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1 de jun. de 2007
MÃE DISTRAIDA X MORTE
Mãe inventou seqüestro para ocultar acidente com bebê
Publicada em 01/06/2007 às 19h17m
Após inventar seqüestro da filha, Karla Cassiane Ponfrecki, de 19 anos, confessou em depoimento que derrubou bebê enquanto o amamentava e que ele teria morrido depois da queda
CURITIBA - O bebê encontrado morto na manhã desta sexta-feira na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba, no Paraná, e que teria sido roubado dos braços da mãe durante um passeio foi, na verdade, vítima de um acidente doméstico. A própria mãe, Karla Cassiane Ponfrecki, de 19 anos, confessou em depoimento que derrubou o bebê enquanto o amamentava e que ele teria morrido depois da queda.
De acordo com a nota divulgada pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas do Paraná, no começo da noite desta sexta-feira, Karla desistiu da história do suposto seqüestro e confessou o crime à polícia depois de passar a tarde sendo interrogada pelos policiais.
- Ela confessou que inventou a história do seqüestro porque ficou com medo da família do pai da criança. Sendo assim, ela já saiu de casa com a criança morta e responderá pelos crimes cometidos de homicídio, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime à polícia. O pedido de prisão preventiva está sendo feito agora a noite à Justiça - disse a delegada Márcia Marcondes.
A polícia já solicitou à Justiça a prisão preventiva de Karla e aguarda uma resposta.
O corpo do bebê foi encontrado em uma valeta próximo ao local onde Karla e a família do pai da criança moravam. O bebê não estava enterrado e foi encontrado de bruços, coberto com o cobertor rosa, vestindo touca rosa e uma blusa branca e azul - as mesmas roupas descritas pela mãe no momento do desaparecimento.
Na quarta-feira, a mãe da criança acionou a polícia de Colombo e também a imprensa. Pela versão inicial de Karla, ela passeava com a filha quando percebeu que estava sendo seguida, sendo em seguida abordada repentinamente por um homem de estatura média que trajava calça jeans, blusa preta e boné branco. Este homem teria descido de um Kadett preto, onde estariam mais duas pessoas, arrancado o bebê dos braços de Karla e fugido. Todos fugiram depressa, sem que a mãe tivesse tempo de anotar a placa do carro. Ela chegou a fazer um retrato falado do suposto seqüestrador, e foi submetida a um procedimento de hipnose para tentar lembrar a placa do carro usado pelos criminosos e outras características do seqüestrador.
Entretanto, a história não convenceu os policiais. Levada para o Instituto Médico Legal, a criança foi reconhecida pelo pai e de acordo com o exame de necropsia ela morreu por conta de uma forte pancada na parte de trás da cabeça.
Durante toda a tarde desta sexta-feira, a mãe, o pai e a tia da criança foram mantidos em salas separadas, para que fossem novamente interrogados pelos policiais. Durante o depoimento, a garota apresentou diferentes versões para o suposto seqüestro de sua filha até que desistiu e confessou à polícia. Antes mesmo da confissão, a família do rapaz já estava desconfiada das alegações de Karla. Segundo a família, a garota teria saído de casa no dia do desaparecimento sem a bolsa do bebê e depois do desaparecimento teria se mantido "fria" em suas reações.
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