolsa branca. Os parentes remexiam objetos, como camisetas sujas, calças e sandálias, num corredor do hospital.
"Esses jovens honraram o nome do Iraque... esses inocentes foram mortos sem nenhuma razão e são mártires", afirmou Juan Muhawi, de 60 anos, pai de uma das vítimas.
Seqüestro
Quinze lutadores de tae kwon do foram seqüestrados em maio de 2006 enquanto viajavam de ônibus pelo deserto de Anbar a caminho da Jordânia, onde participariam de um curso.
O diretor do hospital, Qasim al-Mudalal, afirmou à Reuters que foram recuperados restos mortais que podem pertencer aos últimos dois membros da equipe.
"Eles foram mortos assim que foram sequestrados. Foram mortos e deixados no deserto", afirmou Hameed al-Hai´es, chefe de um grupo sunita que combate a Al Qaeda em Anbar.
O chefe do comitê olímpico iraquiano, Bashar Mustafa, declarou três dias de luto e ordenou que a seleção de futebol usasse braçadeiras pretas no jogo contra o Irã, neste sábado, em Amã, na Jordânia.
Milhares de iraquianos têm sido seqüestrados no conflito entre sunitas e xiitas. Atletas são alvos freqüentes, principalmente de grupos islâmicos que consideram o esporte contrário aos valores religiosos.
Em julho de 2006, o então presidente do comitê olímpico iraquiano e cerca de 30 outras autoridades esportivas foram seqüestradas. A maioria ainda não foi localizada.
TERREMOTO NAS ILHAS SALOMÃO.
16 de junho de 2007 -
Terremoto de 5,7 graus atinge Ilhas Salomão
Não há informações sobre danos nem alerta de formação de tsunami
EFE
SYDNEY - Um tremor de 5,7 graus na escala aberta de Richter atingiu neste sábado, 16, as Ilhas Salomão, mas não há informações sobre danos nem alerta de formação de tsunami.
O terremoto foi registrado à 1h24 (de Brasília). O epicentro se localizou 125 quilômetros ao sul da ilha de Bougainville, a cerca de 56 quilômetros de profundidade, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unido.
Um terremoto de 8 graus na escala Richter, que originou um tsunami nas Ilhas Salomão no dia 2 de abril, deixou 52 mortos e milhares de desabrigados.
Terremoto de 5,7 graus atinge Ilhas Salomão
Não há informações sobre danos nem alerta de formação de tsunami
EFE
SYDNEY - Um tremor de 5,7 graus na escala aberta de Richter atingiu neste sábado, 16, as Ilhas Salomão, mas não há informações sobre danos nem alerta de formação de tsunami.
O terremoto foi registrado à 1h24 (de Brasília). O epicentro se localizou 125 quilômetros ao sul da ilha de Bougainville, a cerca de 56 quilômetros de profundidade, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unido.
Um terremoto de 8 graus na escala Richter, que originou um tsunami nas Ilhas Salomão no dia 2 de abril, deixou 52 mortos e milhares de desabrigados.
CRIME X VENDA DE ORGÃOS..
QUE FALTA ACONTECER ??
Cidade da Guatemala lincha mulher suspeita de matar menina
Garota, cujo corpo foi mutilado, teria sido seqüestrada para ter seus órgãos vendidos
Daniel LeClair, da Reuters
CAMOTAN, Guatemala - Milhares de guatemaltecos enraivecidos espancaram uma mulher até a morte e atearam fogo em outra suspeitando que elas tenham matado uma menina para roubar e comercializar órgãos, informou a polícia neste sábado, 16.
Mishel Diaz desapareceu de casa em Camotan, cidade perto da fronteira com Honduras, na quinta-feira, e o corpo mutilado da menina de nove anos foi encontrado no dia seguinte, em um caminho abandonado.
O braço dela havia sido decepado, os olhos arrancados e o corpo retalhado. A pele do peito tinha sido removida como se tivesse havido uma tentativa de arrancar o coração e os rins, informou o chefe de polícia Enrique Lemus.
Uma multidão foi de casa em casa procurando por três mulheres que acreditavam que tivessem cometido o crime.
"Alguns vizinhos disseram ter visto uma mulher sequestrar a menina. Foi assim que chegaram à conclusão de que essas mulheres eram as culpadas", disse Lemus. "Então, pelo menos 2.000 pessoas foram atrás delas. Foi a cidade inteira."
Marciana Recinos, 24 anos, foi espancada até à morte na praça da cidade. A polícia conseguiu resgatar as outras duas mulheres, mas não antes de a população jogar gasolina e colocar fogo em uma delas, que agora se recupera no hospital. A terceira está detida.
Cidade da Guatemala lincha mulher suspeita de matar menina
Garota, cujo corpo foi mutilado, teria sido seqüestrada para ter seus órgãos vendidos
Daniel LeClair, da Reuters
CAMOTAN, Guatemala - Milhares de guatemaltecos enraivecidos espancaram uma mulher até a morte e atearam fogo em outra suspeitando que elas tenham matado uma menina para roubar e comercializar órgãos, informou a polícia neste sábado, 16.
Mishel Diaz desapareceu de casa em Camotan, cidade perto da fronteira com Honduras, na quinta-feira, e o corpo mutilado da menina de nove anos foi encontrado no dia seguinte, em um caminho abandonado.
O braço dela havia sido decepado, os olhos arrancados e o corpo retalhado. A pele do peito tinha sido removida como se tivesse havido uma tentativa de arrancar o coração e os rins, informou o chefe de polícia Enrique Lemus.
Uma multidão foi de casa em casa procurando por três mulheres que acreditavam que tivessem cometido o crime.
"Alguns vizinhos disseram ter visto uma mulher sequestrar a menina. Foi assim que chegaram à conclusão de que essas mulheres eram as culpadas", disse Lemus. "Então, pelo menos 2.000 pessoas foram atrás delas. Foi a cidade inteira."
Marciana Recinos, 24 anos, foi espancada até à morte na praça da cidade. A polícia conseguiu resgatar as outras duas mulheres, mas não antes de a população jogar gasolina e colocar fogo em uma delas, que agora se recupera no hospital. A terceira está detida.
10 de jun. de 2007
AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL..
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Sinônimos e Nomes Populares:
AVC, Derrame cerebral.
O que é?
O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início podendo progredir ao longo do tempo.
O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).
Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:
O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos.
No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais.
Como se desenvolve ou se adquire?
Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
O que se sente?
Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo: isquêmico? hemorrágico? Sua localização, idade, fatores adjacentes.
Fraqueza:
O início agudo de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma pequena e específica área. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida.
Distúrbios Visuais:
A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).
Perda sensitiva:
A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjetiva.
Linguagem e fala (afasia):
É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse.
Convulsões:
Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.
Como o médico faz o diagnóstico?
A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises sangüíneas e estudos de imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância nuclear magnética). Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem ser feitos.
Como se trata e como se previne?
Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.
O tratamento inclui a identificação e controle dos fatores de risco, o uso de terapia antitrombótica (contra a coagulação do sangue) e endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida em alguns casos selecionados. A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.
O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado em ambiente hospitalar.
O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e tem papel importante na recuperação funcional do paciente.
As medidas iniciais para o acidente vascular hemorrágico são semelhantes, devendo-se obter leito em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para o rigoroso controle da pressão. Em alguns casos a cirurgia é mandatória com o objetivo de se tentar a retirada do coágulo e fazer o controle da pressão intracraniana.
TEMPESTADES FATAIS NA ÁSIA
Tempestades matam 38 e afetam 4 milhões na China
As tempestades e inundações que afetam o sul da China há quatro dias e deixaram pelo menos 38 mortos e quatro milhões de desabrigados fizeram com que metade das regiões e províncias chinesas decretasse "estado de alerta".
Mais de 300 mil pessoas perderam seus lares ou tiveram que ser retiradas de suas casas, segundo informações publicadas hoje pela agência estatal Xinhua.
Uma das regiões mais afetadas é a província de Cantão (sul), onde 14 pessoas morreram, 29 ficaram feridas, quatro foram dadas como desaparecidas e 20 mil tiveram que sair de casa devido às inundações e deslizamentos de terra nas localidades de Heyuan, Shaoguan, Meizhou, Shanwei e Qingyuan.
Em Cantão, as chuvas e enchentes destruíram 3.100 casas, danificaram 26 mil hectares de plantações, causaram perdas de US$ 35 milhões e deixaram um saldo de 1,2 milhão de desabrigados.
Como ocorre todos os anos nessa província, a ferrovia local foi gravemente afetada, especialmente no trajeto entre as cidades de Meizhou e Shantou, o que obrigou a empresa responsável pelo sistema a oferecer ônibus extras para os 1.1 mil viajantes que não puderam usar o trem.
Na vizinha região autônoma de Guangxi, a oeste de Cantão, 13 pessoas morreram e uma foi dada como desaparecida em virtude das fortes chuvas, registradas especialmente nas localidades de Liuzhou, Hechi, Baise e na cidade turística de Guilin, famosa por suas grutas e cavernas.
Ainda em Guangxi, 8.7 mil imóveis ficaram destruídos e 1,7 milhão de pessoas foram afetadas de alguma forma pelas tempestades e inundações, das quais 103 mil tiveram que deixar suas casas.
Além disso, pelo menos 29 açudes da região sofreram danos e 59 fábricas locais tiveram que suspender suas atividades, segundo a agência Xinhua.
Ontem, foi divulgado que 11 pessoas morreram e mais de 158 mil pessoas ficaram sem casa devido às inundações em outras províncias do sul do país (Hunan e Sichuan) e na região noroeste de Xinjiang.
Em Hunan, onde as tempestades já duram quatro dias, as autoridades calculam que há um milhão de desabrigados. Já na capital da província, existe o risco de transbordamento do rio Xiangjiang, um afluente do Yang Tsé.
As águas desse curso d'água alcançaram seu maior nível em 20 anos, razão pela qual as autoridades entraram em alerta máximo depois da previsão de pelo menos outras duas tempestades nos próximos quatro dias. A província de Hunan foi a primeira para qual a Cruz Vermelha enviou cobertores, desinfetantes e outros artigos de primeira necessidade para dos desabrigados.
A cada verão, milhares de pessoas morrem na China em função de desastres naturais, sobretudo tufões e inundações na bacia do Yang Tsé e em outras regiões do sul. Segundo o Ministério de Assuntos Civis, em 2006, 3.186 pessoas morreram devido a esses desastres naturais, 28,7% a mais que no ano anterior.
No ano passado, as províncias mais afetadas foram as do sudeste do país, região pela qual entram os tufões do Pacífico Ocidental, os quais, em 2006, foram mais freqüentes que em temporadas anteriores.
Especialistas admitem que o aquecimento global e a conseqüente mudança climática são responsáveis pelo aumento no número de desastres naturais em países como a China (segundo maior emissor de poluentes à atmosfera do planeta, depois dos Estados Unidos).
As piores inundações no país nas últimas décadas ocorreram em 1998, quando o aumento nos níveis de rios como o Yang Tsé e o Songhua (nordeste) deixaram mais de quatro mil mortos.
As tempestades e inundações que afetam o sul da China há quatro dias e deixaram pelo menos 38 mortos e quatro milhões de desabrigados fizeram com que metade das regiões e províncias chinesas decretasse "estado de alerta".
Mais de 300 mil pessoas perderam seus lares ou tiveram que ser retiradas de suas casas, segundo informações publicadas hoje pela agência estatal Xinhua.
Uma das regiões mais afetadas é a província de Cantão (sul), onde 14 pessoas morreram, 29 ficaram feridas, quatro foram dadas como desaparecidas e 20 mil tiveram que sair de casa devido às inundações e deslizamentos de terra nas localidades de Heyuan, Shaoguan, Meizhou, Shanwei e Qingyuan.
Em Cantão, as chuvas e enchentes destruíram 3.100 casas, danificaram 26 mil hectares de plantações, causaram perdas de US$ 35 milhões e deixaram um saldo de 1,2 milhão de desabrigados.
Como ocorre todos os anos nessa província, a ferrovia local foi gravemente afetada, especialmente no trajeto entre as cidades de Meizhou e Shantou, o que obrigou a empresa responsável pelo sistema a oferecer ônibus extras para os 1.1 mil viajantes que não puderam usar o trem.
Na vizinha região autônoma de Guangxi, a oeste de Cantão, 13 pessoas morreram e uma foi dada como desaparecida em virtude das fortes chuvas, registradas especialmente nas localidades de Liuzhou, Hechi, Baise e na cidade turística de Guilin, famosa por suas grutas e cavernas.
Ainda em Guangxi, 8.7 mil imóveis ficaram destruídos e 1,7 milhão de pessoas foram afetadas de alguma forma pelas tempestades e inundações, das quais 103 mil tiveram que deixar suas casas.
Além disso, pelo menos 29 açudes da região sofreram danos e 59 fábricas locais tiveram que suspender suas atividades, segundo a agência Xinhua.
Ontem, foi divulgado que 11 pessoas morreram e mais de 158 mil pessoas ficaram sem casa devido às inundações em outras províncias do sul do país (Hunan e Sichuan) e na região noroeste de Xinjiang.
Em Hunan, onde as tempestades já duram quatro dias, as autoridades calculam que há um milhão de desabrigados. Já na capital da província, existe o risco de transbordamento do rio Xiangjiang, um afluente do Yang Tsé.
As águas desse curso d'água alcançaram seu maior nível em 20 anos, razão pela qual as autoridades entraram em alerta máximo depois da previsão de pelo menos outras duas tempestades nos próximos quatro dias. A província de Hunan foi a primeira para qual a Cruz Vermelha enviou cobertores, desinfetantes e outros artigos de primeira necessidade para dos desabrigados.
A cada verão, milhares de pessoas morrem na China em função de desastres naturais, sobretudo tufões e inundações na bacia do Yang Tsé e em outras regiões do sul. Segundo o Ministério de Assuntos Civis, em 2006, 3.186 pessoas morreram devido a esses desastres naturais, 28,7% a mais que no ano anterior.
No ano passado, as províncias mais afetadas foram as do sudeste do país, região pela qual entram os tufões do Pacífico Ocidental, os quais, em 2006, foram mais freqüentes que em temporadas anteriores.
Especialistas admitem que o aquecimento global e a conseqüente mudança climática são responsáveis pelo aumento no número de desastres naturais em países como a China (segundo maior emissor de poluentes à atmosfera do planeta, depois dos Estados Unidos).
As piores inundações no país nas últimas décadas ocorreram em 1998, quando o aumento nos níveis de rios como o Yang Tsé e o Songhua (nordeste) deixaram mais de quatro mil mortos.
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