24 de nov. de 2007

DESCOBERTA ÁREA LIGADA A INVEJA NO CEREBRO













Mapeamento cerebral aponta área ligada a competitividade e inveja


BOM,,ESPEREMOS QUE POSSA AJUDAR A MELHORAR O HOMEM NE?? Um experimento demonstrou na prática o velho ditado de que "a grama é sempre mais verde no quintal do vizinho". Isto é, não é tanto o valor absoluto de uma recompensa que deixa alguém feliz, pois isso depende também da comparação com a situação de um rival. "As pessoas não se importam apenas com o que elas próprias ganham; parece ser igualmente importante o que elas ganham relativamente a uma outra pessoa", declarou o economista Armin Falk, da Universidade de Bonn, Alemanha. O estudo sai hoje na revista "Science". O experimento envolveu 38 homens, avaliados aos pares em aparelhos que mediam a atividade do cérebro. Os voluntários tinham de responder a perguntas simples -como estimar o número de pontos em uma tela-- e eram premiados pelas respostas certas, com uma recompensa monetária que ia de 30 a 120. O valor não tinha relação com o desempenho, e um voluntário poderia receber, ao acaso, mais ou menos dinheiro que seu rival. Uma região do cérebro vinculada ao registro de recompensas, o corpo estriado ventral, ficava mais ativa quando um participante recebia mais dinheiro que seu companheiro. "Mostramos pela primeira vez que existe uma resposta cerebral imediata, fisiológica, em caso de comparação", diz Falk. A economia tradicional dá ênfase ao valor absoluto das recompensas, apesar de estudos de comportamento mostrarem como as comparações sociais influenciam o bem-estar e a tomada de decisões. O comportamento competitivo ficou claro quando um participante errava a resposta e não ganhava nada. A ativação chegava ao máximo no rival que deu a resposta certa e recebeu dinheiro. Quando os dois davam a resposta certa, mas um ganhava mais, a área de recompensa do que recebeu menos ficava menos ativa.

Observação de Netuno revela intensa atividade no planeta



A fria atmosfera de Netuno, o planeta mais afastado do Sol, tem uma atividade surpreendente, anunciou nesta semana uma equipe internacional de astrofísicos em um estudo publicado pela revista "Astronomy and Astrophysics". A descoberta foi possível graças ao telescópio do Observatório Europeu Austral de La Silla (Chile), dotado de um instrumento de observação infra-vermelho. Observação de Netuno por astrônomos revelou uma intensa atividade em sua atmosfera Os astrônomos sabiam que a atmosfera de Netuno, situado a 4,5 bilhões de quilômetros do Sol, contém altas quantidades de metano em seu pólo sul, oito vezes superiores às de seu pólo norte. Graças às imagens produzidas pelo instrumento VISIR, os astrônomos envolvidos no projeto decifraram o enigma dessa diferença. Segundo eles, o fenômeno procede das diferenças térmicas da atmosfera de Netuno (cuja temperatura média é de -220ºC), sendo o pólo sul do planeta o ponto mais quente. Assim, o metano se encontra congelado na atmosfera (camada inferior da atmosfera) em outras latitudes, se converte em gás e se filtra para a a estratosfera (camada superior da atmosfera). Isso se deve ao fato de que, em Netuno, onde o ano dura 165 anos terrestres, o pólo sul recebe constantemente energia solar há 40 anos, afirmaram os autores do estudo, citado num comunicado do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. As observações permitiram localizar um ponto "quente", cuja temperatura é 3ºC superior à das zonas contíguas. Os movimentos que isso produz indicam que a atmosfera de Netuno talvez seja mais ativa do que de Júpiter e Saturno, também planetas gasosos, mas mais próximos do Sol. "Podemos esperar que, dentro de 80 anos, quando o pólo norte de Netuno estiver no verão, haja uma inversão da situação e aconteça uma transferência do excedente de metano do pólo sul para o pólo norte", afirma o estudo.

Astrônomos acham buraco negro até 33 vezes mais "pesado" que o sol

Concepção artística do buraco negro, localizado no canto superior esquerdo da imagem; formação possui intensa força gravitacional

FOTO ARTISTIACA


Astronômos anunciaram nesta terça-feira (30) a descoberta de um buraco negro com uma massa de 24 a 33 vezes maior que a do sol. Com isso, a formação espacial quebra um recorde anunciado há apenas duas semanas.

Buracos negros são formações espaciais com enorme força gravitacional. Tanto que nada, nem mesmo a luz, pode escapar de sua ação. Por isso é que essas regiões ganharam tal nome.

O buraco negro foi descoberto por cientistas da Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos Estados Unidos. A visualização foi possível graças ao uso de satélites da Nasa (agência espacial norte-americana), que emitiu um comunicado sobre o assunto.



Concepção artística do buraco negro, localizado no canto superior esquerdo da imagem; formação possui intensa força gravitacional

O novo buraco negro está localizado em uma galáxia pequena e de formato irregular conhecida como IC 10, que está a cerca de 1,8 milhão de anos-luz da Terra.

Em 17 de outubro, astrônomos descobriram, por meio de satélites da Nasa, um buraco negro na galáxia M33 que tem massa 16 vezes superior a do sol.

Explosão

Esse tipo de formação espacial é conhecida como buraco negro "stellar-mass", por ter uma massa semelhante a de estrelas.

Segundo a Nasa, esses locais são gerados a partir da explosão intensa de estrelas.

"Nós agora sabemos que os buracros negros que se formam da morte de estrelas podem ser muito maiores do que tínhamos imaginado", afirma a cientista Andrea Prestwich, que liderou o estudo.

Incomparável

Entretanto, apesar do buraco negro encontrado na galáxia IC 10 ter quebrado o recorde na categoria "stellar-mass", a formação não pode nem ser comparada as que estão localizadas nos centros das galáxias.

Conhecidos como "super massivos", esses buracos negros têm massas que chegam a ser milhões, ou até bilhões, maiores que o sol. Essas formações foram geradas no começo da história do universo, por uma causa ainda desconhecida, segundo a Nasa.

ASTRÔNOMOS DESCOBREM NOVOS PLANETAS...


Astrônomos descobrem três novos planetas extra-solares Publicidade



Astrônomos de um grupo internacional anunciaram a descoberta de três novos planetas "extra-solares", que têm tamanhos similares aos de Júpiter. A descoberta foi feita por membros do instituto Wide Angle Search for Planets (Wasp), por meio de "super câmeras" instaladas na África do Sul e nas Ilhas Canárias, que monitoram estrelas em todo o céu. Os planetas receberam os nomes de Wasp-3, Wasp-4 e Wasp-5 e dão seqüência à série de descobertas feitas pelo grupo. No ano passado, foram localizados os planetas Wasp-1 e Wasp-2. Divulgação Concepção artística de um planeta extra solar, semelhante aos descobertos pelo Wasp; eles orbitam em torno de estrelas Concepção artística de um planeta extra-solar, semelhante aos descobertos pelo Wasp; eles orbitam em torno de estrelas Esses planetas são chamados "extra-solares", pois não orbitam em torno do sol. Sua trajetória está associada a estrelas. De acordo com o instituto, mais de 200 planetas como esses são conhecidos pelos astrônomos. Vida improvável Conforme o professor Andrew Collier Cameron, da University of St. Andrews, na Escócia, é muito pouco provável que haja vida nesses três novos planetas. Isso porque, na avaliação dele, a temperatura nesses locais pode chegar a 2.000ºC. "Todos os três planetas são similares a Júpter, mas eles estão tão próximos de suas estrelas que o 'ano' ali dura menos de dois dias. Eles têm um dos menores períodos orbitais já descobertos", afirma o cientista, em comunicado. "Estar tão perto de suas estrelas faz com que a temperatura de superfície dos planetas chegue a mais de 2.000ºC, então é improvável que haja vida lá", complementa. Eclipse Os três planetas foram descobertos quando as câmeras do Wasp detectaram pequenas interrupções no brilho das estrelas desses planetas. Isso ocorria quando eles passavam em frente delas. É um fenômeno semelhante ao que ocorre quando a lua passa entre o sol e a Terra durante um eclipse solar. Segundo os astrônomos, estudar esse tipo de planeta permite que os cientistas descubram mais sobre como os sistemas solares se formam. "Quando nós vemos esse trânsito, nós podemos deduzir o tamanho e a massa do planeta e também saber do que ele é feito. A partir disso, é possível usar esses planetas para estudar a origem dos sistemas solares", afirma Coel Hellier, da Keele University, no Reino Unido, que também integra o WASP. Os planetas Wasp-4 e Wasp-5 foram descobertos por meio de câmeras instaladas na África do Sul e podem ser vistos do hemisfério Sul. Já os outros três planetas encontrados pelo grupo são vistos do hemisfério Norte.

21 de nov. de 2007

CLONAGEM ANIMAL..


Porquinho japonês


é clone de quarta geração Clonar mamíferos desse porte por tantas gerações é extremamente difícil. Feito inédito foi alcançado pela equipe do geneticista Hiroshi Nagashima.
ESSE É O PORCO HUMANO..QUE O HOMEM CRIOU..

NOVA RAÇA HUMANA ,O INICIO...


Cientistas fazem clone de macaco pela primeira vez Marco na ciência indica que processo pode ser possível em humanos no futuro. Trabalho foi revisado e confirmado por outro grupo de pesquisadores. Divulgação Science Macaco reso, da espécie do clone (Foto: Science) Pesquisadores americanos anunciaram nesta quarta-feira (14) a clonagem de embriões de um macaco macho de 9 anos de idade e a extração de células-tronco embrionárias do clone. O feito é um marco para a ciência e pode resultar, no futuro, em novos tratamentos para seres humanos. O trabalho foi publicado online pela revista científica britânica “Nature”, que chegou a pedir que outro grupo de pesquisadores confirmasse o feito da equipe americana antes da publicação. O pedido reflete o legado da espetacular fraude na pesquisa de células-tronco feita pelo cientista sul-coreano Hwang Woo-Suk, em 2004. Esse novo trabalho é importante porque um dia os cientistas esperam usar um processo como esse em seres humanos para criar tecidos para transplante especificamente para cada paciente, diminuindo o risco de rejeições. Pesquisadores tentaram por anos produzir células-tronco por meio da clonagem de macacos, porque os animais são muito parecidos com os seres humanos e, portanto, oferecem uma boa forma de estudar o processo. Até agora, no entanto, nada havia funcionado. O avanço é fruto do trabalho de Shoukhrat Mitalipov do Centro de Pesquisas de Primatas de Oregon, em Portland, com outros colegas. Os cientistas fundiram o DNA das células da pele de um macaco reso com óvulos de macaca não-fertilizados que tiveram seu próprio DNA removido. Os óvulos se transformaram em embriões em estágio inicial, dos quais foram removidas as células-tronco. Os pesquisadores alertaram que mesmo se o procedimento puder ser usado para produzir células-tronco humanas, ele ainda é muito ineficiente para ser utilizado na medicina. Óvulos humanos não-fertilizados são poucos e difíceis de obter. O trabalho com macacos exigiu 304 óvulos de 14 macacas para produzir apenas dois lotes de células-tronco. Ainda assim, George Daley, do Instituto de Células-Tronco de Harvard, que conhece bem o trabalho, afirmou à agência de notícias AP que o feito era uma “demonstração muito importante” de que o processo é possível em primatas, o grupo que inclui tanto macacos quanto humanos. A revista “Nature” também publicou a revisão dos resultados feita por uma equipe australiana. Em um e-mail para a AP, a revista confirmou que a revisão foi feita por causa da fraude sul-coreana, quando Woo-Suk e seu grupo mentiram ao dizer que tinham clonado embriões humanos. A revista enfatiza que o pedido não quer dizer que ela não confia nos cientistas da área de clonagem. O comunicado oficial da “Nature” afirma que como “questões vão provavelmente ser levantadas a respeito da veracidade dos experimentos, dado a recente história do campo da clonagem , nós vemos isso como uma forma bastante direta de eliminar essas dúvidas”. O estudo australiano, liderado por David Cram, da Universidade Monash, analisou o DNA do macaco macho utilizado, das duas macacas que doaram óvulos e das células-tronco obtidas. Os resultados mostram “além de qualquer dúvida” que as células vieram de embriões clonados.

CÉLULAS TRONCO A PARTIR DE PELE??


Células-tronco são obtidas a partir de células da pele humana
CHICAGO, EUA - Dois grupos de cientistas conseguiram transformar células da pele humana em células-tronco, abrindo um caminho potencialmente ilimitado para a substituição de tecidos ou órgãos defeituosos, segundo dois estudos divulgados nesta terça-feira. Esta descoberta, feita por uma equipe japonesa e uma americana, "vai mudar completamente o campo" das pesquisas, considerou James Thomson, autor do estudo americano publicado pela edição on-line da revista Science. As células-tronco são consideradas esperança de cura para algumas das doenças mais mortais, porque podem evoluir para células de 220 tipos diferentes no corpo humano. Mas o acesso às células-tronco embrionárias, mesmo para fins de pesquisa, é limitado em razão de considerações éticas sobre a utilização e a clonagem de embriões humanos. Além disso, os órgãos transplantados obtidos a partir de células-tronco embrionárias podem ser rejeitados pelo paciente. Esta nova técnica, uma vez aperfeiçoada, poderá permitir a criação de células-tronco com o código genético do paciente, eliminando assim os riscos de rejeição. Se os cientistas tiveram acesso mais fácil às células-tronco, poderão avançar mais rapidamente nas pesquisas para o tratamento de câncer, do mal de Alzheimer, da doença de Parkinson, do diabetes, da artrite, de lesões na coluna, de queimaduras e de doenças cardíacas. Este trabalho "é monumental por sua importância no campo da pesquisa com as células-tronco embrionárias e por seu impacto potencial sobre nossa capacidade de acelerar as aplicações desta tecnologia", comentou Deepak Srivastava, diretor do Instituto Gladstone para doenças cardiovasculares. As duas equipes conseguiram transformar as células da pele em células-tronco inserindo quatro genes diferentes nas células por meio de um retrovírus. A equipe japonesa, conduzida por Shinya Yamanaka da Universidade de Kioto, conseguiu criar uma linhagem de células-tronco a partir de 5.000 células. Seu estudo será apresentado no dia 30 de novembro na revista Cell. "Esta eficácia pode parecer muito pequena, mas significa que a partir de apenas uma única amostra de 10 centímetros podemos obter múltiplas linhagens de células-tronco pluripotentes (induced pluripotent stem cells, iPS)", explicou. A equipe americana de James Thomson, da Universidade do Wisconsin em Madison (norte), pioneira na obtenção de células-tronco embrionárias em 1998, conseguiu reprogramar uma célula em 10.000, mas sem recorrer a um gene conhecido por ser cancerígeno. As duas técnicas apresentam riscos de mutação, pois as células conservam uma cópia do vírus utilizado para inserir os genes nelas. A próxima etapa-chave, segundo o artigo da Science, será encontrar um meio de ativar os genes que permitem às células da pele se tornarem células-tronco sem a utilização de retrovírus. "É quase inconcebível, da forma como a ciência evolui, que não consigamos chegar a um meio de obter isso", declarou à revista Science Douglas Melton, especialista na pesquisa com células-tronco da Universidade de Harvard (Massachusetts, nordeste). "Se nós conseguirmos superar os problemas de inocuidade, poderemos utilizar as células iPS humanas nas terapias de transplante celular", disse Yamanaka, que considera entretanto "prematuro concluir que as células iPS possam substituir as células-tronco embrionárias". Cientistas nos Estados Unidos afirmam ter conseguido criar uma versão híbrida de células-tronco utilizando células da pele. Segundo a revista Science desta semana, uma equipe da Universidade Harvard uniu células-tronco embrionárias cultivadas em laboratório com as células adultas da pele. A descoberta poderia abrir caminho para encerrar a polêmica sobre a pesquisa com células-tronco, já que poderia tornar dispensável o uso de embriões humanos. Especialistas na Grã-Bretanha fazem ressalvas, porém, dizendo que as células-tronco híbridas não são uma combinação perfeita. As células-tronco podem ser moldadas em laboratório para que se tornem vários tipos de tecido do corpo humano. Quando retiradas de embriões, essas células têm maior capacidade de multiplicação e são mais facilmente moldáveis para constituir qualquer tecido. Os cientistas acreditam que as pesquisas sobre o tema poderiam proporcionar a cura de várias doenças, entre elas a diabete e o Mal de Parkinson. As células híbridas tinham a aparência, taxa de crescimento e várias das principais características genéticas das células embrionárias, afirmam os autores do estudo. Elas também se comportaram como células embrionárias, diferenciando-se em células dos três principais tipos de tecido que se formam num embrião em desenvolvimento. Na opinião deles, a nova técnica poderia contornar algumas das preocupações logísticas e sociais que têm atrapalhado as pesquisas. A técnica, porém, ainda deve levar anos para que possa ser utilizada nas pesquisas. Um dos problemas das novas células-tronco híbridas destacados pelos especialistas é que, em vez dos habituais 46 cromossomos, elas possuem o dobro, 92. Os autores do estudo ainda não sabem como remover os cromossomos adicionais indesejados. ESPERAMOS QUE CONSIGAM,EU PARTICULARMENTE APROVO E APOIO A CIÊNCIA DESDE QUE AS NOVAS DESCOBERTAS SEJAM PARA AJUDAR O HOMEM..E NÃO DESTRUI-LO...





19 de nov. de 2007

PLANETA NOVO,,NA CONSTELAÇÃO DE CÂNCER...


WASHINGTON - Uma equipe de astrônomos diz ter encontrado um quinto planeta orbitando a estrela 55 Cancri, "gêmea" do nosso Sol, que fica a cerca de 41 anos-luz (385 trilhões de quilômetros) da Terra, na constelação de Câncer. O novo corpo celeste tem uma massa aproximadamente 45 vezes maior que a terrestre - comparativamente, a metade do tamanho de Saturno. É o maior número de planetas encontrado em um único sistema solar fora do nosso. Ao todo, até agora, já foram encontrados mais de 250 planetas "extra-solares", localizados fora do sistema que habitamos. Segundo o astrônomo Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, que liderou a pesquisa, o sistema de cinco planetas tem muitas semelhanças com o nosso próprio sistema. Os planetas estão na órbita de uma estrela de idade e massa semelhantes à do nosso Sol e o sistema também tem um planeta grande, com quatro vezes a massa de Júpiter, em órbita similar à dele. O que eles ainda não descobriram foi um planeta rochoso, como a Terra ou Vênus. Mas isso, acreditam, é só uma questão de tempo e tecnologia. " A estrela 55 Cancri é bem parecida com o nosso Sol. Eles têm mais ou mesmo a mesma massa e aproximadamente a mesma idade " Debra Fischer, astrônoma da Universidade Estadual de San Francisco, que também participou do estudo, diz que a distância entre o planeta recém-descoberto e a estrela 55 Cancri (o seu "So"l) é similar à que separa a Terra do nosso Sol (cerca de 150 milhões de quilômetros). Isso significa que o planeta estaria na chamada "zona habitável", onde a água pode aparecer no estado líquido. Baseados nas temperaturas amenas que acreditam haver na superfície do novo planeta, os cientistas dizem não ser impossível supor que exista vida em alguma de suas luas. Mas, de acordo com eles, tais corpos celestes seriam pequenos demais para serem detectados. - A estrela 55 Cancri é bem parecida com o nosso Sol. Eles têm mais ou mesmo a mesma massa e aproximadamente a mesma idade - disse Fischer. - É um sistema que parece estar repleto de estrelas - acrescentou ela. Foram necessários 18 anos de uma busca cuidadosa e para encontrar os cinco planetas, um após outro, medindo as pequenas oscilações que eles causam na órbita da estrela ao passarem diante dela. O primeiro planeta descoberto levou 14 anos para completar uma órbita. " Há um vão intrigante e misterioso entre o quarto planeta em volta de 55 Cancri e o planeta semelhante a Júpiter, que fica mais distante " - Há um vão intrigante e misterioso entre o quarto planeta em volta de 55 Cancri e o planeta semelhante a Júpiter que fica mais distante - afirmou Marcy. - Naquele vão, nós não sabemos o que há. Nossa atual tecnologia poderia detectar planetas grandes como Netuno, Saturno e Júpiter. - Nós não vemos nenhum deles. Então, se há planetas lá, eles devem ser menores, do tamanho da Terra. Na verdade, é um pouco difícil imaginar que não exista nada naquele vão grande. Então a sugestão é que deve haver planetas rochosos pequenos, como Vênus, Marte ou a Terra. A estrela 55 Cancri é a única que pode ser vista com facilidade, usando apenas binóculos, numa determinada época do ano e quando o céu está claro à noite.
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18 de nov. de 2007

ANENCEFALIA...QUE BICHO É ESSE ??


A anencefalia é um defeito de formação do sistema nervoso fetal que ocorre entre o 23º e o 26º dia de gestação.Os bebês com este problema nascem sem a maior porção do cérebro. O tecido cerebral restante geralmente fica exposto, sem a proteção do crânio ou de pele. Por esta razão, a criança geralmente nasce cega, surda e sem consciência e não sobrevive mais que algumas horas - no máximo, morre em poucos dias. Neste caso, os outros órgãos muitas vezes estão completos e perfeitos, e podem ser doados.

O problema é uma das mais comuns disfunções do sistema nervoso central de fetos e atinge mais meninas que meninos. Algumas estimativas apontam uma incidência de até 4,6 casos a cada 10 mil nascimentos. Nos Estados Unidos, até 2.000 bebês nascem com anencefalia a cada ano".



Malformação do sistema nervoso causada pela insuficiência do neuropore anterior em se fechar. Os neonatos nascem com medula espinhal, cerebelo e tronco cerebral intactos, porém sem a formação de estruturas neurais acima deste nível. O cérebro é somente parcialmente formado, mas os olhos freqüentemente são normais. Esta condição pode estar associada com deficiência de folatos. Os neonatos afetados são capazes somente de reflexos primitivos (tronco cerebral) e normalmente não sobrevivem por mais de duas semanas.