Egito registra 13ª morte causada pela gripe aviária no país
Uma mulher de 37 anos morreu no Egito em decorrência da gripe aviária e se tornou a 13ª pessoa morta por causa da doença no país.
Nadia Abdel Hadez era moradora de Fayyoum, região de criação de frangos do Egito. Há relatos de que ela mantinha uma criação de galinhas em sua casa.
O Egito registra o maior número de casos de gripe aviária fora da Ásia. A maior parte das pessoas infectadas morreu.
A morte é a segunda ocorrida neste mês em Fayyoum. O vírus foi detectado em 19 das 26 províncias egípcias.
Das 13 pessoas mortas no Egito pela gripe aviária, 12 eram mulheres. No país, grande parte das granjas é administrada por mulheres.
Amostras da Indonésia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que duas pessoas mortas no Egito haviam contraído uma variação moderada da gripe aviária que apresenta alguma resistência ao antibiótico Tamiflu.
Mais de 80 pessoas já morreram de gripe aviária desde o surgimento da doença em dezembro de 2003. A maior parte dos óbitos aconteceu no sudeste asiático.
Nesta sexta-feira, a Indonésia anunciou que vai dividir suas amostras de vírus da gripe aviária com a OMS, voltando atrás em uma decisão tomada anteriormente.
Um porta-voz do governo disse que a Indonésia estava resumindo a cooperação com a instituição depois de receber garantias de que seus dados seriam protegidos, além de ter acesso privilegiado a vacinas a serem desenvolvidas contra a doença.
Na semana passada, a Indonésia assinou um tratado com uma fabricante americana de remédios. A indústria recebeu acesso exclusivo às amostras indonésias em troca de ajuda na produção de vacinas.
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