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30 de jun. de 2007
2007 O SEGUNDO ANO MAIS QUENTE DA HISTÓRIA
Sáb, 30 Jun, 11h50
2007 deve ser o segundo ano mais quente da história
Este ano deve ser o segundo mais quente desde que se começou a fazer o registro de médias de temperaturas, na década de 1860, disseram ontem especialistas. As inundações no Paquistão e a onda de calor na Grécia podem ser o prenúncio de inconvenientes ainda maiores provocados pelo aquecimento global, disseram. "O ano mais quente até agora foi o de 1998", disse Phil Jones, chefe da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia (Reino Unido), que fornece dados para a ONU.
Os climatologistas apontam uma tendência de mais secas, inundações, ondas de calor e tempestades. Mas dizem que, isoladamente, esses fatos não são necessariamente reflexo do aquecimento, já que o clima é mesmo caótico e sujeito a várias influências.
EMISSÕES DE GASES-ESTUFA
O Brasil, assim como China e Índia, terão de cortar emissões de CO2 e entender que medidas ambientais não são contrárias ao desenvolvimento econômico. Quem diz isso é Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, que acaba de criar sua própria entidade voltada aos efeitos das mudanças climáticas. "Todos sabemos que o centro da responsabilidade recai sobre os países ricos, já que foram os principais responsáveis pelas emissões nas últimas décadas. Mas os grandes países emergentes não podem ficar sentados, apenas observando."
"Os problemas ambientais serão um obstáculo ao desenvolvimento econômico nos próximos anos", afirmou o ex-secretário-geral. "Brasil, China, Índia e África do Sul precisam evitar os erros da industrialização que ocorreram nos países ricos, usando novas tecnologias", disse ao Estado.
ÉGUA CLONADA
Cientistas italianos criam a primeira égua clonada
Prometea tem dez semanas, é dócil e adora aparecer
Prometea tem dez semanas, é dócil e adora aparecer
Cientistas italianos anunciaram nesta quarta-feira a criação da primeira égua clonada de que se tem notícia.
A potrinha, que se chama Prometea, nasceu dez semanas atrás e aparenta ter boa saúde.
Ela foi criada a partir de uma célula da pele de uma égua adulta que foi fundida com um óvulo eqüino vazio.
O óvulo fecundado foi implantado depois na própria égua, que portanto deu à luz uma cópia de si mesma.
Dócil e curiosa
A experiência foi divulgada em estudo publicado na edição deste mês da revista Nature.
Até agora, cientistas já conseguiram criar artificialmente ovelhas, ratos, vacas, bodes, coelhos, gatos, porcos e mulas.
Fui até Cremona para conhecer a égua clonada. Assim como a ovelha Dolly, que vi alguns anos atrás, Prometea é uma égua curiosa e dócil.
Ela parece ficar encantada quando as pessoas vão visitá-la, sem mostrar a menor timidez em frente às câmaras fotográficas.
Prometea e sua mãe dividem um estábulo com duas vacas clonadas.
Os responsáveis pela criação da égua artificial foram os cientistas do Laboratório de Tecnologia Reprodutiva, em Cremona, liderados por Cesare Galli.
O pesquisador acredita que a tecnologia pode ter grandes implicações, por exemplo, na criação de cavalos de corrida.
Galli afirma que, pelo menos em teoria, seria possível organizar uma competição entre clones dos maiores cavalos de corrida da história.
EMBRIÕES CLONADOS
Embriões humanos são clonados 'pela primeira vez'
Célula
Os cientistas teriam criado criado 30 embriões humanos usando a técnica da clonagem
Cientistas anunciaram nos Estados Unidos que foram capazes de clonar embriões humanos com sucesso.
O grupo de pesquisadores da Coréia do Sul anunciou durante uma reunião da Associação Americana para Avanço da Ciência, em Seattle, que criaram 30 embriões clonados, extraindo deles as chamadas células-tronco.
Essas células têm a capacidade de se transformarem em qualquer célula especializada do corpo humano, e são consideradas uma esperança de cura para várias doenças, como o mal de Alzheimer.
Os cientistas também anunciaram que foram capazes, com sucesso, de transformar as células-tronco humanas produzidas em laboratório em células especializadas.
Credibilidade
A equipe de pesquisadores insiste que não tem a intenção de gerar o primeiro ser humano clonado usando a técnica.
De acordo com o analista científico da BBC Pallab Ghosh, anteriormente já houve cientistas que disseram ter clonado embriões humanos com sucesso - mas as alegações foram colocadas em dúvida.
O projeto dos pesquisadores sul-coreanos, porém, está sendo divulgado pela respeitada revista científica Science, o que dá a ele muito mais credibilidade, explica Ghosh.
Enquanto cientistas anteriormente disseram ter clonado embriões únicos até o estágio em que eles desenvolveram de quatro a oito células, os pesquisadores sul-coreanos anunciaram ter criado 30, após 240 tentativas, e os embriões chegaram a desenvolver mais de cem células.
Os cientistas tambem mostraram que as células do embrião podem ser transformadas em qualquer célula do corpo humano e, além disso, não ser rejeitadas quando transplantadas no doador da célula original, usada para fazer o processo de clonagem.
CRIADO CLONE COM TECIDO DE MORTOS
Cientista diz ter criado clone usando tecido de mortos
Células
O trabalho de Zavos atraiu muitas críticas
O cientista Panos Zavos, que mora nos Estados Unidos, disse em entrevista coletiva em Londres, nesta terça-feira, que criou um embrião clonado utilizando tecido de pessoas mortas.
Zavos disse que teve êxito ao combinar o material genético de três pessoas mortas com óvulos bovinos para obter embriões que eram uma cópia idêntica dos mortos.
Mas especialistas da Royal Society - uma respeitada academia britânica para promover o alto padrão das pesquisas científicas - disseram que "faltam provas" do que Zavos disse ter conseguido.
Zavos foi acusado ainda de explorar a vulnerabilidade de pessoas que perderam entes queridos.
O cientista fracassou em suas tentativas de clonar um ser humano em janeiro.
Sangue
Zavos disse que pegou DNA de amostras de sangue de uma menina de 11 anos que morrera três dias antes em um acidente de carro.
Os outros corpos de quem o cientista diz ter retirado tecidos, incluem um menino de 18 meses que morrera depois de uma cirurgia e um homem de 33 anos.
Duas das três experiências foram bem sucedidas, criando embriões que Zavos disse que seriam "potencialmente viáveis" se implantados em um útero humano para se desenvolver.
Zavos disse que ainda não deu esse passo, interrompendo o desenvolvimento dos embriões em seu estágio inicial, quando as células começaram a se dividir e multiplicar rapidamente.
Mas ele disse que seu trabalho é um grande passo adiante, mostrando que este pode ser o caminho para clonar seres humanos no futuro.
Segundo Zavos, estudos semelhantes foram relaizados com sucesso em animais mortos utilizando tecidos com bons resultados.
O cientista afirmou que os filhotes de animais não tinham nenhuma das deformações registradas em métodos de clonagem diferentes.
Ceticismo
Outros cientistas condenaram as ações de Zavos.
Richard Gardner, presidente do grupo de trabalho sobre células-tronco e clonagem da Royal Society, afirmou: "O trabalho utilizando material genético humano e óvulos bovinos que Zavos diz ter realizado não seria permitido pelas leis britânicas e é tanto questionável cientificamente quanto inaceitável em termos éticos."
"É escancaradamente enganoso sugerir que você pode reproduzir um ente querido, tal como uma criança morta em um acidente de carro, produzindo uma pessoa clonada com o mesmo material genético."
TECIDO HUMANO X VISÃO
Técnica usa tecido da bochecha para restaurar visão
Olho
A córnea fica na parte mais externa do globo ocular
Médicos no Japão usaram uma fina camada de tecido celular retirado da bochecha para restaurar a visão de pessoas com danos na córnea.
Uma equipe da Universidade de Osaka transplantou uma camada de células para a superfície dos olhos de quatro pacientes com uma doença na córnea, a síndrome de Stevens-Johnson.
Os pacientes, que se queixavam de visão embaçada, passaram a enxergar com clareza, e suas "novas córneas" ainda estavam claras mais de um ano depois.
A equipe de Osaka espera que seu trabalho possa levar também a outros tipos de transplantes.
Futuras aplicações
Os pesquisadores colheram segmentos quadrados com três milímetros do interior da bochecha dos pacientes e cultivaram essas células em laboratório.
Em seguida, eles usaram uma técnica especial, com baixas temperaturas, para separar uma camada muito fina de cada quadrado e colocá-la sobre o globo ocular do paciente.
As camadas de células aderiram ao olho e se desenvolveram em um tecido que se parecia com córneas saudáveis.
Os médicos acreditam poder, empregando a mesma técnica, tirar células de um olho saudável do paciente e fazer com que elas se multipliquem em laboratório para produzir uma nova córnea, ou fazer isso a partir de células de doadores.
Mas estas técnicas poderiam não funcionar quando ambos os olhos estão muito danificados por acidente ou doença.
A pesquisa foi publicada no New England Journal of Medicine.
CÉLULAS TRONCOS RESTAURAM VISÃO DE RATOS
Cientistas 'restauram' visão de ratos cegos com células-tronco
Retina
Experiência representa esperança para problemas de visão
Cientistas britânicos anunciaram ter restaurado a visão em ratos cegos por meio de transplantes de células-tronco na retina das cobaias.
A experiência, descrita na última edição da revista científica Nature, representa uma esperança para milhares de pessoas que sofrem de problemas de visão semelhantes aos dos ratos.
No estudo, células-tronco retiradas de ratos de até cinco dias de idade foram colocadas na retina de cobaias já geneticamente modificadas para perder gradualmente a visão devido a doenças semelhantes à retinite pigmentosa ou a degeneração macular.
Os cientistas transplantaram as células-tronco para a região da retina onde estão as células que recebem a luz e a traduzem em impulsos elétricos, permitindo ao cérebro interpretar o que é captado pelos olhos.
Em tentativas anteriores de usar as células-tronco para reestabelecer a visão, as células não se desenvolveram de forma satisfatória em células fotoreceptoras.
Mas, na experiência descrita na Nature, realizada por cientistas do Instituto de Oftalmologia e Pediatria da University College London e do Hospital Oftalmológico Moorfields, ambos de Londres, as células-tronco já foram transplantadas em um estágio desenvolvimento mais avançado, quando se transformavam em células fotoreceptoras.
Testes feitos depois do transplante mostraram que os ratos passaram a responder à luz e que seus nervos ópticos passaram a ter atividade.
CÉLULAS TRONCOS & LÍQUIDO AMINIÓTICO
Cientistas obtêm células-tronco de líquido amniótico
Feto no líquido amniótico
As células são originárias do líquido que envolve o feto
Cientistas americanos dizem que descobriram uma nova fonte de células-tronco que podem, um dia, reparar órgãos humanos danificados, e que não envolvem o controvertido uso de embriões humanos.
Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no Estado americano da Carolina do Norte, conseguiram extrair as células do líquido amniótico que envolve o bebê no útero de mulheres grávidas e cultivaram-nas em laboratório.
Os tipos mais úteis de células-tronco até agora eram originárias de embriões humanos especialmente criados para isso, mas a prática gerou temores de ordem ética porque eles eram destruídos no processo.
Partidários de pesquisas com células-tronco dizem que elas oferecem uma esperança no tratamento de doenças como diabete, mal de Parkinson e mal de Alzheimer.
Implantados em ratos
Em artigo na publicação Nature Biotechnology, os cientistas disseram que deveria ser possível levar as células a desenvolverem e se tornarem tecidos diferentes para uso no tratamento de doenças.
Mas especialistas britânicos têm dúvida sobre a viabilidade da técnica.
Eles disseram que recolher líquido amniótico de um grande número de mulheres pode ser difícil. Ele contém um grande número de células e várias deles são originárias do feto em desenvolvimento.
A equipe de Wake Forest extraiu estas células de amostras do líquido retirado como parte de exames regulares feitos durante a gravidez, e fizeram uma cultura em laboratório.
Eles constataram que as células tinham potencial para se transformarem em uma ampla variedade de células.
Depois eles transplantaram essas células para ratos de laboratório, e realizaram mais testes para examinarem como reagiam quando incorporadas a um ser vivo.
Estes resultados também se mostraram encorajadores. As células-tronco se propagaram e começaram a produzir substâncias importantes no cérebro e fígado.
Grande interesse
A conclusão dos pesquisadores é que as células amnióticas são capazes de se transformar em vários tipos diferentes de células, com grande potencial para uso em tratamentos, especialmente na criança de cuja mãe foram retiradas.
Há um grande interesse em qualquer fonte confiável de células-tronco que não envolva a destruição de embriões, uma técnica que levou a um intenso debate ético em todo o mundo.
O acadêmico Colin McGuckin, da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, está pesquisando o uso de células semelhantes retiradas do cordão umbilical no momento do parto.
McGuckin elogiou os resultados da pesquisa americana. Segundo ele, "a melhor coisa é ter uma variedade de fontes de células-tronco para fornecer as melhores células-tronco para pacientes. A menos que os pesquisadores trabalhem para demonstrar que há alternativas às células-tronco do embrião, a opinião pública em geral não vai entender isso".
Ele não quer que haja a percepção de que existe uma concorrência entre células-tronco do embrião e de outras fontes.
Mas ele afirmou que recolher líquido amniótico apresenta dificulades específicas em muitos casos.
"Se é um parto natural, a bolsa de líquido se rompe, derrama no chão e (as células) estão perdidas. Neste país (a Grã-Bretanha), a maioria das mulheres dá à luz naturalmente, o que significa que o líquido não pode ser recolhido."
"Pode-se recolher líquido amniótico durante uma cesariana, mas este processo poderia interferir com a experiência do parto."
CÉREBRO E NEURÔNIOS REGENERAÇAO
CCérebro pode criar novos neurônios, diz estudo
Células regenerativas foram descobertas 'estocadas' no cérebro
Pesquisadores neozelandeses e suecos descobriram um tipo de célula no cérebro que se regenera de forma contínua.
Os pesquisadores da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e da Academia Sahigrenska, na Suécia, mostraram que o cérebro 'estoca' células-tronco que migram para criar novas células que processam o olfato.
As células-tronco – que podem se conformar a diferentes tipos de tecido – ficam "em repouso" em cavidades chamadas ventrículos cerebrais.
Em ratos e camundongos, demonstrou-se que de lá elas viajam até o bulbo olfativo – a região do cérebro que registra cheiros – transformando-se em neurônios durante o trajeto.
Este mecanismo não havia demonstrado em humanos. Agora, os pesquisadores identificaram o tubo que continha células-tronco se transformando em neurônios durante o trajeto.
Os cientistas agora precisam descobrir como estas células conseguem chegar à parte certa do cérebro.
Especialistas afirmam que a descoberta, publicada na revista Science, abre espaço para pesquisas no tratamento de doenças do cérebro, como o mal de Alzheimer.
"Entender a biologia de células-tronco é essencial para estudar formas de reparar o cérebro em doenças neurodegenerativas como mal de Alzheimer", disse o professor Sebastian Brandner, chefe da divisão de neuropatologia no Instituto de Neurologia, University College em Londres.
"E é até possível que células-tronco sejam a fonte de alguns tumores no cérebro", ele afirmou.
REVERSÃO DE MEMÓRIA..SERA POSSIVEL??
Cientistas 'revertem' perda de memória
Pessoa idosa
O estudo mostra que progresso é possível mesmo depois de sérios danos ao cérebro
Estimulação mental e o uso de determinados medicamentos podem ajudar pessoas com doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer, a recuperar a memória e a capacidade de aprender, diz um estudo publicado na revista científica britânica Nature.
Uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts descobriu que ratos com condições semelhantes ao mal de Alzheimer puderam recuperar a memória de como desempenhar determinadas tarefas depois de receberem estimulação e remédios.
Os cientistas usaram ratos geneticamente manipulados, nos quais uma proteína ligada a doenças degenerativas estava presente. Inicialmente, os animais aprenderam a evitar choques elétricos e a encontrar comida.
Depois de seis semanas com a doença, os ratos não conseguiram mais se lembrar de como desempenhar essas atividades.
Alguns foram então colocados em um ambiente mais estimulante, com brinquedos, esteiras elétricas e outros ratos.
Esses animais puderam se lembrar das atividades que haviam aprendido muito mais facilmente do que os ratos que permaneceram em ambientes isolados. Eles também conseguiram aprender novas tarefas com mais facilidade.
Os cientistas então testaram um tipo de medicação, conhecida como inibidores HDAC, nos ratos.
O remédio também fez com que a memória e a habilidade de aprender melhorassem.
Esperança
A neurocientista do Instituto Médico Howard Hughes e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts disse que os resultados oferecem esperanças para pessoas com o mal de Alzheimer.
"Nós conseguimos mostrar que mesmo quando o cérebro sofre séria degeneração e o indivíduo mostra sérias dificuldades de aprendizado e de perda da memória, ainda há possibilidades de melhorar a habilidade de aprender e de recuperar, até um certo ponto, a memória perdida", afirmou.
Segundo ela, há indicações de que, em pessoas com doenças do cérebro degenerativas, a memória não é apagada, mas sim permanece em um lugar que não pode ser acessado por causa da doença.
A cientista afirmou ainda que, enquanto a maior parte dos tratamentos para o mal de Alzheimer procuram combater a doença nos estágios iniciais, essa pesquisa mostrou que até mesmo depois de um estágio avançado é possível recuperar o aprendizado e a memória.
RONCO AUMENTA RISCO DE MAL DEALZHEIMER
Ronco aumenta risco de Mal de Alzheimer, diz estudo
Baixa oxigenação no cérebro seria a raiz do problema
O ronco excessivo provocaria uma diminuição na oxigenação do cérebro
Pessoas que roncam muito podem estar mais sujeitas a desenvolver o Mal de Alzheimer, dizem pesquisadores da Leeds University, na Grã-Bretanha.
Segundo os especialistas, o ronco, assim como quaisquer fatores que provoquem uma diminuição da oxigenação no cérebro - entre eles, derrames e ataques cardíacos - tornam o paciente vulnerável à acumulação de substâncias tóxicas que estariam associadas ao Mal de Alzheimer.
Os cientistas demonstraram como vítimas de derrames podem estar sujeitas a desenvolver a condição, anos ou décadas após terem se recuperado integralmente.
Já se sabia sobre a associação entre o derrame e o Mal de Alzheimer. O estudo da Leeds University tenta explicar como isso acontece.
O coordenador do estudo, Chris Peers, da Faculdade de Medicina da Universidade de Leeds, explicou: "Nossa pesquisa está observando o que acontece quando níveis de oxigênio no cérebro são reduzidos por uma série de fatores".
"Condições de longo prazo como efisema ou angina, incidentes repentinos como ataques cardíacos, derrames ou mesmo trauma na cabeça."
Segundo o especialista, mesmo que o paciente aparentemente esteja completamente recuperado, o dano celular pode ser irreversível.
"Isto pode ser significativo até para pessoas que roncam muito, cujos padrões de sono sejam tais que durante a noite haja momentos em que seu cérebro fica hipóxico - ou deprivado de exigênio suficiente".
"Pode ser qualquer coisa que impeça o coração e os pulmões de trabalhar juntos".
A pesquisa se concentrou nos danos causados sobre um grupo de células chamadas astrócitos durante situações de baixa oxigenação.
Quando o cérebro está funcionando normalmente, faz conexões através da liberação de minúsculas quantidades de substâncias químicas nas sinapses (pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram).
Os resíduos químicos são "varridos" por células conhecidas como astrócitos.
A equipe da Universidade de Leeds mostrou que se em algum momento os astrócitos ficaram hipóxicos, ficam menos capazes de varrer essas substâncias químicas, que se acumulam e tornam-se tóxicas.
"Os astrócitos são tão essenciais como os neurônios para as funções normais do cérebro - e temos dez vezes mais (astrócitos do que neurônios)", disse Peers.
A especialista Susanne Sorensen, chefe de pesquisas da Alzheimer's Society, disse que o estudo é importante.
"A equipe examinou o papel de células que dão suporte aos neurônios no cérebro. Isto é interessante porque ao invés de se concentrar nos neurônios, eles observaram processos no cérebro que até então não tinham sido estudados detalhadamente".
O Mal de Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro e para a qual não existe cura.
Ela pode levar 30 anos para se desenvolver.
A partir dos 65 anos de idade, as chances de se desenvolver a doença dobram a cada cinco anos.
ALZHEIMER 'quadruplicará até 2050
Casos de Alzheimer 'quadruplicarão até 2050', diz estudo
Portador de Alzheimer
Ásia registraria 60% de todos os casos em 2050, disse estudo
Cientistas reunidos em uma conferência nos Estados Unidos alertaram para o perigo de uma "epidemia global" do mal de Alzheimer até 2050, quando o número de pacientes que sofrem da doença pode quadruplicar em relação a hoje.
Um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirma que o mal afeta atualmente mais de 26 milhões de pessoas, e poderia castigar a mais de 106 milhões em 2050.
Os dados, publicados também na revista científica Alzheimer's & Dementia , foram apresentados neste domingo, durante uma conferência sobre o tema realizada em Washington.
Em um mundo em que a população envelhece a cada ano, um em cada 85 habitantes do planeta sofreria do mal de Alzheimer até 2050, estima a equipe liderada pelo professor Ron Brookmeyer, da Universidade Johns Hopkins.
Cerca de 43% dos casos requereriam "alto nível de cuidado", eles disseram.
"À medida que a população mundial envelhece, enfrentaremos uma ameaçadora epidemia de Alzheimer", escreveu Brookmeyer, em artigo conjunto da equipe.
"Os sistemas de saúde enfrentarão o desafio de atender às necessidades dos pacientes e de seus responsáveis. Os custos em todo o mundo serão enormes."
Regiões
A equipe destacou que a Ásia, onde estão algumas das maiores taxas de expectativa de vida do mundo, é a região do globo onde é maior o perigo de uma epidemia de Alzheimer.
Estima-se que 48% dos portadores de Alzheimer estejam hoje no continente asiático, e esse percentual poderia subir para 59% em 2050 - o que significa dizer que os casos passariam de 12,6 milhões atualmente para quase 63 milhões em 2050, sublinhou o estudo.
Na América Latina, os casos passariam de atuais 2 milhões para quase 11 milhões em 2050, segundo as estimativas.
Mas a equipe disse que retardar o aparecimento e o avanço da doença por apenas um ano resultaria em uma redução de quase 9,2 milhões de casos da doença a menos em 2050, com quase todo o declínio atribuído à redução do número de pessoas que requerem alto nível de cuidado.
"Prevenir o Alzheimer é um objetivo ambíguo, que pode nunca ser totalmente atingido no curto prazo, embora o retardamento da doença possa ser alcançado", disse o professor Brookmeyer.
"Intervenções eficientes podem reduzir significativamente a prevalência e incidência de Alzheimer, melhorar a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus responsáveis, e reduzir a necessidade de recursos para prover cuidado institucional e doméstico adequado."
A pesquisa foi financiada pelos laboratórios farmacêuticos Elan e Wyeth, que detêm diversas patentes nos Estados Unidos para produção de remédios contra o mal de Alzheimer.
PROTEINA X ALZHEIMER
Proteína que causa mal da vaca louca 'pode proteger contra Alzheimer'
Portadora do mal de Alzheimer
Cientistas dizem que descoberta pode levar a novos tratamentos
Cientistas britânicos da Universidade de Leeds dizem ter descoberto que a proteína que causa o mal da vaca louca - chamada príon - também pode proteger contra o mal de Alzheimer.
Segundo especialistas, a descoberta, publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, pode levar a novos tratamentos contra o mal de Alzheimer.
De acordo com os pesquisadores, testes em laboratório revelaram que os príons naturalmente presentes no cérebro podem prevenir o desenvolvimento de uma proteína-chave associada à doença.
Nesses testes, altos níveis de príons conseguiram reduzir o acúmulo da proteína beta-amilóide, responsável pela formação de placas no cérebro dos portatores de Alzheimer.
No entanto, quando o nível de príons era baixo ou inexistente, o acúmulo de beta-amilóide voltava a ocorrer normalmente. Segundo os cientistas, isso sugere que os príons têm um efeito preventivo sobre o desenvolvimento do mal de Alzheimer.
Os pesquisadores fizeram ainda testes com camundongos geneticamente programados para ter insuficiência de príons. Também nesses casos foi verificado acúmulo de beta-amilóide.
Envelhecimento
De acordo com o coordenador do estudo, o professor Nigel Hooper, os cientistas precisam agora verificar se o envelhecimento tem algum efeito sobre a habilidade dos príons de proteger contra o mal de Alzheimer.
Hooper explicou que os cientistas buscavam um elo de ligação entre o mal de Alzheimer e outras enfermidades que apresentavam semelhanças, como a doença de Creutzfeldt-Jakob, a variante humana do mal da vaca louca.
Sabe-se que na doença de Creutzfeldt-Jakob a versão normal da proteína príon presente nas células cerebrais é corrompida por príons infecciosos, mudando de forma e resultando em danos cerebrais e em morte. Mas pouco se conhece a respeito das funções dos príons normais.
"Até agora, a função normal da proteína príon não estava clara. Mas nossas descobertas identificam claramente um papel para as proteínas príon normais na regulação da produção de beta-amilóide e, com isso, na prevenção da formação das placas de Alzheimer", disse Hooper.
"Nós não sabemos ainda se essa função se perde como resultado do processo natural de envelhecimento ou se algumas pessoas são mais suscetíveis a ela do que outras."
Tratamento
Hooper afirmou que, apesar de ainda ser necessário saber mais sobre a descoberta, teoricamente, se fosse desenvolvido um tratamento que pudesse imitar o efeito dos príons, seria possível interromper o progresso da doença.
O diretor de pesquisas da Alzheimer´s Society, o professor Clive Ballard, disse que esta é a primeira vez em que foi estabelecida uma ligação entre a proteína príon e o mal de Alzheimer.
"Essas ainda são descobertas iniciais, que sugerem que a proteína príon pode ter uma ação reguladora no desenvolvimento de beta-amilóide", afirmou Ballard.
"Essa descoberta oferece uma base para uma nova abordagem na busca de novas terapias contra o mal de Alzheimer", disse.
RELATÓRIO DA ONU - SOBRE O CLIMA
Confira os principais pontos do relatório da ONU sobre o clima
Trânsito em Bangcoc, na Tailândia
Painel da ONU sugere mudanças nos sistemas de transporte
Cientistas de todo o mundo divulgaram nesta sexta-feira em Bangcoc, na Tailândia, a terceira parte do relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), da ONU.
O texto faz diferentes projeções sobre o impacto que as emissões de gases nocivos terão no meio ambiente e estima os custos econômicos das medidas ambientais na economia global.
Leia também: Amenizar efeito estufa custa 3% do PIB mundial, diz relatório
Confira abaixo alguns dos principais pontos desta parte do relatório.
EMISSÕES
- A emissão de gases nocivos ao meio ambiente aumentou 70% entre 1970 e 2004, chegando a 49 bilhões de toneladas por ano de dióxido de carbono
- Entre 1990 e 2004, o aumento foi de 28%.
- A oferta de energia aumentou 145% entre 1970 e 2004.
- A eficiência energética não acompanhou o aumento da renda mundial e da população do planeta.
- Emissões podem aumentar entre 25% e 90% até 2030, em comparação com os níveis de 2000.
- Entre 66% e 75% deste aumento deve acontecer em países em desenvolvimento. A emissão per capita, no entanto, deve se manter abaixo do nível dos países ricos.
- Em 2004, países industrializados representavam 20% da população global e 46% das emissões.
CUSTOS
- Quanto maiores e mais rápidos forem os cortes nas emissões, maiores serão os custos.
- Mas as medidas podem ser relativamente modestas e as tecnologias existentes podem ser usadas. O custo de se agir agora ainda pode ser menor do que o custo caso não haja ação do homem.
- O IPCC trabalha com diferentes cenários:
* Estabilizar as emissões em 445-535 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono limitaria o aquecimento global a 2º/2,8ºC. O impacto disso na economia mundial seria de até 3% do PIB mundial até 2030. No mesmo período, o impacto no crescimento projetado da economia seria de 0,12%.
* Estabilizar as emissões em 535-590 ppm limitaria o aquecimento global a 2,8º/3,2ºC, com redução de 0,1% do crescimento do PIB mundial até 2030.
* Entre 590-710 ppm, o aquecimento global seria de 3,2º/4ºC, com redução de 0,06% do crescimento do PIB até 2030.
OPÇÕES
- O relatório propõe repassar o "preço do carbono" aos consumidores e produtores, ou seja, que os preços na economia levem em conta o dano ambiental causado pela queima de combustíveis, para estimular a eficiência energética.
- Outras possibilidades são novas leis, impostos e mercados de troca de permissões de emissão de carbono. Acordos voluntários entre governo e indústria são "atraente politicamente", mas "não têm atingido resultados satisfatórios de redução de emissões".
- Taxar as emissões de carbono seria eficiente no setor energético. Um preço de US$ 20 a US$ 50 por tonelada de dióxido de carbono transformaria o setor energético, aumentando a participação das fontes renováveis na matriz energética para 35% até 2030 (quase o dobro da fatia registrada em 2005).
- Fontes de energia renováveis como eólica, solar e geotérmica deveriam ser estimuladas, com subsídios, tarifas preferenciais e compra obrigatória.
- Mais eficiência energética, com mudança nos padrões de construção, economia obrigatória de combustíveis, mistura de biocombustíveis e investimento em melhores serviços de transporte público.
- Medidas de seqüestro de carbono "têm potencial para dar uma importante contribuição" na mitigação das emissões até 2030.
- Energia nuclear, que representou 16% da matriz energética mundial em 2005, pode chegar a 18% até 2030, com o aumento do preço do dióxido de carbono de até US$ 50 por tonelada, "mas questões de segurança, proliferação de armas e lixo continuam sendo preocupantes".
DESERTIFICAÇÃO
Desertificação vai provocar migração de 50 milhões, diz relatório
menina no deserto
Dezenas de milhões serão afetados em regiões da África e da Ásia
Um relatório compilado pela Universidade das Nações Unidas (UNU) revela que até 50 milhões de pessoas terão de migrar nos próximos dez anos por causa da desertificação que atinge várias regiões do planeta.
Só na África Subsaariana e na Ásia Central, os estudiosos estimam que “dezenas de milhões” terão de deixar suas casas em busca de lugares menos inóspitos.
“É imprescindível que políticas e práticas de agricultura sustentável sejam postas em prática o mais rápido possível para reverter o processo de desertificação”, disse Hans Van Ginkel, reitor da UNU, que fica em Tóquio, no Japão, e é patrocinada pelas Nações Unidas.
O estudo, que será apresentado nesta quinta-feira na sede da ONU, em Nova York, reuniu mais de 200 especialistas de 25 países.
América Latina
O relatório aponta que a desertificação ameaça 75% das terras áridas e semi-áridas da América Latina, que constituem um quarto da superfície da região.
Os pesquisadores criticam a forma como as políticas de combate ao avanço do deserto têm sido postas em prática na região.
“Os esforços para combater a desertificação na América Latina têm sido implementados a nível dos Estados, limitando os resultados que poderiam ser alcançados se a política fosse feita a nível coletivo”, diz o relatório.
Entre as estratégias de sucesso aplicadas individualmente pelos países latino-americanos, o estudo destaca a participação articulada de diferentes instituições, a promoção de pesquisas e de políticas educacionais, e o investimento de recursos governamentais na conservação e recuperação das terras afetadas.
Mudanças climáticas
O estudo não detalha dados por país nem quantas pessoas na América Latina seriam afetadas pelos efeitos da degradação das terras, mas estima que no mundo inteiro um terço da população mundial já seria vítima potencial dos efeitos da desertificação.
A desertificação é um processo que leva à degradação das terras, tornando-as improdutivas.
Pode ser causada pela ação humana, entre outros fatores. O uso incontrolado da terra para cultivos e pastagens, além do desmatamento, erosão e pouca irrigação, estão transformando terras produtivas em desertos.
As mudanças climáticas também são consideradas como um fator agravante do processo. Para os estudiosos, “as alterações do clima estão fazendo da desertificação o maior desafio ambiental dos nossos tempos”.
Eles sugerem a implementação de práticas como o reflorestamento de terras áridas, como forma de deter o avanço do deserto, além do uso da energia solar e do incentivo ao eco turismo.
menina no deserto
Dezenas de milhões serão afetados em regiões da África e da Ásia
Um relatório compilado pela Universidade das Nações Unidas (UNU) revela que até 50 milhões de pessoas terão de migrar nos próximos dez anos por causa da desertificação que atinge várias regiões do planeta.
Só na África Subsaariana e na Ásia Central, os estudiosos estimam que “dezenas de milhões” terão de deixar suas casas em busca de lugares menos inóspitos.
“É imprescindível que políticas e práticas de agricultura sustentável sejam postas em prática o mais rápido possível para reverter o processo de desertificação”, disse Hans Van Ginkel, reitor da UNU, que fica em Tóquio, no Japão, e é patrocinada pelas Nações Unidas.
O estudo, que será apresentado nesta quinta-feira na sede da ONU, em Nova York, reuniu mais de 200 especialistas de 25 países.
América Latina
O relatório aponta que a desertificação ameaça 75% das terras áridas e semi-áridas da América Latina, que constituem um quarto da superfície da região.
Os pesquisadores criticam a forma como as políticas de combate ao avanço do deserto têm sido postas em prática na região.
“Os esforços para combater a desertificação na América Latina têm sido implementados a nível dos Estados, limitando os resultados que poderiam ser alcançados se a política fosse feita a nível coletivo”, diz o relatório.
Entre as estratégias de sucesso aplicadas individualmente pelos países latino-americanos, o estudo destaca a participação articulada de diferentes instituições, a promoção de pesquisas e de políticas educacionais, e o investimento de recursos governamentais na conservação e recuperação das terras afetadas.
Mudanças climáticas
O estudo não detalha dados por país nem quantas pessoas na América Latina seriam afetadas pelos efeitos da degradação das terras, mas estima que no mundo inteiro um terço da população mundial já seria vítima potencial dos efeitos da desertificação.
A desertificação é um processo que leva à degradação das terras, tornando-as improdutivas.
Pode ser causada pela ação humana, entre outros fatores. O uso incontrolado da terra para cultivos e pastagens, além do desmatamento, erosão e pouca irrigação, estão transformando terras produtivas em desertos.
As mudanças climáticas também são consideradas como um fator agravante do processo. Para os estudiosos, “as alterações do clima estão fazendo da desertificação o maior desafio ambiental dos nossos tempos”.
Eles sugerem a implementação de práticas como o reflorestamento de terras áridas, como forma de deter o avanço do deserto, além do uso da energia solar e do incentivo ao eco turismo.
24 de jun. de 2007
GENES X TRAIÇÃO FEMININA
Genes explicariam traição feminina, diz cientista
Fatores sociais também teriam influência
Um estudo realizado na Grã-Bretanha afirma que algumas pessoas seriam geneticamente programadas para a infidelidade.
O professor Tim Spector, da Unidade de Pesquisa de Gêmeos do St. Thomas's Hospital, estudou duplas de gêmeas e disse que se uma delas tivesse um histórico de infidelidade, as chances de a irmã também apresentar o problema seriam de 55%.
Em geral, estima-se que apenas 23% das mulheres traiam seus parceiros.
Além disso, Spector descobriu que a tendência para que os dois irmãos sejam ou não fiéis é mais forte em casos univitelinos, em que os gêmeos são idênticos.
Fatores ambientais
O cientista reforçou a idéia de que os genes apenas não determinam categoricamente se um indivíduo será ou não infiel, pois é preciso contar fatores ambientais.
Mas Spector afirmou que faz sentido, em termos de evolução, que o ser humano busque uma boa mistura de genes e que as mulheres procurem uma opção melhor se ela surgir.
Apesar disso, o pesquisador não conclui que exista um gene da infidelidade.
"Não deve existir um gene só para isso. Mas pode haver genes que participam desse tipo de comportamento, um número de genes trabalhando juntos, como fazem quando determinam traços associados à personalidade do indivíduo", disse Spector.
Mas alguns psicólogos vêem a pequisa com reservas.
A psicóloga britânica Petra Boynton, por exemplo, acredita ser difícil definir o que seria uma herança do que é aprendizado social.
"Se uma criança vê a mãe trair o pai, ela pode repetir esse comportamento mais facilmente no futuro", disse.
VIAGRA E FERTILIDADE
Estudo diz que Viagra pode reduzir fertilidade
Viagra
Quem quer ter filhos deve evitar uso recreativo, alertam cientistas
Um novo estudo na Grã-Bretanha afirma que os homens que tomam Viagra podem ter a sua fertilidade prejudicada.
Especialistas afirmam que o comprimido contra impotência ajuda a acelerar o movimento dos espermatozóides. Por essa razão, alguns homens com planos de engravidar suas mulheres fazem tratamento com o medicamento para aumentar as suas chances.
Mas pesquisadores da Queen´s University, da cidade de Belfast, vão revelar num encontro da Sociedade Britânica de Fertilidade que a droga altera um processo químico necessário para a fertilização do óvulo.
Esse processo, conhecido como reação acrossômica, libera enzimas digestivas que fragilizam a camada protetora do óvulo, permitindo que o espermatozóide entre com mais facilidade.
O Viagra aparentemente acelera a reação acrossômica. Desta forma, quando alcança o óvulo, o espermatozóide já não tem mais enzimas digestivas para ajudá-lo a atravessar a membrana externa do óvulo.
'Fins recreativos'
Os cientistas testaram 45 amostras de sêmen. Descobriram que naquelas amostras tratadas com Viagra, um índice muito maior de espermatozóides – até 79% a mais – fizeram a reação acrossômica mais rapidamente que o normal.
A descoberta reforça estudos anteriores com ratos que mostraram que, com o Viagra, menos óvulos são fertilizados e menos embriões se desenvolvem.
A pesquisadora Sheena Lewis fez um alerta aos homens que usam o Viagra para fins "recreativos".
"Quando o Viagra foi lançado em 1998, tinha como objetivo homens com problema de impotência, sobretudo homens mais velhos que não estavam interessados em ter filhos. Agora ele se tornou uma droga muito popular para a melhora do desempenho sexual", disse Lewis.
"A mensagem que queremos passar é que deve-se ter cautela ao tomar drogas recreativas quando você tem planos de iniciar uma família."
Entretanto, John Dean, secretário-geral da Sociedade Européia para a Medicina Sexual, afirmou ser difícil tirar conclusões firmes a parte do novo estudo.
Segundo ele, muitas vezes os resultados de testes em laboratório não refletem aquilo que ocorre dentro do corpo humano. O esperma, observou, costuma ser muito sensível ao ser retirado de seu ambiente natural.
"Os casais sem filhos – e a população em geral – devem saber que nos cinco anos desde o surgimento do Viagra, nenhum grande efeito prejudicial na fertilidade foi observado", declarou Dean.
"Seria uma vergonha se uma notícia desnecessariamente alarmista levasse as pessoas a deixar de utilizar um tratamento que poderia, na verdade, ajudá-las."
INALADOR X SEXO.. ? CADA UMA
IInalador 'pode ajudar homens a fazer sexo'
casal
A disfunção erétil é um problema grave para alguns homens
Homens que têm dificuldades em ter ereção poderão em breve usar um inalador que os ajudará a manter relações sexuais.
Cientistas britânicos estão tentando colocar as substâncias que compõem uma droga que combate a impotência em um inalador.
Eles acreditam que inalar a substância é uma forma mais eficaz de homens obterem uma ereção do que ao engolir um comprimido.
A empresa britânica Vectura diz que seu produto, chamado VR004, mostrou-se eficaz em testes inciais. Seu ingrediente ativo é a apomorfina hidroclorídrica, disponível na Europa para tratamento de disfunção erétil desde 2001, com o nome de Uprima.
A droga age ativando células nervosas do cérebro que são ligadas ao estímulo sexual.
A companhia farmacêutica Abbot, que produz Uprima, afirma que ela começa a atuar 20 minutos após ser ingerida.
Mas cientistas da Vectura acreditam que a droga é mais eficaz se inalada.
Recentemente, foram realizados testes em 35 homens que sofriam de disfunção erétil parcial. Os pesquisadores descobriram que a droga auxiliou 59% das pessoas testadas a obter uma ereção.
A maior parte dos homens testados alcançou uma ereção após oito minutos. Entre as pessoas testadas, três obtiveram uma ereção três minutos após ter inalado a droga. Ninguém disse ter sofrido efeitos colaterais.
A companhia agora pretende realizar mais testes para verificar se uma dosagem mais alta da substância pode beneficiar mais homens.
LEITURA DE ROSTO...
Mulher pode 'ler o homem pelo rosto', diz pesquisa
Mulheres acertaram características masculinas só de olhar fotos
Basta olhar no rosto de um homem para que uma mulher consiga aferir sua masculinidade, dizer se ele gosta de crianças, se é gentil, e se é o tipo ideal para uma relação de longa duração.
A conclusão é de uma pesquisa realizada pelas universidades de Santa Barbara e de Chicago, nos Estados Unidos e divulgada nesta quarta-feira. O estudo foi publicado na revista científica britânica Proceedings of the Royal Society B: Biological Studies.
"A pesquisa mostrou que as mulheres conseguem fazer avaliações precisas sobre a masculinidade de um homem e seu interesse por crianças só de olhar no seu rosto", segundo Dario Maestripieri, co-autor do estudo e professor de desenvolvimento humano comparativo da Universidade de Chicago.
De acordo com o pesquisador, o estudo mostrou ainda que "as mulheres valorizam a masculinidade como um fator que contribui para relações de curto prazo e o interesse de homens por crianças como sendo um fator que os torna mais propícios para relacionamentos de longo prazo".
Estudo
O estudo científico foi realizado entre um grupo de 39 homens, com idades entre 18 e 33 anos. Os pesquisadores mostraram a cada um dos homens fotos de adultos e de bebês e pediram que eles dessem notas para cada adulto e bebê retratado. Os autores do estudo também testaram a saliva dos pesquisados para medir seus níveis de testosterona.
As fotos dos participantes masculinos da pesquisa foram mostradas a 29 mulheres. Os pesquisadores pediram que elas avaliassem os homens em quesitos como "gosto por crianças", "atração física", "gentileza", e "masculinidade".
Em seguida, elas eram solicitadas a avaliar quais dos homens seriam apropriados para relacionamentos curtos e quais deles seriam os melhores para ligações duradouras.
A pesquisa mostrou que a maior parte das mulheres consultadas soube avaliar de forma precisa quais os homens que gostavam de bebês e souberam distingüir os que tinham altos níveis de testosterona dos que não tinham.
Os homens que indicaram que gostavam de crianças foram avaliados corretamente por 20 das 29 mulheres consultadas. E os homens que não mostraram interesse por crianças foram julgados de forma precisa por 19 mulheres.
Os pesquisados julgados como tendo o mais alto nível de masculinidade foram também tidos como os mais apropriados para relacionamentos de curto prazo. Aqueles que demonstraram maior interesse por crianças, foram considerados os melhores para relacionamentos de longa duração.
BEBÊ DE TRES BRAÇOS ?
Bebê de três braços é operado na China
Jie-jie nasceu com dois braços esquerdos com pouco movimento
Um bebê de dois meses de idade, que nasceu com três braços, foi submetido com sucesso a uma cirurgia na China para remover um deles.
A criança nasceu com dois braços do lado esquerdo e nenhum dos dois tinha plenos movimentos. Após a realização de testes, médicos determinaram que o braço situado mais perto do peito da criança era o menos desenvolvido e poderia ser removido.
Médicos afirmam que o bebê, chamado Jie-jie, terá de realizar fisioterapia por um longo período para fortalecer os movimentos do braço esquerdo que não foi retirado.
A operação de três horas foi realizado nesta terça-feira no Centro Médico Infantil de Xangai.
Jie-jie nasceu no dia 1º de abril deste ano, em um pequeno hospital na província chinesa de Anhui.
Problemas futuros
O bebê, segundo relatos, possui apenas um rim e poderá ter problemas que causarão a curvatura de sua espinha.
Jie-jie costumava chorar quando um de seus braços do lado esquerdo era tocado, mas tem respondido normalmente a estímulos físicos.
De acordo com o médico Chen Bochang, que comanda o departamento ortopédico do Centro Médico Infantil de Xangai, a equipe médica não sabia ao certo como se daria a operação uma vez que o caso de Jie-jie era "bem peculiar".
"Não tínhamos registros de uma criança que houvesse nascido com um terceiro braço tão bem formado", afirmou.
O hospital de Xangai é um dos mais imporantes centros médicos da China no tratamento de defeitos de nascença incomuns, inclusive a serapação de gêmeos univitelinos.
DESCOBERTA SOBRE PRÉ-ECLÂMPSIA
Descoberta pode levar à cura da pré-eclâmpsia
A incidência de pré-eclâmpsia no Brasil é de cerca de 10%
Cientistas americanos anunciaram uma descoberta que pode levar à criação de um teste e uma cura para a pré-eclâmpsia, mal que afeta mulheres grávidas e pode causar hipertensão e problemas renais.
A equipe do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos descobriu que mulheres com pré-eclâmpsia acumulam altas concentrações de duas proteínas vários meses antes de desenvolver o problema.
A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, foi concluída depois de analisados resultados de exames de sangue de 4,5 mil mulheres grávidas.
Especialistas ressalvaram, porém, que a perspectiva de ter um teste antecipado e a eventual cura ainda é distante.
A pré-eclâmpsia é causada por um defeito na placenta, que fornece nutrientes e oxigênio para o feto. O problema ocorre no período final da gravidez.
Uma em dez
Até uma em dez mulheres grávidas pode ter pré-eclâmpsia, e uma em 50 sofre de graves problemas de saúde em decorrência da doença.
A incidência no Brasil é de cerca de 10%, segundo o Consenso Brasileiro de Cardiopatia e Gravidez, e é a principal causa de morte materna no país.
Os cientistas ainda não compreendem totalmente o que causa o defeito da placenta, embora se saiba que o risco esteja ligado a fatores como ocorrência de casos prévios numa família, ter idade acima de 40 anos. A primeira gravidez também apresenta um risco maior.
Os pesquisadores que trabalharam no estudo descobriram que 120 mulheres que participaram dos testes e desenvolveram pré-eclâmpsia mais tarde na gravidez tinham no sangue concentração alta da forma solúvel de duas proteínas - endoglina e tirosina-quinase 1 tipo fms - em comparação com as que não desenvolveram pré-eclâmspia.
Níveis elevados das proteínas podem ser encontrados até três meses antes do desenvolvimento da pré-eclâmpsia.
Cura
Pesquisadores dizem que não ficou esclarecido exatamente como o desequilíbrio causou a pré-eclâmpsia, embora tenham sugerido que isso pode privar vasos sangüíneos de nutrientes essenciais, levando-os à debilidade e à morte.
"Esta descoberta parece ser um passo importante no desenvolvimento da cura da pré-eclâmpsia", disse o diretor do Instituto Nacional de Saúde, Elias Zerhouni.
"Isto também pode proporcionar a base para se prever se uma mulher vai ou não desenvolver o problema."
MULHER COM DOIS UTEROS,TEM FILHOS
Mulher com dois úteros dá à luz trigêmeas
Hannah Kersey e as trigêmeas (Foto: SWNS)
As trigêmeas de Hannah nasceram de dois óvulos
Uma mulher britânica com dois úteros pode ter sido a primeira no mundo nessa condição a dar à luz trigêmeos.
Hannah Kersey, de 23 anos, da cidade britânica de Northam, teve as gêmeas univitelinas Ruby e Tilly, nascidas um mesmo útero, e a outra, Grace, nascida do outro.
Os bebês vieram ao mundo em setembro, sete semanas prematuros, e tiveram de permanecer no hospital por nove semanas após o parto por cesariana, mas já estão em casa.
A chance de trigêmeos nascerem de dois úteros é de cerca de uma em 25 milhões.
Estima-se que há apenas 70 casos no mundo inteiro de mulheres que ficaram grávidas em dois úteros.
No caso de Kersey, os bebês foram gerados a partir de dois óvulos diferentes. Cada um foi fertilizado aproximadamente ao mesmo tempo por dois espermatozóides diferentes e se fixou em cada útero.
Um óvulo se dividiu, produzindo as gêmeas univitelinas (idênticas) Ruby e Tilly. O outro gerou um único bebê, Grace.
Caso “incrível”
O médico que fez o parto dos bebês, Simon Grant, disse que é difícil saber com certeza se esse é mesmo o primeiro caso desse tipo no mundo. "Mas pode ser", acrescentou.
O obstetra e ginecologista Ellis Downes, do Chase Farm Hospital, em Londres, disse que o que ocorreu com Kersey é incrível.
"Mulheres com dois úteros tiveram bebês de úteros diferentes antes, mas nunca gêmeos em um e um único bebê em outro."
Outro especialista, Peter Bowen-Simpkins, disse que o casal teve muita sorte.
"Conceber e dar à luz dessa forma é muito raro", disse ele.
Richard Warren, do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, disse que a maioria dos casos de mulheres com dois úteros ocorre aleatoriamente, mas explicou que a condição também pode ser transmitida geneticamente.
A mãe a a irmã de Kersey também possuem dois úteros. Estima-se que uma em cada mil mulheres tenha essa característica na Grã-Bretanha.
MULHER DE 69 ANOS GERA FILHOS..
Americana de 59 anos dá à luz gêmeos
Uma americana de 59 anos deu à luz gêmeos, tornando-se a mulher mais velha do mundo a parir mais de um bebê, segundo o jornal The New York Post.
Lauren Cohen, do Estado de Nova Jersey, teve os bebês Gregory e Giselle depois de tê-los concebido com óvulos doados, através de fertilização artificial.
O parto foi cesariano, em uma operação de emergência, no Hospital Presbiteriano de Nova York.
"Eu saí bem (da operação) e os dois bebês estão bem", disse a americana, que perdeu cerca de 16 litros de sangue durante o parto e teve de ser submetida a uma histerectomia, a retirada cirúrgica do útero.
Cohen já tem uma filha de 27 anos, do primeiro casamento, e outra de 1 ano e meio com o marido, Frank Garcia, que também foi concebida com um óvulo doado.
Acredita-se que a mulher mais velha do mundo a dar à luz tenha sido a romena Adriana Iliescu, que teve uma menina no ano passado aos 66 anos.
Iliescu engravidou de gêmeos, mas um dos bebês morreu ainda dentro do útero.
Uma americana de 59 anos deu à luz gêmeos, tornando-se a mulher mais velha do mundo a parir mais de um bebê, segundo o jornal The New York Post.
Lauren Cohen, do Estado de Nova Jersey, teve os bebês Gregory e Giselle depois de tê-los concebido com óvulos doados, através de fertilização artificial.
O parto foi cesariano, em uma operação de emergência, no Hospital Presbiteriano de Nova York.
"Eu saí bem (da operação) e os dois bebês estão bem", disse a americana, que perdeu cerca de 16 litros de sangue durante o parto e teve de ser submetida a uma histerectomia, a retirada cirúrgica do útero.
Cohen já tem uma filha de 27 anos, do primeiro casamento, e outra de 1 ano e meio com o marido, Frank Garcia, que também foi concebida com um óvulo doado.
Acredita-se que a mulher mais velha do mundo a dar à luz tenha sido a romena Adriana Iliescu, que teve uma menina no ano passado aos 66 anos.
Iliescu engravidou de gêmeos, mas um dos bebês morreu ainda dentro do útero.
SIAMESAS
Siamesas unidas pelo coração são separadas
Gêmeas
As gêmeas Pantawan e Panwad Thiyenjai antes e depois
Um hospital da Tailândia anunciou nesta quinta-feira ter tido sucesso em uma complicada operação para separar gêmeas siamesas que eram unidas pelo fígado e pelo coração.
Segundo o hospital Siriraj, de Bangcoc, a operação de 12 horas que separou Pantawan e Panwad Thiyenjai é a "primeira do mundo" desse tipo a ser bem-sucedida.
A cirurgia nas gêmeas, hoje com nove meses, foi feita em 20 de fevereiro por uma equipe de 61 médicos e enfermeiros, incluindo quatro cirurgiões cardíacos.
Antes da operação, as crianças eram unidas da parte superior do peito até a parte inferior do abdômen.
Sobrevivência
O hospital atrasou o anúncio do resultado da cirurgia até que os médicos tivessem certeza de que os dois bebês tinham boas chances de sobrevivência.
"Segundo nossas pesquisas, não existem gêmeos conectados por coração e fígado que tenham sobrevivido (a essa operação). Esta foi a primeira vez no mundo", disse Piyasakol Sakolsatayathorn, reitor da Faculdade de Ciências Médicas de Siriraj.
"As duas estão se recuperando bem", completou Sakolsatayathorn.
Usa Thiyenjai, mãe das gêmeas, diz que reza "para que Buda ajude" as filhas. "Quero criar as duas da melhor maneira que puder."
Ela acrescentou que não quer ter mais filhos, pois teme que possam ser gêmeos siameses como as duas meninas.
A Tailândia tem uma longa história de gêmeos siameses famosos. Chang e Eng Bunker nasceram no país em 1811 e foram os primeiros a alcançarem fama mundial.
Foi assim que surgiu o termo "gêmeos siameses". Sião era o nome oficial da Tailândia até 1939.
Os gêmeos viajaram para os Estados Unidos e se casaram com duas irmãs americanas. Os dois casais tiveram mais de 20 filhos.
ENFARTE EM BEBÊ
UE procura coração para bebê que já sofreu seis paradas
Zoe Chambers
Médicos disseram que Zoe tem apenas semanas de vida
Autoridades européias passaram para a frente da fila de transplantes um bebê de 18 meses que já sofreu seis ataques cardíacos em sua curta vida.
A menina Zoe Chambers, de Hull, está sendo mantida viva por um coração artificial no hospital Freeman, em Newcastle, Inglaterra.
Os médicos disseram que Zoe, que nasceu com uma válvula cardíaca muito estreita, tem apenas algumas semanas de vida, a não ser que receba um coração em breve.
Na semana passada a equipe do hospital decidiu que um coração que havia aparecido era muito grande para a criança.
Desespero
Um exame feito em Zoe apenas dois dias após seu nascimento revelou que a quantidade de sangue que passa por uma de suas válvulas cardíacas é insuficiente.
A mãe da criança, Julie, disse: "Ela está desesperada. Continua contraindo infecção após infecção".
"Ela precisa de um transplante o mais rápido possível."
Como a menina está no primeiro lugar da fila de transplantes européia, Zoe receberá um coração de qualquer lugar da Europa, se aparecer um que seja compatível.
PÍLULA DA BARRIGA
Médicos nos EUA vêem risco de suicídio em 'pílula antibarriga'
O remédio tem efeito comprovado na redução de gordura na cintura
Uma junta médica recomendou que o inibidor de apetite Acomplia (rimonabanto), do laboratório francês Sanofi-Aventis, seja proibido pela agência americana reguladora para medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês) por ter sido associado a um aumento de tendências suicidas.
Os fabricantes não conseguiram comprovar à comissão de médicos reunida pela FDA que o uso terapêutico do remédio– que ficou conhecido no Brasil como "pílula antibarriga" – é seguro, e agora o órgão responsável pela aprovação de medicamentos na União Européia também deve se reunir para discutir o assunto.
O medicamento foi aprovado para venda no Brasil em abril deste ano, mas por enquanto só pode ser encontrado em importadoras. Apesar disso, e do preço salgado (uma caixa com 56 drágeas chega a custar mais R$ 750), a pílula ganhou relativa popularidade por ajudar a perder peso rapidamente.
O Acomplia é recomendado para auxiliar no tratamento da obesidade e excesso de peso, em combinação com dieta e exercícios.
O remédio ajuda a evitar o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares e atua como um bloqueador dos receptores cerebrais que regulam o apetite e a capacidade do organismo de absorver açúcares e gorduras no sangue.
Depressão
Na Grã-Bretanha, o remédio já foi liberado para uso comercial e é usado por cerca de 37 mil pessoas. O sistema público de saúde do país (NHS, na sigla inglesa) ainda avalia o emprego do medicamento.
A recomendação de proibir o Acomplia nos Estados Unidos foi tomada depois que uma junta médica avaliou estudos realizados em vários países.
A conclusão apresentada pelos cientistas à FDA foi que o remédio aumenta os pensamentos em suicídio até em pessoas que não têm histórico de depressão.
Outras pesquisas perceberam aumentos nos casos de ansiedade, insônia e ataques de pânico em pacientes que tomaram pílulas de 20mg de rimonabanto, em comparação com os que tomaram placebo.
"Os indícios de aumento nas tendências suicidas e depressão é particularmente preocupante para um droga cujo uso é recomendado aos obesos, um grupo que já provou ter incidências significantemente mais altas de depressão e de distúrbios alimentares, em comparação com indivíduos não-obesos", concluiu a junta médica.
A FDA vai voltar a avaliar o caso no mês que vem. A sanofi-aventis afirmou que vai continuar a cooperar com a comissão americana para atender às recomendações da agência.
PILULAS DE INSULINA..
Pesquisadores britânicos criam 'pílula de insulina'
Injeção de insulina
A insulina oral poderia substituir injeções tomadas diariamente
Pacientes com diabetes poderão em breve tomar um comprimido para controlar a doença ao invés de tomar várias injeções de insulina.
A companhia britânica Diabetology, junto com especialistas da Universidade de Cardiff, afirma que resolveu um problema importante relativo à insulina oral.
A companhia criou uma capa especial para a cápsula, que protege a insulina dos ácidos estomacais, permitindo que passe para o intestino delgado onde será absorvida.
Os pesquisadores vão apresentar os resultados de testes feitos em 16 pacientes para a Associação Americana de Diabetes.
Sem agulha
Os detalhes da pesquisa conduzida pelo médico Steve Luzio não podem ser revelados antes que ela seja apresentada. Os resultados da pesquisa devem mostrar que doses orais atingem as mudanças necessárias na forma como o corpo trata o açúcar do sangue para o tratamento do diabetes.
Os testes devem mostrar que a dose oral, tomada duas vezes por dia antes do café da manha e do jantar, controla os níveis de glicose, pelo menos em pacientes com diabetes tipo 2.
Outros cientistas também estão tentando criar formas de fornecer insulina via oral sem que ela seja processada no estômago. Pesquisadores de Taiwan estão usando compostos químicos encontrados em conchas de caranguejos para proteger o remédio.
E insulina inalada já está disponível para os diabéticos que têm fobia de agulhas ou pessoas que têm problemas graves para injetar a insulina.
A organização britânica Diabetes UK aprovou a pesquisa, mas afirmou que as descobertas ainda estão nos primeiros estágios e devem ser tratadas com cautela.
"Esta pesquisa ainda está nos estágios iniciais. Gostaríamos de ver mais resultados, como a medicação pode afetar pessoas com diabetes que estão em uma dieta normal", disse Iain Frame, gerente de pesquisa da organização.
"E também a pesquisa indica que uma grande quantidade de medicação é necessária para diminuir os níveis de glicose no sangue", acrescentou.
O grupo que precisa mais de insulina para controlar o açúcar no sangue é o de pessoas com diabetes do tipo 1.
Freqüentemente diabetes do tipo 2 pode ser controlada apenas com uma dieta especial ou medicamentos via oral. Apenas quando a doença progride é que o paciente poderá precisar de insulina.
HITLER E A CAUSA DA FÚRIA!
Hitler pode ter lançado holocausto 'por ter pegado sífilis de prostituta judia'
Adolf Hitler discursando
Para psiquiatra, sífilis marcou personalidade de Hitler desde cedo
Uma teoria apresentada em um congresso de psiquiatras na Escócia sustenta que Adolf Hitler pode ter se tornado um homem de comportamento violento após ser contaminado pela sífilis transmitida por uma prostituta judia.
A possibilidade foi apontada pelo psiquiatra Bassem Habeeb, em um artigo acadêmico que circulou entre o público de especialistas no encontro mundial do Royal College of Psychiatrists, em Edimburgo.
Segundo Habeeb, a doença teria sido transmitida a Hitler depois que ele manteve relações sexuais com uma prostituta judia, em 1908.
À época uma doença incurável, a enfermidade pode levar à loucura, mudanças bruscas de humor e paranóia.
"Se a vida de Hitler for analisada pelas lentes de um diagnóstico de sífilis, uma pista leva a outra, até emergir um padrão de infecção progressiva de uma doença que pode ter definido Hitler desde sua juventude", disse o psiquiatra.
'Doença de judeu'
Habeeb acrescentou que, embora não se possa afirmar com certeza, existem "amplas evidências" de que o líder nazista, que procurou eliminar a raça judia através do Holocausto, era portador de sífilis.
Anotações do diário do médico de Hitler, Theo Morrell, indicaram que o paciente sofria de crises gástricas (de estômago), lesões de pele, mal de Parkinson e mudanças bruscas de humor - sintomas de sífilis, observou o Dr. Habeeb.
O líder alemão dedicou páginas à doença em seu livro 'Mein Kampf'
Ele disse que Hitler tinha ainda "sintomas de comportamento criminoso, paranóia e mania de grandeza", que poderiam ser interpretados como indicadores de neurosífilis, ou seja, da doença em seu estado avançado.
Em seu livro, Mein Kampf (Minha Luta), Hitler dedica uma dezena de páginas à sífilis, afirmando que a eliminação da "doença de judeus" deveria ser "uma tarefa de toda a nação alemã".
Historiadores e médicos já haviam apontado a possibilidade de que o líder alemão tivesse sífilis.
Mas, segundo o Dr. Habeeb, ninguém tinha ainda percorrido os sintomas até encontrar uma ligação entre o estágio avançado da doença e os traços da personalidade de Hitler que acabaram influindo no desenvolvimento do Holocausto.
O Dr. Habeeb, do Hollins Park Hospital, em Warrington, no norte da Inglaterra, já conduziu outras pesquisas semelhantes a respeito de líderes mundiais.
Em uma delas, ele especulou sobre o grau de influência que possíveis demências avançadas haveriam tido em personalidades políticas mundiais, como o líder soviético Stálin, o ex-presidente americano Woodrow Wilson, e o ex-primeiro-ministro britânico Ramsay MacDonald.
LAGO DESAPARECE NO CHILE
Cientistas investigam desaparecimento de lago no Chile
O antigo lago Témpanos
Lago era alimentado por água de geleiras derretidas da região
Cientistas no Chile estão investigando o desaparecimento de um lago de 30 metros de profundidade e com uma área de dois hectares, na região sul do país, na Patagônia.
Geólogos e outros especialistas contratados pela Conaf (Corporación Nacional Florestal) foram enviados à região para descobrir o que aconteceu com o lago Témpanos.
Segundo o jornal chileno La Nación, o desaparecimento foi descoberto em maio, quando funcionários da Conaf que trabalhavam em um projeto para conservação da área constataram que no lugar do lago restava apenas uma cavidade de 30 metros de profundidade - o tamanho de dez campos de futebol.
O diretor regional da Conaf, Juan José Romero, disse que seus funcionários "descobriram, com muita surpresa, que o lago tinha desaparecido".
"E não estamos falando de um lago pequeno, mas muito grande", afirmou Romero.
Rachaduras
A paisagem do lago Témpanos mudou em maio
Paisagem do lago Témpanos começou a mudar a partir de maio
O lago fica cerca de 2 mil quilômetros ao sul da capital, Santiago, e era alimentado principalmente pela água das geleiras derretidas que cercam a região.
Uma das teorias da Conaf sugere que a água do lago possa ter sido drenada por rachaduras em seu leito de rochas.
O sul do Chile passou por milhares de pequenos tremores de terra em 2007. Isso levou os cientistas a investigar se um pequeno terremoto pode ter aberto alguma rachadura no chão.
A região da Patagônia, ao sul do país, registra alta atividade sísmica. No começo de 2007, as autoridades começaram a oferecer assistência psicológica aos moradores da região que sofrem de ansiedade e ataques de pânico devido aos milhares de pequenos tremores de terra registrados.
Alguns tremores na região alcançam 5,5 pontos na escala Richter.
INVERTEBRADO X CÂNCER.?
Droga feita de invertebrado ajuda a tratar câncer, diz estudo
invertebrado marinho
A nova droga é obtida a partir de invertebrados marinhos
Uma pesquisa liderada pela Universidade de Milão, na Itália, revelou que uma droga produzida a partir de invertebrado marinho pode ajudar no tratamento de um determinado tipo de câncer.
A droga, trabectedin, produzida a partir de ascídias, se mostrou eficaz no tratamento do lipossarcoma mixóide. O sarcoma é um tumor que se manifesta no tecido conjuntivo, especialmente nos ossos, cartilagens e músculos, podendo se estender a outros tecidos através da corrente sanguínea.
O lipossarcoma mixóide é um tipo de raro de sarcoma de tecido mole que em 75% dos casos ataca os membros inferiores.
Os pesquisadores testaram o trabectedin em 51 pacientes com lipossarcoma mixóide, cujo câncer estava em estágio avançado e para o qual já haviam recebido algum tipo de tratamento.
Do total, eles observaram que 26 pacientes responderam a nova droga, sendo que em dois casos o câncer desapareceu por completo.
Nos outros 24 pacientes, os tumores foram reduzidos em até 30%.
Testes anteriores realizados com o trabectedin apresentaram resultados satisfatórios em apenas 20% dos casos, enquanto a nova pesquisa revelou que a droga foi eficaz em 51% dos casos.
Novos testes
O estudo, liderado por Federica Grosso, da Unidade de Sarcomas da Universidade de Milão, foi feito em parceria com especialistas de outros centros de sarcoma em Boston, nos EUA, Londres, Lyon e Paris.
A pesquisa foi publicada na edição online do mês de julho da revista The Lancet Oncology.
O tratamento mais usado atualmente para os lipossarcomas de tecido mole é a remoção do tumor, mas segundo os pesquisadores, cerca de metade dos pacientes, em geral, desenvolvem metásteses depois de um tempo e morrem.
Animados com os resultados, os cientistas iniciaram duas novas pesquisas.
“Os resultados levaram ao início de dois outros estudos que vão testar o papel do trabectedin no tratamento do câncer na fase pré-operatória e no desenvolvimento da metástese”, disse Grosso.
Um tipo mais comum de sarcoma é o sarcoma de Kaposi, que normalmente se manifesta como tumores na pele de pessoas que são portadoras do vírus HIV.
VENTOS E CHUVAS QUE MATAM..PAQUISTÃO
Vento e chuva matam 228 no Paquistão; veja
Paciente em hospital de Karachi
Governo declarou emergência em hospitais públicos
Chuvas torrenciais e ventos fortes causaram a morte de pelo menos 228 pessoas na cidade de Karachi, no Paquistão.
A polícia recuperou neste domingo 185 corpos de pessoas mortas durante as tempestades, aumentando as casualidades do sábado.
O vento forte resultou em cortes de energia e derrubou árvores, deixando dezenas de pessoas feridas.
Veja fotos das chuvas.
Moradores de Karachi já sofriam com a falta de energia elétrica, um problema que havia levado a protestos na cidade.
Funcionários de resgate dizem que a combinação de estradas alagadas com cabos de energia derrubados causou o maior número de fatalidades.
Emergência
De acordo com os moradores, a tempestade levou apenas alguns minutos para alagar e bloquear a principal rodovia do país, o que causou acidentes e longos engarrafamentos.
As chuvas que continuavam destruíram ainda muitas casas e barracos nas favelas da periferia.
Diversas pessoas morreram em desabamentos e deslizamentos.
Prejuízos em Karachi
Moradores dizem que foi a pior chuva dos últimos anos
"Declaramos emergência em todos os hospitais públicos, e cancelamos as férias e folgas de médicos e paramédicos", disse o ministro da Saúde da província de Sindh, Syed Sardar Ahmed, de acordo com a agência AFP.
Até o início das chuvas, a temperatura do verão de Karachi beirava os 40º.
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