31 de dez. de 2008

A GUERRA ESQUECIDA DA AFRICA



CONGO -

Situação no Congo é ' catastrófica', diz Cruz Vermelha
Violência no Congo deixa um milhão de refugiados
Entenda os confrontos entre governo e rebeldes no Congo

Ministros europeus se reúnem com presidente do Congo
Congo: refugiados deixaram acampamento da ONU devido a incêndio

Rebeldes no Congo impedem população civil de fugir, diz jornal

Líderes do Congo e de Ruanda concordam em discutir crise

Cerca de um milhão de pessoas fogem de conflito no Congo, diz ONU

Campos de deslocados internos no Congo são incendiados, diz ONU

Leia o que já foi publicado sobre a República Democrática do Congo

ONU pede envio de tropas européias ao Congo30 outubro, 2008 | BBC Report Violência no Congo forçou fuga de 45 mil, diz ONU29 outubro, 2008 | BBC Report Conflitos no Congo deixam milhares de refugiados25 outubro, 2008 | BBC Report Ruanda acusa França de participação no genocídio de 199406 agosto, 2008 | BBC Report Tropas de paz 'estão no limite', diz diretor da ONU31 julho, 2008 | BBC Report ONU classifica estupro como 'tática de guerra'20 junho, 2008 | BBC Report 'DJ da paz' tenta desmobilizar rebeldes no Congo17 junho, 2008 | BBC Report Tropas da ONU são acusadas de armar rebeldes no Congo.

Apesar da negativa de vários países da região, há fortes indícios de que forças estrangeiras estejam envolvidas nos conflitos no leste da República Democrática do Congo.

Jornalistas no leste da República Democrática do Congo disseram que até um quarto das forças que lutam ao lado do general dissidente, Laurent Nkunda, são ruandesas.

Alguns soldados até teriam dito ter recebido seus soldos do Exército ruandês.

Outras informações apontam para a presença de soldados angolanos e zimbabuanos na região.

'Guerra Mundial da África'

A possibilidade despertou temores de uma repetição de uma guerra que durou de 1998 a 2003 no Congo, e envolveu oito países da região, tornando-se conhecida como a "Guerra Mundial da África".

Na época, forças do governo congolês, apoiadas por soldados de Angola, Zimbábue e Namíbia combateram rebeldes do Congo apoiados por Uganda, Ruanda e Burundi.

As evidências parecem sugerir que a história pode se repetir. A eventual presença de soldados ruandeses nas forças rebeldes tutsis congolesas já vem sendo noticiada há algumas semanas.

Ao mesmo tempo, surgiram relatos de moradores da capital regional, Goma, de que entre as forças do governo congolês estão soldados angolanos - são militares que não falam nenhuma das línguas locais e se comunicavam em português.

Especialistas dizem, contudo, que estas evidências não são conclusivas, pois alguns soldados congoleses, inclusive um grupo conhecido como Tigres Katangueses, lutaram em Angola durante a guerra civil no país e conversam, com freqüência, em português.

Apesar disso, há indícios de que soldados do Zimbábue estejam envolvidos.

Um desertor do Exército disse à BBC que integrava a força que permaneceu no Congo depois do fim da última guerra, em 2003.

"Alguns soldados zimbabuanos foram deixados no Congo durante a retirada das forças aliadas. Há cerca de 250 soldados que ficaram para trás sem o conhecimento de outros países", afirmou o desertor, que não quis ter sua identidade divulgada.



O governo angolano nega ter enviado tropas para o Congo, embora afirme que apoiaria o governo caso receba um pedido neste sentido da organização regional SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral).

Ruanda negou reiteradamente ter enviado soldados para o Congo, mas declarações semelhantes foram feitas durante os estágios iniciais da última guerra - e ninguém duvida que tropas estrangeiras tiveram um papel-chave no conflito.

Nestas circunstâncias, não é de surpreender que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, tenha advertido que o conflito pode envolver o resto da região.

DOENÇAS<


A febre hemorrágica ébola, uma das doenças humanas mais letais, reapareceu na República Democrática do Congo (RDC). A informação foi ontem adiantada em Genebra pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que confirma um mínimo de cinco casos. Não se sabe quantas pessoas foram infectadas, mas a epidemia ainda não identificada que alastra no Kasai Ocidental, no centro do país, já atingiu quase 400 indivíduos, não sendo de excluir que se trate de ébola ou de uma associação de duas infecções distintas.

As autoridades sanitárias locais contabilizam 166 mortos, embora muitos dos doentes possam ter falecido devido a complicações ligadas a outra febre hemorrágica, considerada menos perigosa, a doença de Shigella. Mas um responsável da OMS contactado pela AFP, em Kinshasa, atribui estas mortes ao vírus ébola. Além dos cinco casos já confirmados em Genebra, há 40 análises pendentes.

A última vez que o vírus ébola surgiu na RDC foi em 2005, com 12 infectados e nove mortos (uma taxa de fatalidades de 75%). O pior surto de que há memória ocorreu no Uganda, em 2000 e 2001, com 425 casos e 224 mortos. A doença apareceu pela primeira vez no Sudão e no Zaire (actual RDC). A versão congolesa teve uma taxa de mortalidade de 88% (contra 53% da sudanesa), tendo na altura morrido 318 pessoas no Zaire e 284 no Sudão.

Para além de dar escassas esperanças de sobrevivência, esta infecção é muito contagiosa. O vírus é transmitido através do contacto das pessoas com fluidos corporais dos doentes, sangue ou outras secreções. A incubação varia entre dois dias e 21 dias. Estas circunstâncias tornam perigosos os enterros das vítimas ou o tratamento dos doentes. Os infectados sofrem violentas febres e dores de cabeça, seguindo-se vómitos, diarreia e, muitas vezes, hemorragias internas e externas. Não existe vacina e os tratamentos consistem em hidratação intensa dos doentes.

Desta vez, o estado caótico da RDC e a ocorrência simultânea de várias rebeliões poderão dificultar o combate à epidemia.





29 de dez. de 2008

A NOVA GUERRA DE ISRAEL



Israel está em guerra sem trégua contra Hamas", diz ministro israelense



Israel está comprometido em uma guerra sem tréguas contra o movimento radical islâmico palestino Hamas na faixa de Gaza, afirmou nesta segunda-feira o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, à Knesset (Parlamento).

Palestinos buscam abrigo no Egito após ataques
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"Não temos nada contra os habitantes de Gaza, mas estamos comprometidos em uma guerra sem trégua contra o Hamas e seus aliados", afirmou Ehud Barak, no terceiro dia de ataques aéreos israelenses na faixa de Gaza, que já deixaram mais de 270 mortos.
Tara Todras-Whitehill/AP
Ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, afirma que guerra é sem tréguas
Ministro de Defesa, Ehud Barak, afirma que guerra é sem tréguas

"A contenção que temos observado é uma fonte de força. Lutamos com uma vantagem moral. Eles disparam contra civis deliberadamente. Nós encurralamos os terroristas e evitamos, na medida do possível, atingir civis quando a gente do Hamas atua e se esconde intencionalmente em meio à população", afirmou o ministro, sobre a ofensiva que está sendo duramente criticada pela comunidade internacional.

A declaração de Barak amplia a tensão diante da grande ofensiva que Israel lançou contra a faixa de Gaza no sábado (27) como resposta à suposta violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o número de mortos já chega a 298 e, segundo a agência France Presse, passa de 300. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Barak disse lamentar que existam vítimas civis dos ataques israelenses, "embora não sejam numerosas" (segundo a ONU, ao menos 51 civis morreram nos três dias de ataques). "Não queremos atacar mulheres, crianças, homens; e não impedimos a ajuda humanitária", completou.

Bloqueio

Prisioneiros palestinos passam por cima de escombros de quartel atacado por Israel
Prisioneiros palestinos passam por cima de escombros de quartel atacado por Israel

O setor de fronteira de Israel com a faixa de Gaza foi declarado 'zona militar fechada' pelo Exército israelense nesta segunda-feira, anunciou um porta-voz militar, no mesmo dia em que a Força Aérea israelense lançou novos bombardeios contra a região que mataram sete pessoas, quase todos menores ou mulheres.

O porta-voz militar informou que as estradas da região estão fechadas aos civis que não têm autorizações militares. A circulação será permitida apenas aos habitantes israelenses da área afetada. A medida pode ser considerada a fase prévia de uma operação terrestre.

Ataques

Nesta madrugada, um ataque a um prédio do campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa de Gaza, deixou um homem, duas mulheres e um bebê de um ano de idade mortos, segundo fontes médicas palestinas.

Outro bombardeio, desta vez contra a cidade de Rafah, no sul de Gaza, deixou dois adolescentes e uma criança da mesma família mortos.

O escritório do chefe de governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, também foi bombardeado nesta madrugada, informou o Exército israelense em comunicado que lista, nas últimas 12 horas, ataques contra 'dúzias de alvos vinculados ao Hamas, como centros de armazenamento e fabricação de armas, túneis, lugares de lançamento de foguetes e armazéns'.

Haniyeh não estava no escritório, já que todos os líderes do Hamas se escondem desde que começou a onda de ataques.

Reação

As milícias palestinas ligadas ao Hamas continuaram lançando foguetes contra o sul de Israel, um dos quais matou um israelense e feriu outros sete na cidade de Ashkelon, informa a rádio pública do país.

Além disso, um ataque palestino feriu quatro israelenses --um deles gravemente-- ao apunhalá-los no assentamento de Kiryat Sefer, em território da Cisjordânia, informou a Polícia.

O agressor ficou gravemente ferido à bala no primeiro aparente ato de vingança fora de Gaza à operação israelense na faixa. Desde o começo da ofensiva, dois israelenses morreram.







Com agências internacionais

24 de nov. de 2008




FLORIANÓPOLIS - O número de mortos pelas enchentes em Santa Catarina chegou a 101,e 36 pessoas estão desaparecidas segundo informações da Defesa Civil. O Estado segue em alerta para o risco de deslizamentos, alagamentos e novas enchentes.

No Estado, 14.511 pessoas estão desabrigadas e os desalojados chegam a 78.043. Os desabrigados são pessoas que tiveram que sair de suas casas e precisam da ajuda do Estado. Já os desalojados são pessoas que foram obrigadas a sair de suas casas por conta dos danos das chuvas, mas que não precisam de ajuda do Estado pois podem ir para casas de parentes ou amigos.

Ilhota é a cidade com o maior número de mortos: são 15, segundo a Defesa Civil. Em Blumenau, uma das cidades mais atingidas, 13 pessoas morreram e 150 mil estão sem energia elétrica. O número de munícipios isolados subiu para oito. Estão sem contato com outros locais por conta de queda de barreiras ou de pontes os municípios de São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo.






A Defesa Civil de Santa Catarina também trabalha com o conceito de "afetados" - mais de 1,5 milhão de pessoas -, que são todos aqueles que tiveram sua vida alterada de alguma maneira, seja porque o ônibus não podia passar ou porque o telefone não funciona, por exemplo.

As chuvas também causaram a ruptura de um tubo de gás entre as cidade de Luiz Alves e Gaspar e, por isto, o abastecimento de gás está interrompindo do município de Guaramirim até Rio do Sul.

Helicópteros e botes a motor estão sendo utilizados ininterruptamente para resgatar pessoas, segundo a Defesa Civil. Os Estados vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná vão participar das operações de resgate a partir desta segunda-feira, atendendo a um pedido do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB).

A situação deve continuar nos próximos dias já que a previsão do tempo, de acordo com a Defesa Civil do Estado, é de mais chuvas para esta semana, principalmente no Litoral, Vale do Itajaí e Planalto Norte.

Blumenau

O nível do Rio Itajaí-açu baixou para a marca de 10,86 metros na manhã desta segunda-feira, no centro de Blumenau, segundo boletim da Defesa Civil. A marca era de 11,52 metros na madrugada, o que causou inundação em 250 ruas da cidade. Os secretários Nacional e Estadual de Defesa Civil e o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, vão se reunir na manhã de hoje para definir as medidas a serem adotadas nas regiões afetadas.

Na cidade de Blumenau, já foram registradas 10 mortes e o prefeito João Paulo Kleinubing declarou estado de calamidade pública na noite de domingo. No sábado, ele já havia decretado situação de emergência, mas, devido ao agravamento do quadro na cidade, com novas quedas de barreiras e enxurradas, optou-se pela calamidade.

Para esta segunda-feira, a expectativa é receber 1 mil colchões e 10 botes a motor enviados do Paraná pelo Exército. “O grande desafio para esta segunda-feira será abastecer os abrigos com medicamentos e alimentos”, dise o prefeito. Até a noite de domingo, a cidade tinha cerca de 800 pessoas em abrigos e 4.200 na casa de amigos, parentes ou vizinhos. O prédio da Prefeitura da cidade ficará fechado para atendimento ao público.

As autoridades do município recomendam que as pessoas não saiam de casa. Segundo o diretor Telmo Duarte, vários pontos, nos bairros, estão em situação de risco.

"Mesmo com a diminuição da intensidade das chuvas e o nível do rio diminuído, a terra está muito encharcada e continua oferecendo riscos", avisou Duarte, aconselhando as pessoas a levarem consigo apenas objetos pessoas, colchão e alguma roupa para facilitar a mobilização. As escolas públicas e particulares no município permanecem sem aulas até que a situação se normalize na cidade.


Recomendações

Em seu site, a Defesa Civil recomenda que, no caso de alagamentos, a população evite o contato com as águas que podem estar contaminadas e causar doenças. Outro conselho é não dirigir em lugares alagados.

Moradores de áreas vulneráveis a deslizamentos devem ficar atentos para o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas e inclinações de troncos de árvores ou postes.



15 de set. de 2008

FURACÃO IKE - A FÚRIA


O Ike deixa ao menos 30 mortos em sua passagem por oito Estados americanos, incluindo a costa texana, no Golfo do México, onde o furacão deixou um rastro de destruição e alagamentos.

Entre as vítimas estão cinco pessoas da ilha de Galveston, no Texas, incluindo um corpo encontrado em um veículo próximo ao aeroporto, submergido pelas águas das tempestades trazidas por Ike.
Smiley N. Pool/e
GKX08 - HIGH ISLAND (EEUU), 14/9/2008.- Una casa permanece casi intacta entre los escombros en Gilchrist, Texas (EEUU) hoy, 14 de septiembre de 2008, después del paso del huracán Ike que tocó tierra a lo largo de la costa de Texas con una categoría 2 y vientos de 100 millas por hora, que dejaron cuantiosos daños y damnificados. Los equipos de rescate desarrollan una intensa búsqueda de supervivientes con un saldo de al menos ocho muertos a su paso por Texas y Luisiana, mientras las autoridades tratan de evaluar con precisión los daños. EFE/SMILEY N. POOL/ POOL
Casa permanece quase intacta em meio aos escombros em Gilchrist, no Estado do Texas

No Texas, onde os danos causados pelo furacão foram maiores, outras duas pessoas morreram. Também houve seis vítimas em Louisiana, incluindo um adolescente de 16 anos que ficou preso nas fortes correntes.

Dois jogadores de golfe morreram quando uma árvore caiu sobre eles no Tennessee. Outras seis pessoas morreram em Indiana, três no Missouri, uma no Arkansas e três em Ohio, incluindo dois motociclistas que morreram quando uma árvore caiu sobre eles em um parque estadual.

O furacão Ike deixou ainda mais de 80 mortos no Caribe, por onde passou antes de atingir os EUA.

Em Houston, Texas, a quarta maior cidade dos EUA, o furacão deixou grandes danos e o fechamento de seus dois aeroportos --que devem reabrir nesta segunda-feira. Todas as lojas e escolas continuam fechadas até segundo aviso.

Simon Chabel, da Agência Federal de Gestão de Emergências, afirmou à agência France Presse que no fim do domingo 3.743 pessoas haviam sido resgatadas no Texas, depois que o Ike derrubou postes e árvores, destruiu cabos de energia elétrica, além de ter provocado um cenário de destruição em todo o Estado.
David J. Phillip/Efe
TXDP132 - High Island, (EEUU), 14/9/2008.- Un grupo de personas se trasladan en una camioneta por una vía inundada cerca a High Island, Texas (EEUU) hoy, 14 de septiembre de 2008, después del paso del huracán Ike que tocó tierra a lo largo de la costa de Texas con una categoría 2 y vientos de 100 millas por hora, que dejaron cuantiosos daños y damnificados. Los equipos de rescate desarrollan una intensa búsqueda de supervivientes con un saldo de al menos ocho muertos a su paso por Texas y Luisiana, mientras las autoridades tratan de evaluar con precisión los daños. EFE/DAVID J. PHILLIP / POOL
Carro tenta atravessar as estradas ainda alagadas pelas fortes chuvas do Ike

Muitos dos resgatados tiveram de ser transferidos a abrigos por ônibus, já que não têm condições de voltar para casa por enquanto.

No entanto, o governador do estado do Texas, Rick Perry, admitiu que o pior cenário projetado em algumas áreas não aconteceu. Ele anunciou ainda "a maior operação de socorro e busca de toda a história do Estado".

Não há registro de quantas pessoas ainda estão em suas casas ou quantas estão em situação de risco. A Cruz Vermelha afirmou que 42 mil pessoas estão em abrigos.

Os abrigos no Texas estão lotados e muitos dos retirados chegaram com pouco dinheiro.
"Eu não tenho para onde ir", disse Ldyyan Jonjocque, 61, esperando ônibus para levá-la ao abrigo.

Nas cidades mais atingidas, como Orange, Bridge City e Galveston, as autoridades continuam a busca porta-a-porta na esperança de alcançar pessoas que decidiram permanecer em suas casas, muitas das quais estão sem suprimentos e energia elétrica.

O presidente George W. Bush deve visitar a região nesta terça-feira. Ele afirmou que a restauração da energia é prioridade já que 2 milhões de pessoas estão no escuro no Texas, Louisiana e Arkansas.

O presidente pediu às companhias elétricas que "recrutem pessoas de fora do Estado para ajudar nisso".

Ike foi reduzido a depressão tropical enquanto segue para o norte. As estradas foram fechadas no Kentucky por causa dos fortes ventos. No norte de Chicago, dezenas de pessoas em um subúrbio precisaram ser retiradas de barco.

FONTE : JORNAIS




11 de set. de 2008

BRINCANDO DE DEUS





Dá para criar um Big Bang?

Como uma máquina européia de 27 quilômetros e R$ 10 bilhões vai investigar as origens do Universo

No princípio, era o nada. aí, 13,7 bilhões de anos atrás, o nada explodiu. E virou tudo – as galáxias, as estrelas, os planetas e até uma civilização capaz de construir uma máquina estranha chamada Large Hadron Collider (grande colisor de hádrons), ou LHC, enterrada na fronteira da Suíça com a França. Essa máquina, que será ligada no início de maio, tem a ambição de recriar, em escala reduzida, as condições do Big Bang, aquela explosão que deu origem a tudo. Assim, 5 mil pesquisadores de 500 instituições em 50 países poderão estudar como se formou o Universo.

A experiência é tão poderosa que alguns estudiosos temem que ela produza um miniburaco negro, capaz de engolir a Terra e o Sistema Solar numa fração de segundo. Buracos negros são o resultado do colapso de estrelas gigantes. Sua massa é tão grande e concentrada que eles funcionam como ralos cósmicos, atraindo tudo a seu redor, até mesmo a luz. Eles poderiam surgir dentro do LHC por causa das condições de temperatura e pressão descomunais, de acordo com uma teoria publicada pelo físico inglês Stephen Hawking em 1974. “Existe a possibilidade da criação de um buraco negro no LHC”, diz Ignacio Bediaga, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, no Rio de Janeiro, um dos 50 brasileiros que participam do projeto. “Mas ela é muito remota. Caso se confirme, o buraco negro será tão pequeno que se evaporará num instante.”


Há quem tema outro tipo de buraco negro: o que faz desaparecer dinheiro. O LHC custa 4 bilhões de euros (R$ 10 bilhões). O projeto é bancado pela Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern), com sede em Genebra, na Suíça. Para os europeus, pode valer a pena. Depois de sete décadas de predomínio americano nas pesquisas nucleares, eles têm agora um acelerador de partículas sete vezes mais potente que o Fermilab, perto de Chicago, o maior dos EUA. Os aceleradores de partículas são demolidores de átomos. Quanto maior sua potência, mais fragmentos são produzidos – e mais observações de partículas subatômicas podem ser feitas. Dessas observações costumam sair muitos prêmios Nobel.

O LHC foi construído entre 50 e 150 metros de profundidade num túnel de 27 quilômetros de circunferência e 3,8 metros de diâmetro. O acelerador é subterrâneo por questões de segurança, pois vai gerar quantidades perigosas de radiação. Quando for ligado, o LHC vai consumir energia suficiente para abastecer os 200 mil habitantes da vizinha Genebra. Em seu interior, circularão jatos de prótons, partículas que ao lado dos nêutrons formam o núcleo dos átomos. Dois feixes de prótons serão acelerados em direções contrárias por meio de 1.640 ímãs. Para facilitar a “corrida” dos prótons, os ímãs são mantidos a uma temperatura de 271,25 graus negativos, mais frio que no espaço. Isso torna o LHC um dos lugares mais gelados do Universo, resfriado por causa de 12 milhões de litros de nitrogênio líquido – o equivalente a cinco piscinas olímpicas.

Dentro do túnel existe um vácuo artificial necessário para acelerar os prótons até 99,9999991% da velocidade da luz (300.000 quilômetros por segundo), quando darão 11.254 voltas por segundo. Zunindo em sentidos contrários, os jatos de 100 bilhões de prótons acumularão energias tremendas. Então serão jogados um contra o outro. A batida gerará uma temperatura 100 mil vezes superior à do Sol – semelhante à do Big Bang (Clique aqui e leia como funciona o LHC).

Os prótons vão se estilhaçar, liberando partículas subatômicas. A maioria delas é velha conhecida dos físicos – mas espera-se que algumas sejam novas, como o bóson de Higgs, o Santo Graal que se sonha encontrar com o LHC. Das 34 partículas previstas pela teoria quântica (o conjunto de leis que explica o universo subatômico), o bóson de Higgs é a única que ainda não foi observada. Sua existência foi prevista em 1964 pelo físico inglês Peter Higgs. O bóson que leva seu nome explicaria como as partículas adquirem massa. Por isso, ele é conhecido como a “partícula de Deus”: sem ele, a matéria não existiria.

“O bóson de Higgs seria mais uma peça que se encaixa no modelo”, A surpresa nas experiências obrigaria os físicos a procurar novas teorias. Mesmo as teorias já existentes garantem bastante trabalho aos cientistas. Entre os vários objetivos do LHC está detectar o gráviton, partícula responsável pela gravidade, a força que nos prende à Terra e que a faz orbitar o Sol.

Para estudar as colisões, o LHC conta com quatro detectores de partículas de milhares de toneladas colocados ao longo do túnel: o Alice, o Atlas, o CMS e o LHCb. A cada segundo, ocorrerão 40 milhões de colisões, produzindo 1,5 megabyte de dados. Como a máquina vai trabalhar 24 horas por dia, ela necessita de uma infra-estrutura suficiente para processar essa quantidade colossal de dados. Daí veio a Grid, uma rede mundial de computação distribuída entre dezenas de milhares de servidores (também chamada de computação em nuvem).

Seu núcleo são 50 mil computadores em Genebra, onde os dados são coletados e distribuídos para 90 grids menores. “Em cinco anos, será produzido 1 hexabyte de dados. Se fossem armazenados em discos, esses dados preencheriam 1,4 bilhão de CDs, uma pilha de 1.850 quilômetros de altura, o equivalente a 4.700 Pães de Açúcar”, diz Novaes, coordenador da grid da Unesp, uma das duas da América Latina. A outra é da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

28 de ago. de 2008

MATÉRIA NEGRA




Choque de duas galáxias ajuda a desvendar mistério da matéria negra





WASHINGTON (AFP) - Uma gigantesca colisão entre duas galáxias, detectada pelos telescópios espaciais Hubble e Chandra X-Ray, permite distingüir claramente a misteriosa matéria escura da matéria comum, segundo os resultados de trabalhos de astrônomos americanos. As imagens ópticas mostram, graças a uma técnica de coloração, a matéria escura passar (em azul), sem ser contida, através de montes de matéria comum, sobretudo de gases quentes, que apareciam em rosa pelo raios X, explicam. Essa descoberta é considerada importante porque confirma os resultados de uma observação anterior, de 2006, do amontoado galático Bullet gerado por uma enorme colisão entre duas galáxias. "Segundo acreditamos, essa última observação é uma etapa-chave para a compreensão das propriedades da misteriosa matéria escura", considera Marusa Bradac, astrofísico da Universidade da Califórnia em Santa Barbara e principal autor desse comunicado. "A matéria negra é cinco vezes mais abundante que a matéria comum no universo", acrescenta. Os cerca de 72% restantes são, supõem os astrofísicos, a energia de vida que explicaria a aceleração da expansão do universo, apesar da força gravitacional. "Esse estudo confirma o fato de que nós estamos diante da presença de uma matéria muito diferente daquela que conhecemos e da qual somos feitos",. Como com o Bullet em 2006, esse último amontoado galático (oficialmente chamado de MACSJ0025.4-1222), situado a 5,7 bilhões de anos-luz da Terra, mostra uma clara separação entre matéria negra e matéria comum. A colisão de dois amontoados de galáxias de uma massa respectiva de milhões de bilhões de vezes a do nosso Sol se produz a velocidades de dezenas de milhões de km/h, segundo esses astrofísicos. Após o choque, a velocidade dos gases de cada um dos amontoados galáticos se reduz, mas não a da matéria negra, ressaltam os pesquisadores, cujos trabalhos serão publicados na próxima edição do Astrophysical Journal.


Na cosmologia, matéria escura (ou matéria negra) é uma forma postulada de matéria que só interage gravitacionalmente (ou interage muito pouco de outra forma). Sua presença pode ser inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias.

As observações de sistemas astrofísicos que indicam a existência de matéria escura são diversas e muitas vezes baseadas em técnicas experimentais diferentes. São exemplos clássicos dessas observações as curvas de rotação planas de galáxias, a aplicação do teorema do virial a aglomerados, a análise das anisotropias da radiação cósmica de fundo e a própria taxa de expansão observada do universo - através de diagramas redshift-magnitude de supernovas Ia.]

MACHOs são apontados por promover a díspar existência da matéria, porém mais apontadas são as WIMPs, possíveis componentes.

A composição da matéria escura é desconhecida, mas pode ser composta de novas partículas elementares, como WIMPs, áxions e neutrinos pesados.

Existem tentativas de solucionar o problema da matéria escura propondo-se alterações na gravitação (um exemplo famoso é a MOND), no entanto, até o momento, nenhuma delas obteve grande sucesso.

Em contrapartida, a matéria escura fria é um dos principais ingredientes do modelo ΛCDM, que tem obtido grande sucesso na descrição da formação da estrutura em larga escala do universo.

Uma das coisas mais interessantes é que a matéria escura corresponde a aproximadamente 23% de toda a matéria do universo. O restante seria constituido de energia escura, 73% e a matéria convencional, 4%.



5 de ago. de 2008

SERA QUE TEM VIDA EM MARTE MESMO?


Descoberta de perclorato reduz possibilidades de vida em Marte

Ter, 05 Ago,

Washington, 4 ago (EFE).- A sonda Phoenix da Nasa detectou em Marte rastros de perclorato, uma substância de alto conteúdo oxidante, o que reduz a possibilidade de que o planeta vermelho possa ser habitável.

No último mês, o laboratório a bordo da Phoenix analisou duas amostras retiradas do solo de Marte que indicam que um dos componentes da superfície poderia ser perclorato, explicou hoje a Nasa em comunicado, no qual anunciou que na terça-feira dará uma entrevista coletiva para divulgar as recentes descobertas.

A agência espacial ressaltou que os resultados de um teste experimental realizado no domingo, na qual foram analisadas mostras tomadas ligeiramente acima da camada de gelo, não encontraram "nenhuma evidência deste composto químico", assinalou a Nasa.

"Isto é, surpreendente dado que análises anteriores da superfície marciana foram consistentes mas não conclusivas sobre a presença de perclorato", afirmou Peter Smith, da Universidade do Arizona e principal pesquisador da missão Phoenix.

"Estamos comprometidos com um processo científico rigoroso. Não terminamos nosso processo com estas mostras de superfície, mas temos resultados imediatos muito interessantes", afirmou o cientista.

"A análise inicial sugere que o solo se parece com o da Terra, mas mais provas revelaram aspectos na química do solo que não se parecem com os da superfície terrestre", disse.

O anúncio da Nasa representa um verdadeiro balde de água fria para a agência espacial americana, depois que, na quinta-feira passada, foi confirmada a existência de água em Marte.

No entanto, os responsáveis da missão preferem manter a calma e esperar mais testes para determinar se o perclorato realmente é um componente do solo marciano ou não.

A Phoenix tem como objetivo estabelecer se existiram nessa região condições favoráveis ao desenvolvimento de algum tipo de vida microbiana. EFE

31 de jul. de 2008

ESQUARTEJAMENTO- ONDE VAMOS PARAR ??

GOIÂNIA – “Não tem nem descrição para uma pessoa dessas. Ele é totalmente desprovido de Deus e de qualquer semelhança com o ser humano.” Foi assim que o major Cláudio de Oliveira, comandante do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), definiu Mohammad Ali Carvalho dos Santos, de 20 anos, suspeito de esfaquear, matar, esquartejar e jogar os pedaços do corpo da estudante inglesa Cara Marie Burg, de 17 anos, dentro de dois rios em Goiânia. Ele foi preso nesta quinta-feira no setor universitário da cidade.

Futura Press
De acordo com o major, o suspeito confessou o crime e disse que resolveu matá-la, pois ela iria contar para seus pais e à polícia que ele era viciado em cocaína. Mohammad não ofereceu resistência à prisão e foi classificado como uma pessoa “extremamente fria”. Ele informou não ter cometido o crime sob o efeito do entorpecente e diz que costuma usar cocaína com freqüência.

“Ele descreveu o ato e desde o primeiro momento não escondeu uma vírgula. Tudo o que ele falou bateu, só não encontramos ainda os restos da moça”, disse o major. Segundo ele, o crime foi cometido por volta das 17h do último sábado, na casa do suspeito, que morava sozinho.

Depois de tê-la esfaqueado e matado, segundo a polícia, o rapaz guardou o corpo de Cara no box do banheiro e foi a uma festa. No domingo, resolveu esquartejá-la para facilitar a retirada do corpo do imóvel. O ato foi feito com uma faca grande com cabo branco, como as de açougueiro, contou Oliveira. Em seguida, colocou o tórax da adolescente em uma mala e jogou dentro do Rio Meia Ponte, na Região Leste de Goiânia.

Não satisfeito, ainda segundo a polícia, dirigiu 60 quilômetros com as outras partes do corpo – membros e cabeça - da vítima no carro e jogou-as em outro rio. Elas ainda não foram encontradas pela PM, que atua com duas equipes e com mergulhadores para tentar localizá-las. O rio, segundo o major, é bastante raso, o que deve facilitar o trabalho da polícia. Os bombeiros auxiliam nas buscas e a polícia científica está no apartamento onde ocorreu o crime.

A faca utilizada no ato foi encontrada dentro de um bueiro na rua da casa do suspeito. Segundo o major, o rapaz conheceu a menina em Londres, em um intercâmbio e não era namorado da garota. “Em depoimento, ele disse que ela estava no Brasil há três meses e vivia com um namorado em uma região próxima à casa dele”, relatou.

Mohammad é goiano e ganhou o nome, pois, segundo o major, seu pai gostava das lutas de boxe do campeão Mohammad Ali. Sua mãe e irmão moram em Londres, de acordo com Oliveira. A jovem foi identificada pela família através de duas tatuagens, exibidas em um canal internacional de notícias.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Goiânia. A embaixada britânica em Brasília informou que tomou ciência do caso e está acompanhando o trabalho da polícia de Goiás.


Suspeito de matar britânica presta novo depoimento em Goiânia (GO)

O suspeito de matar e esquartejar a adolescente britânica Cara Marie Burke, 17, em Goiânia (GO) prestará depoimento à Polícia Civil nesta sexta-feira (1º). Mohamed Ali Carvalho dos Santos, 20, também será levado ao córrego onde supostamente jogou os membros da vítima onde o Corpo de Bombeiros realiza buscas das demais partes do corpo --somente o tórax foi achado. Ela foi morta no último sábado (26).

Santos foi preso na madrugada desta quinta-feira por suspeita da morte da garota. À Polícia Civil ele confessou o crime. De acordo com o delegado José Moreira, titular da Delegacia de Homicídios de Goiânia, o suspeito demonstrou frieza durante o depoimento e disse que matou Cara porque não queria que ela retornasse para o Reino Unido. No entanto, Santos desmentiu a informação de que eles seriam namorados.

Em seu apartamento, Santos teria ligado o aparelho de som em volume alto e matado a jovem a facadas. Depois, teria deixado o corpo no box do banheiro e saído para uma festa. No dia seguinte ele esquartejou o corpo e fotografou com a câmera de seu telefone celular.

De acordo com Moreira, Santos confessou ser usuário de drogas e disse que Cara freqüentava sua casa também para usar drogas, pois seria dependente, segundo o depoimento. O suspeito tem antecedentes criminais, segundo o delegado, com vários atos infracionais cometidos antes de completar 18 anos.

"Ele usa todo o tipo de droga e pode ser traficante também, pois não trabalha e sua casa era freqüentada por pessoas que estão nesse "meio das drogas'. Ele falou sobre o crime com frieza", afirmou o delegado.

Cara estava no Brasil desde abril, segundo a assessoria de comunicação do governo de Goiás. Ela desembarcou no aeroporto de Guarulhos, (Grande São Paulo), no dia 9 de abril deste ano. A informação foi passada pela Polícia Federal ao chefe da assessoria para Assuntos Internacionais de Goiás, Elie Chidiac. Segundo a PF, a adolescente ficou no Brasil até 1º de maio, quando voltou para o Reino Unido. No dia 22 do mesmo mês, Cara retornou ao Brasil e veio para Goiás.

Em depoimento, uma amiga de Cara disse que ela teria morado em um apartamento com Santos durante um mês e teria deixado o lugar devido às agressões do suspeito contra ela.

No entanto, segundo o depoimento de Santos à polícia, Cara continuava freqüentando o apartamento do suspeito e provavelmente mantinham um relacionamento afetivo.

"Não tem sentido dizer que eles não tinham envolvimento. A mala onde ela [parte do corpo] foi encontrada estava na casa dele. A família reconheceu, por uma imagem de televisão, que a mala era dela", afirmou o delegado.

De acordo com o delegado, Santos já morou no Reino Unido, por cerca de dois anos, onde mora sua mãe, de acordo com seu depoimento.

Tatuagem

O tórax da adolescente foi encontrado em uma mala, às margens do rio Meia Ponte, na noite de segunda-feira (28).

A família de Cara reconheceu que o corpo era da adolescente devido a uma imagem vinculada no Reino Unido, pela Rede Record Internacional, onde aparecia uma tatuagem da garota, reconhecida pela mãe.

O Corpo de Bombeiros fará buscas nesta sexta-feira para tentar localizar a cabeça, as pernas e os braços de Cara.

Segundo o delegado, Santos estava confuso na hora em que apontou o local onde jogou as partes do corpo. Ele estaria sob o efeito de drogas e pode ter confundido o rio com outro córrego, de acordo com Moreira.

A mãe da adolescente, Ana Marie, disse à assessoria de Assuntos Internacionais de Goiás que a família não tem condições financeiras de vir ao Brasil. Ela foi informada sobre da prisão do suspeito. Segundo o governo, a mãe da jovem vai agora pedir às autoridades britânicas ajuda para trasladar o corpo da filha para o Reino Unido.


21 de jun. de 2008

CAÇA AOS ALBINOS? QUE MUNDO É ESSE GENTE?



Caça aos Albinos




Símbolo de boa sorte, na Tanzânia eles são mortos para entrar no preparo de poções mágicas ALVOS Tanzanianos portadores de albinismo se reúnem na cidade de Dar es Salaam O maior vilão para as pessoas albinas que vivem na Tanzânia, na costa leste da África, deixou de ser o sol que castiga sua pele e olhos despigmentados. O terror dos albinos agora é a bruxaria. Por causa da crença local de que possuem poderes mágicos, pelo menos 19 portadores da anomalia congênita foram mortos e mutilados no decorrer do último ano. Esse número pode chegar a 50, segundo a organização Tanzania Albino Society (TAS), que atua na defesa daqueles que, no passado, se preocupavam apenas em proteger-se do escaldante sol africano. Estima-se que eles sejam 270 mil pessoas, numa população de 39 milhões de habitantes. Feiticeiros interessados em usar partes do corpo dessas pessoas - pele, ossos e cabelos - na produção de poções mágicas acabaram desencadeando uma sucessão de mortes e criando um macabro mercado negro. “O governo da Tanzânia está tomando uma posição agressiva em relação a esses assassinatos sem sentido”, disse à ISTOÉ o americano Rick Guidotti, diretor da ONG Positive Exposure, que, juntamente com a Albinism World Alliance (AWA), tem acompanhado o problema de perto. Atualmente, 172 pessoas estão presas no país, acusadas de participar da mutilação e morte de albinos. A maior parte delas foi presa depois do encontro de corpos mutilados na região do lago Vitória, na divisa com Uganda. Além do combate direto ao crime, o governo do presidente Jakaya Kikweteda está apostando em outras medidas para combater a prática do crime. Uma delas foi a nomeação de uma albina - Al-Saymaa J. Kwegyir - para atuar no Parlamento na articulação de campanhas de combate ao preconceito e à estigmatização dos portadores do problema. “Vou trabalhar junto com o governo para ter a certeza de que as atrocidades contra albinos parem”, disse Al- Saymaa durante seu discurso de posse, na capital, Dodoma. Outra ação do governo para reverter a situação foi promover e divulgar, no mês passado, um seminário sobre o albinismo. “Trata-se do primeiro evento do gênero”, lembrou Guidotti. “Nele, foram discutidos os temas preconceito, discriminação, educação pública e conscientização.” Resta saber se essas iniciativas serão suficientes para convencer a população de que as poções feitas a partir do sacrifício humano não levam ao sucesso nem à riqueza. São apenas produtos de crime.




18 de mai. de 2008


Austríaco que matou família com machado planejou o crime semanas antes

15/05 Viena, 15 mai - Reinhard Steinbauer, o austríaco de 39 anos que matou cinco membros de sua família com um machado, disse que o crime foi planejado há semanas, informou hoje a Polícia em Viena. Em entrevista coletiva, o inspetor policial Thomas Stecher disse que, segundo o depoimento de Steinbauer, foi no final de abril que ele decidiu matar a mulher, a filha, de sete anos, seus pais e o sogro. No entanto, o homem teria esperado o momento propício até o dia 9, quando foi a uma loja de ferramentas em Viena para escolher a arma com a qual cometeria o crime. Steinbauer escolheu um machado, que comprou no sábado por nove euros, e depois passou o resto do fim de semana com a família. Na madrugada de terça-feira, o agressor pegou o machado e matou primeiro a mulher, enquanto ela entrava no banheiro, e logo depois a filha. Em seguida, telefonou para o trabalho da esposa para dizer que ela tinha morrido por doença. Após matar as duas primeiras vítimas, Steinbauer alugou um carro para viajar até a cidade de Ansfelden (a 170 quilômetros de Viena), onde matou os próprios pais. Depois, escreveu três cartas, uma a seus irmãos, uma às vítimas e outra às autoridades, explicando por que tinha decidido cometer os crimes, antes de se deslocar a Linz, a 17 quilômetros de Ansfelden, onde seu sogro, de 80 anos, morava. Em seu depoimento, Steinbauer contou que seu sogro não estava em casa, e que quando finalmente chegou, conversou com a quinta vítima na cozinha para pouco depois arremeter o machado contra ele e matá-lo. O agressor ainda escreveu uma quarta carta, dirigida ao filho de seu sogro, e voltou a Viena, onde andou um pouco mais antes de se entregar à Polícia, às 3h20 hora local. Steinbauer disse ter coberto suas vítimas com lençóis e toalhas "por piedade". Quando perguntado pelos policiais o porquê de ter cometido os crimes, Steinbauer reiterou sua idéia de que queria poupar os parentes da desonra que seu prejuízo de 300 mil euros em negócios especulativos na bolsa teria causado. Steinbauer também disse que não matou os irmãos porque não os considerava familiares diretos, e por eles terem suas próprias famílias. Nos interrogatórios, o detido se mostrou convencido de "ter feito o que era certo", e destacou que depois dos ataques, se sentiu "cansado, mas aliviado", mas não conseguiu se matar, como tinha previsto.

NOVO CRIME AUSTRIACO

Austríaco que matou família com machado planejou o crime semanas antes

15/05


Viena, 15 mai - Reinhard Steinbauer, o austríaco de 39 anos que matou cinco membros de sua família com um machado, disse que o crime foi planejado há semanas, informou hoje a Polícia em Viena.
Em entrevista coletiva, o inspetor policial Thomas Stecher disse que, segundo o depoimento de Steinbauer, foi no final de abril que ele decidiu matar a mulher, a filha, de sete anos, seus pais e o sogro.

No entanto, o homem teria esperado o momento propício até o dia 9, quando foi a uma loja de ferramentas em Viena para escolher a arma com a qual cometeria o crime.

Steinbauer escolheu um machado, que comprou no sábado por nove euros, e depois passou o resto do fim de semana com a família.

Na madrugada de terça-feira, o agressor pegou o machado e matou primeiro a mulher, enquanto ela entrava no banheiro, e logo depois a filha.

Em seguida, telefonou para o trabalho da esposa para dizer que ela tinha morrido por doença.

Após matar as duas primeiras vítimas, Steinbauer alugou um carro para viajar até a cidade de Ansfelden (a 170 quilômetros de Viena), onde matou os próprios pais.

Depois, escreveu três cartas, uma a seus irmãos, uma às vítimas e outra às autoridades, explicando por que tinha decidido cometer os crimes, antes de se deslocar a Linz, a 17 quilômetros de Ansfelden, onde seu sogro, de 80 anos, morava.

Em seu depoimento, Steinbauer contou que seu sogro não estava em casa, e que quando finalmente chegou, conversou com a quinta vítima na cozinha para pouco depois arremeter o machado contra ele e matá-lo.

O agressor ainda escreveu uma quarta carta, dirigida ao filho de seu sogro, e voltou a Viena, onde andou um pouco mais antes de se entregar à Polícia, às 3h20 hora local.

Steinbauer disse ter coberto suas vítimas com lençóis e toalhas "por piedade".

Quando perguntado pelos policiais o porquê de ter cometido os crimes, Steinbauer reiterou sua idéia de que queria poupar os parentes da desonra que seu prejuízo de 300 mil euros em negócios especulativos na bolsa teria causado.

Steinbauer também disse que não matou os irmãos porque não os considerava familiares diretos, e por eles terem suas próprias famílias.

Nos interrogatórios, o detido se mostrou convencido de "ter feito o que era certo", e destacou que depois dos ataques, se sentiu "cansado, mas aliviado", mas não conseguiu se matar, como tinha previsto.

13 de mai. de 2008

NOVO TERREMOTO NA CHINA...



Forte terremoto na China mata ao menos 50 mil pessoas


SICHUAN, China - O terremoto de 7.8 graus na escala Richter que atingiu a província de Sichuan, localizada na região sudoeste da China, matou ao menos 10 mil pessoas nesta segunda-feira. O número foi divulgado pelo governo central, citado pela agência estatal de notícias Xinhua. Na província de Sichuan, cerca de 900 alunos foram soterrados O governo informou ainda que os feridos passam de 10 mil. Cerca de 900 estudantes foram soterradas em uma escola










- 50 corpos já foram resgatados. O governo chinês enviou tropas ao local.
O tremor, registrado às 14h28 (3h28 de Brasília), teve seu epicentro a 92 quilômetros da capital da província, Chengdu. Cerca de 80 por cento dos prédios da região autônoma de Beichuan Qiang, no sudoeste da Província de Sichuan, desabaram o governo central pediu aos governos locais e moradores que coordenem as tarefas de resgate. A televisão estatal mostrou multidões nas ruas da capital de Sichuan, Chengdu. Todos pareciam ilesos, mas uma mulher sangrava na cabeça. Uma autoridade do órgão sismológico disse que as linhas telefônicas do condado de Wenchuan, em Sichuan --o epicentro do terremoto--, foram completamente cortadas e houve relatos de danos a prédios em condados vizinhos, o que indica que pode ter ocorrido mortes na área. Pequim, Xangai, Hong Kong e Bangcoc












O presidente Hu Jintato ordenou um 'esforço geral' para resgatar as pessoas afetadas pelo terremoto, disse a Xinhua.
Em Pequim, que fica a 1,5 mil quilômetros de Chengdu, há relatos de que alguns prédios tremeram por cerca de dois minutos. O tremor também foi sentido em Hong Kong, Bangcoc e Xangai. A torre Jinmao, em Xangai, foi esvaziada, assim como os demais prédios mais altos da China, durante o terremoto e os tremores que o seguiram. Os trabalhadores puderam voltar mais tarde. O tremor foi sentido em Bangcoc, capital da Tailândia, que fica a cerca 3.300 quilômetros de distância. Lá, os prédios balançaram por vários minutos.


'Todos os prédios balançavam para frente e para trás', 'Sentimos um tremor contínuo por cerca de dois ou três minutos', disse o funcionário de um escritório. 'Todas as pessoas correram para baixo. Ainda sentimos leves tremores.' Um empregado de um jornal local de Mianyang disse que houve vários terremotos. A USGS, agência sismológica norte-americana, disse que houve um impacto posterior de magnitude 6 às 3h43 quase no mesmo local e outro às 4h34, de magnitude 5,4. Terremotos acontecem com freqüência na China. Em março, um tremor de 7,2 pontos atingiu a província de Xinjiang, no oeste do país.









11 de mai. de 2008

VULCÃO CHILENO ENTRA EM ATIVIDADE...


BUENOS AIRES - A nuvem de cinzas do vulcão chileno Chaitén já atinge sete províncias da Argentina. O Serviço Meteorológico indicou que o fenômeno deve se manter nesta sexta-feira, 9. Uma semana depois que o vulcão entrou em erupção, a nuvem de cinzas se espalha nas províncias de Chubut, Río Negro, Neuquén, La Pampa, Mendoza, San Luis e Buenos Aires. "Devido à pouca variação na direção dos ventos, acredita-se que nas próximas horas continue havendo cinza vulcânica" sobre estes distritos, indicou o Serviço Meteorológico Nacional. O organismo disse que a nuvem será mais densa nas regiões próximas ao vulcão, principalmente no centro e norte de Chubut e no sul de Río Negro, onde "as partículas permanecerão suspensas em níveis baixos e médios da atmosfera". No resto das províncias, as partículas se manterão em níveis médios e altos da atmosfera, afirmou, antes de precisar que, por isso, não causarão efeitos adversos sobre a população. Atividade de vulcão chileno aumenta; povoado é esvaziado Erupção do Chaitén obriga autoridades a retirarem moradores de povoados a até 150 quilômetros da região Imagem de satélite mostra o alcance das cinzas do vulcão em territórios chileno e argentino PUERTO MONTT, Chile - O vulcão chileno Chaitén intensificou sua atividade por volta da meia-noite de quarta-feira, 7, expelindo cinzas e material incandescente, o que obrigou militares e cerca de dez civis a sair da área mais próxima ao cume. O povoado sulista de Chaitén, que fica a somente 10 quilômetros de distância do vulcão, teve de ser totalmente esvaziado quando o vulcão expeliu lava por alguns minutos e densas colunas de cinzas, que caíram sobre o local. "O pessoal do Exército viu material incandescente, com um aumento do odor de enxofre no povoado de Chaitén. Isso determinou a retirada de civis e de membros do Exército, que foram levados até a vizinha Puerto Cárdenas", disse à Reuters Miguel Muñoz, chefe da Oficina Nacional de Emergências (Onemi). O vulcão Chaitén, de mais ou menos mil metros de altura, entrou em atividade há uma semana, o que provocou o esvaziamento de grande parte de vilarejos como Futalefú -150 quilômetros a oeste do vulcão - devido às cinzas que se deslocaram para a região, alcançando também cidades argentinas. Grande parte da população de Chaitén foi levada a albergues na cidade de Puerto Montt, que fica a cerca de mil quilômetros ao sul de Santiago e 200 quilômetros ao norte do vulcão. Milhares de pessoas tiveram de sair de suas casas, algo não visto no Chile há décadas. Elas são o principal motivo de preocupação do governo da presidente Michelle Bachelet. Em um vôo sobre o vulcão, no qual estava a Reuters, pode-se ver uma densa camada de fumaça saindo da cratera. As margens e águas dos rios próximos ao vilarejo de Chaitén estão
tingidos de branco devido às cinzas.




5 de mai. de 2008

CICLONE NARGIS - O DESTRUIDOR...



Mianmá está localizada no sudeste asiático
06/05 -






Ciclone "Nargis" já deixou mais de 22,5 mil mortos em Mianmá,41 mil estão desaparecidos

06/05 -


Yangun (Mianmá) - A televisão estatal de Mianmá (antiga Birmânia) elevou hoje para mais de 15 mil o número de mortos pelo ciclone tropical "Nargis", que assolou no sábado o sul do país e deixou ainda dezenas de milhares de deslocados e cidades inteiras isoladas.


Pelo menos 10 mil pessoas perderam a vida e cerca de três mil estão desaparecidas apenas em Ayeyarwady, a região mais devastada.

No sábado passado, as autoridades declararam estado de emergência nas regiões de Yangun, Pegu e Irrawaddy, e nos estados Karen e Mon.

A Junta Militar - que mantém tensas relações com os Estados Unidos, a União Européia (UE) e outros Governos, por conta das pressões que recebe para a realização de reformas democráticas - aceitou o auxílio humanitário que essas nações ofereceram.

No entanto, 800 toneladas de arroz continuam paradas nos armazéns do Programa de Alimentos das Nações Unidas, à espera do sinal verde das autoridades para que sejam distribuídas.

Também está prevista para hoje a chegada da primeira carga de alimentos, medicamentos e outros materiais de emergência procedente da vizinha Tailândia, um dos principais parceiros do regime militar.

A população nas regiões afetadas vive há três dias sem provisão de água e de eletricidade, e os preços dos artigos básicos dispararam devido à escassez e à especulação.

Yangun, a antiga capital e a maior cidade do país com cerca de cinco milhões de habitantes, parece ter sido um campo de batalha, segundo testemunhas.

Milhares de árvores derrubadas pelos fortes ventos, que atingiram uma velocidade superior a 190 km/h, atrapalham a passagem nas ruas.

As comunicações, em particular com o exterior, funcionam precariamente, e a rede de internet permanece cortada desde a sexta-feira.

As filas de automóveis que aguardavam para reabastecer nas estações de serviços são intermináveis e contribuem para piorar o monumental engarrafamento.

O aeroporto de Yangun reabriu na segunda-feira com um gerador "que só estará em funcionamento por cinco ou seis horas", segundo um funcionário local.

A Cruz Vermelha começou a distribuir ajudas básicas entre os milhares de desabrigados, como plásticos para cobrir os telhados arrancados pelo ciclone, ou pastilhas para tornar a água potável, além de cobertores e roupa.

Em meio este panorama, o regime militar mantém seu plano de realizar um plebiscito nacional em 10 de maio para aprovar a minuta constitucional, na qual trabalhou desde 1993, sem contar com a oposição democrática.




YANGON (Reuters) - O violento ciclone no delta do Irrawaddy, em Mianmar, provocou uma gigantesca onda que deixou as pessoas sem ter para onde fugir, matando pelo menos 22,5 mil e deixando 41 mil desaparecidos, disseram autoridades na terça-feira.

"Mais mortes foram causadas pelo maremoto do que pela tempestade propriamente dita", disse o ministro de Auxílio e Recolocação, Maung Maung Swe, em entrevista coletiva na devastada Yangon, antiga capital do país, onde já começa a faltar água e comida.

"A onda tinha até 3,5 metros de altura e inundou metade das casas em aldeias baixas", disse ele, oferecendo a primeira descrição detalhada do ciclone do fim de semana. "(Os moradores) não tinham para onde fugir."

Foi o pior ciclone na Ásia desde 1991, quando 143 mil pessoas morreram em Bangladesh.



Por causa do desastre, a Junta Militar decidiu adiar para 24 de maio um referendo constitucional nas áreas mais atingidas de Yangon e do vasto delta do Irrawady. De acordo com a TV estatal, no resto do país o referendo está mantido para o dia 10.



ARROZ

O governo de Mianmar, que há 50 anos era o maior exportador mundial de arroz, disse ter estoques suficientes do cereal para alimentar a população, apesar dos estragos nos armazéns do delta.


Fontes da ONU dizem que centenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas por causa dos ventos de até 190 quilômetros por hora e do maremoto subseqüente.

Junta Militar enviou três navios com comida à região do delta. Quase metade dos 53 milhões de birmaneses vive nos cinco Estados atingidos pela tragédia.

Uma lista de mortos e desaparecidos em cada cidade, cita 14.859 vítimas fatais no delta do Irrawady e 59 na Grande Yangon, a maior cidade do país, com 5 milhões de habitantes. Quatro dias depois do ciclone, a antiga Rangum continua sem eletricidade, e os moradores fazem fila para comprar água engarrafada

Os preços dos alimentos, dos combustíveis e dos materiais de construção dispararam. Velas e pilhas se esgotaram na maioria das lojas. Um ovo custa três vezes mais do que custava na sexta-feira.


AMIGOS OQUE ESTA ACONTECENDO COM NOSSO PLANETA? SERA QUE NINGUÉM FARA NADA? SERA POSSIVEL EVITARMOS A DESTRUIÇÃO DO MESMO??


4 de mai. de 2008

CICLONES..O BRASIL ESTA PREPARADO??


Os municípios de Ermo, Jacinto Machado, Paulo Lopes e Arroio Silva, no Estado de Santa Catarina, estão em situação de emergência por conta do temporal que atingiu o Estado na madrugada deste domingo, conforme informações do Departamento Estadual de Defesa Civil do Estado. Na última sexta-feira, um ciclone extratropical atingiu o Sul do país deixando dois mortos e mais de 25 mil desabrigados.


Ainda segundo a Defesa Civil, a cidade catarinense mais atingida é Ermo, onde 40 famílias estão desabrigadas e foram encaminhadas ao prédio da prefeitura. Em Jacinto Machado, algumas famílias estão desalojadas e foram levadas a casas de parentes. Já os moradores dos outros dois municípios afetados sofrem com os alagamentos, as inundações e a destruição causados pelas chuvas, mas não há desabrigados nem desalojados. Outras 27 cidades foram atingidas no Estado, porém a situação delas é um pouco menos caótica.

No Rio Grande do Sul, o Estado mais prejudicado, duas pessoas morreram e mais de 25 mil estão desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil estadual. O município de Guaíba é um dos mais atingidos, apesar de a Defesa Civil não informar quantas pessoas foram afetadas. Já em Porto Alegre, mais de 1,5 mil pessoas estão desalojadas e foram acolhidas na casa de parentes e amigos. Cerca de 350 pessoas foram encaminhadas a abrigos da prefeitura.

Contudo, segundo a Defesa Civil, ainda não há cidades em situação de emergência. No litoral do Estado, os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Caraá e Itati são os mais afetados. Na zona sul Restinga, Belém Novo, Belém Velho, Ponta Grossa e Lami, foram os bairros mais prejudicados. Já na zona norte, Sarandi e o Porto Seco são os bairros mais atingidos.

Ondas gigantes no Rio Grande do Sul

Ondas de 2,5 a 4 metros de altura atingem o litoral brasileiro do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro neste domingo. O 5º Distrito Naval da Marinha divulgou dois alertas de ressaca, resultado do ciclone com ventos de até 100 quilômetros por hora que atingiu o Sul do País na sexta-feira.

O mar fica agitado, com ondas de 3 a 4 metros do Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, até o Cabo Santa Marta, em Santa Catarina. Do Cabo de Santa Marta até Cabo Frio, no Rio de Janeiro, as ondas têm de 2,5 a 3,5 metros. A previsão da marinha é de que a ressaca dure até as 9 horas de desta segunda-feira.

A Marinha recomenda restrição de navegações na região. Desde a passagem do ciclone até o meio dia de hoje, não havia registros de acidentes ou desaparecimento de embarcações na área.

Mortes

Neste sábado, o temporal com forte chuva e rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora provocou a morte de um motorista e de uma idosa de aproximadamente 80 anos, de acordo com o jornal "Zero Hora". A idosa morreu em uma residência invadida pela água na Estrada do Espigão, no Lami, Região Metropolitana de Porto Alegre. A causa da morte ainda é desconhecida.

O caminhoneiro José André Pinheiro Parnechi, de 36 anos, também morreu em decorrência do temporal em Serafina Correa, na Serra do RS. Ele desceu de seu veículo para ajudar outros motoristas a remover galhos da RS-129. Quando estava na pista foi atingido por outra árvore, derrubada por nova rajada de vento, e não resistiu aos ferimentos.

29 de abr. de 2008

CASO ISABELA...A DIFICULDADE

MÃE A VITIMA QUE FICOU,E SUA FILHA,VITIMA FATAL DE UM LOUCO


ATÉ HOJE MUITOS NÃO ENTENDEM PORQUE ESSE CASO ,FOI TÃO DIFICIL DESDE O INICIO,MUITO SE ESPECULOU,,MUITO SE ERROU E QUEM SOFREU ATÉ A MORTE,FOI UMA CRIANÇA LINDA,E INOCENTE..E A MEU VER,ESSA DEMORA TEM UMA EXPLICAÇAO SIMPLES...( DINHEIRO).

a cronologia do caso Isabella


Menina caiu do sexto andar de prédio em São Paulo. Pai e madrasta são suspeitos. 29 de março (sábado) Às 23h30, Isabella Nardoni cai do sexto andar sobre o gramado em frente ao prédio. A menina chega a ser socorrida, mas morre pouco depois. O pai da menina e a mulher vão à delegacia, onde dizem que alguém jogou Isabella do sexto andar, mas não sabem quem foi. O pai conta que chegou da casa da sogra com a família e subiu só com Isabella. Diz que levou a menina até o quarto dela e ligou o abajur. Depois trancou a porta do apartamento e voltou à garagem, para ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos. Afirma ainda que, quando voltou ao apartamento, viu a tela de proteção da janela rompida e a filha no jardim. Os médicos legistas analisam o corpo e encontram ferimentos que podem ter ser sido feitos antes da queda. O pai e a mulher passam a madrugada na delegacia. 30 de março (domingo) Os depoimentos duram o dia todo e a polícia fala, pela primeira vez. O delegado afirma que foi homicídio e não acidente, porque a menina não sofreu uma queda acidental. Segundo a polícia, alguém rompeu a tela protetora da janela e jogou a criança. Delegado diz que exames vão prevalecer em investigação Para delegado, queda de menina foi homicídio 31 de março (segunda-feira) Isabella Nardoni é enterrada de manhã e o avô materno, José Arcanjo de Oliveira, é o único a dar declarações. Diz que o caso abalou a familia inteira. No apartamento, os peritos descobrem que a tela rompida é a da janela do quarto dos irmãos, não do quarto da Isabella. Recolhem a tela e alguns utensílios de cozinha que possam ter sido usados para fazer o corte. Também levam amostras do sangue encontrado em vários pontos do apartamento e as roupas da vítima, entre elas uma camiseta rasgada nas costas. Um operário que trabalhou no prédio presta depoimento, confirma que teve um desentendimento com o pai de Isabella, mas nega envolvimento na morte. Menina de 5 anos é enterrada Polícia vai reconstituir morte de menina Pedreiro se diz surpreso por ser acusado de jogar menina Polícia investiga agressão antes de menina entrar em apartamento 1º de abril (terça-feira) A polícia ouve seis pessoas: o primeiro policial a chegar ao prédio, logo depois da morte, dois ex-vizinhos e três vizinhos da família. Eles contam que ouviram gritos. O advogado da família Nardoni e o delegado Calixto Calil Filho têm interpretações diferentes sobre os depoimentos prestados. Menina foi encontrada com vida pelos bombeiros Mãe de menina que caiu do 6º andar desabafa no Orkut 2 de abril (quarta-feira) A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, presta depoimento. "Que a justiça seja feita", diz na saída. Com base no depoimento da mãe, a polícia pede a prisão temporária do pai e da madrasta de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Peixoto Jatobá. A Justiça aceita e determina a prisão. Os peritos voltam ao apartamento e examinam também a garagem e o carro da família. Os investigadores vão à casa dos pais de Alexandre pedir que eles convençam o filho a se entregar. Delegada seccional defende cautela Peritos voltam a apartamento para apurar morte ‘Que a justiça seja feita’, diz mãe de menina Pai de Isabella diz que perdeu uma das chaves de casa 3 de abril (quinta-feira) Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá divulgam cartas, escritas de próprio punho, em que afirmam não serem culpados pela morte da criança e declaram amor por Isabella. Os advogados negociam a apresentação do casal, o que ocorre no fim da tarde. Eles se apresentam no Fórum de Santana, na Zona Norte, passam pelo 9° Distrito Policial e fazem exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML). Eles são levados para delegacias distintas. Polícia procura pai e madrasta de Isabella Pai e madrasta de Isabella se entregam em fórum Em cartas, pai e madrasta de Isabella diz que não são culpados Saiba como foi perícia em prédio Vídeos que lembram Isabella são postados no YouTube 4 de abril (sexta-feira) Dados preliminares do exame toxicológico feito no casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá constatam que nenhum dos dois havia ingerido álcool ou qualquer tipo de droga na noite da morte de Isabella. O promotor Francisco Cembranelli afirma que há trechos "fantasiosos" nos depoimentos dados à polícia por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele visita o prédio do pai de Isabella. Depois de passar 45 minutos no local, diz que “qualquer conclusão (sobre o caso) é precipitada”. Também na sexta-feira é realizada uma nova perícia no prédio. Técnicos do Instituto de Criminalística (IC) mediram o muro que cerca o prédio e verificaram qual seria a área abrangida pelo circuito de câmeras, caso ele estivesse em funcionamento no dia crime. Após visitar prédio, promotor diz que qualquer conclusão é precipitada ‘Sou inocente’, diz pai de Isabella ao retornar à delegacia Igreja fica lotada em missa de 7º dia Exame contata que pai e madrasta não usaram drogas 5 de abril (sábado) O promotor Francisco Cembranelli afirma que a reconstituição da morte de Isabella será feita, mas diz que ainda não há data marcada. Alexandre Nardoni, pai de Isabella, recebe a visita de três advogados no 77º Distrito Policia, na região central de São Paulo. Um deles conversa por cerca de 40 minutos com Nardoni, mas não divulga o conteúdo da conversa. A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, recebe flores, presentes e visitas de solidariedade no dia do seu aniversário de 24 anos. Entre os visitantes está Massataka Ota, pai do garoto Yves Ota. Mãe de Isabella passa aniversário sem a filha Pais que perderam filhos ensinam como conviver com ausência Pai de Yves Ota vista Ana Carola de Oliveira 6 de abril (domingo) Oito dias após a morte da menina Isabella, o prédio em que ela morreu após cair do 6º andar vira atração para curiosos. Pichações feitas em muros próximos ao prédio pedem justiça para o caso. Em entrevista ao Fantástico, o pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que filho “não é marginal”. Mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, diz que filha tinha amor “incondicional” pelo pai. O promotor do caso, Francisco Cembranelli, diz que é contra ouvir o depoimento do filho de 3 anos de Alexandre e Anna Carolina Jatobá. Menino pode ter sido responsável por gritos de “pára, pai” ouvidos na noite do crime. ‘Meu filho não é um marginal’, diz avô de Isabella Promotor acha medida ‘drástica’ convocar menino de 3 anos para depor Prédio de onde Isabella caiu vira atração 7 de abril (segunda-feira) A Justiça suspende sigilo no inquérito policial que investiga a morte da menina Isabella Nardoni. Pouco tempo depois, o delegado responsável pelas investigações, Calixto Calil Filho, ordena novamente o sigilo. A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entra com pedido de habeas corpus para o casal junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Peritos da Polícia Civil concluem que Isabella Nardoni foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do 6º andar. Advogados de pai e madrasta de Isabella apresentam habeas corpus Delegado determina sigilo no inquérito Tia de Isabella diz que roupas encontradas não são do irmão Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de pai de Isabella Peritos concluem que Isabella foi espancada antes de morrer 8 de abril (terça-feira) Imagens do circuito interno de um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde Isabella esteve com sua família horas antes de morrer, em 29 de março, são divulgadas. O vídeo mostra Alexandre Nardoni usando roupas parecidas antes e depois da morte da menina de 5 anos. Informações que fazem parte do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que uma pequena palmeira amorteceu o impacto da queda da menina. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) voltam ao apartamento de Alexandre Nardoni e, dessa vez, acompanham os advogados de defesa dele e da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá. Vídeo mostra pai de Isabella com roupas parecidas antes e depois de morte Laudo aponta que queda de Isabella foi amortecida por palmeira Porteiro fala sobre a noite em que Isabella caiu do 6º andar Funcionários de supermercado vão à polícia esclarecer vídeo com Isabella Advogados de defesa visitam apartamento de Alexandre Nardoni 9 de abril (quarta-feira) A delegada assistente do 9º Distrito Policial, no Carandiru, Renata Pontes, diz que a polícia já apurou 70% do que aconteceu na noite em que Isabella Nardoni morreu. Entretanto, sem dar detalhes, o delegado-titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, disse que boa parte da chamada cena do crime foi montada, mas que ainda faltam mais de 50% das investigações. O avô de Isabella, Antônio Nardoni, diz que "qualquer um" poderia ter entrado no prédio e cometido o crime, uma vez que os portões do local ficavam completamente abertos. Polícia diz já saber 70% do ocorrido na noite da morte de Isabella Advogados confiam na libertação do pai e da madrasta de Isabella Avô de Isabella diz que 'qualquer um' poderia ter entrado em prédio Médica tentou reanimar Isabella dentro de ambulância, diz promotor 10 de abril (quinta-feira) A polícia diz ter um depoimento crucial sobre o caso Isabella, mas a identidade da pessoa é mantida em sigilo pelo delegado Calixto Calil Filho. O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, que trabalha na construção de um sobrado nos fundos do edifício London, presta depoimento à Polícia Civil. Na saída da delegacia, ele nega que a construção tenha sido arrombada no dia do crime. A Polícia Civil pede a quebra do sigilo telefônico de Cristiane Nardoni, tia de Isabella e irmã de Alexandre. O pedido é feito por interesse especial na ligação realizada para a irmã de Alexandre pouco depois da morte da criança. Os advogados de defesa de Nardoni pedem que Cristiane seja ouvida pela polícia. Pedreiro nega arrombamento em sobrado Madrasta de Isabella lê a Bíblia e chora muito, diz parente de detenta Polícia pede quebra de sigilo telefônico da tia de Isabella Defesa quer que irmã de Nardoni seja ouvida pela polícia 11 de abril (sexta-feira) Justiça de São Paulo concede habeas corpus e Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são libertados. Há tumulto na saída de ambos das delegacias e curiosos chegam a empunhar pedras. O casal vai para a casa de parentes na Zona Norte da capital paulista. A delegada Elizabete Sato, da Seccional da Zona Norte, diz que libertação do casal não irá atrapalhar investigações, mas o promotor Francisco Cembranelli fala o contrário. Ele afirma ainda que existem indícios que ligam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá aos ferimentos encontrados no corpo da menina de 5 anos. Polícia diz que vai intimar Cristiane Nardoni, tia de Isabella. Os investigadores querem saber se ela é mesmo a pessoa que foi citada em depoimento de um funcionário de um bar. Na noite em que a menina morreu, ele disse ter visto uma mulher se desesperado após receber um telefonema e comentar algo que poderia ligar Nardoni ao crime. Promotor diz que dados ligam casal a ferimentos em Isabella Pai e madrasta de Isabella já estão na casa de parentes Veja íntegra da decisão que deu liberdade a pai e madrasta de Isabella 'Não havia provas contra o casal', diz advogado Delegado diz que não errou e vai intimar tia de Isabella 12 de abril (sábado) No primeiro dia longe da detenção, o casal permaneceu na casa do pai de Alexandre, Antônio Nardoni. No começo da noite, a irmã do pai de Isabella afirmou que o casal está "bem, na medida do possível'. Entretanto, ela disse que eles não viram os filhos de 11 meses e 3 anos "por medida de segurança". Eles receberam a visita de amigos. O pai de Alexandre seu reuniu durante a tarde com advogados. No 9º Distrito Policial, onde estão concentradas as investigações, foram ouvidos vizinhos do casal. O delegado Aldo Galeano, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), disse que se forem concluídas as atuais linhas de investigação será pedida a prisão preventiva do casal. Pai e madrasta de Isabella permanecem na casa do avô da menina Tia diz que casal está longe dos filhos 'por segurança' Vizinhos do pai de Isabella prestam depoimento Investigações caminham para pedido de prisão preventiva, diz delegado 13 de abril (domingo) O casal deixa a casa da família Jatobá e reencontra os filhos, que esavam com os pais de Anna Carolina em Guarulhos. No 9° Distrito Policial, vizinhos são ouvidos pela delegada-assistente. O desembargador Caio Canguçu de Almeida diz que libertação não afirma culpa ou inocência de casal. Na primeira entrevista após a decisão, ele justificou a libertação com a afirmação de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina não atrapalharam a investigação. O pai de Alexandre diz que o filho não discutiu ou brigou com a mulher no dia do crime. Por sua vez, Cristiane Nardoni diz que o irmão jamais machucaria Isabella. Alexandre e Anna visitam os filhos em Guarulhos Vizinha do pai de Isabella deixa delegacia Tia diz que é impossível casal ter agredido Isabella Desembargador diz que libertação não afirma culpa ou inocência 14 de abril (segunda-feira) O Jornal Nacional tem acesso aos depoimentos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá feitos à polícia um dia após a morte da menina Isabella, de 5 anos. Os advogados de defesa do casal levam à polícia blusas que Anna Carolina Jatobá e Isabella usaram no dia do crime. A polícia afirma que está analisando se vai ouvir 22 pessoas indicadas como testemunhas pela defesa do casal. O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que a família está vivendo em prisão domiciliar. Saiba o que o pai e a madrasta de Isabella disseram à polícia Polícia vai decidir se ouve testemunhas indicadas por defesa de casal 'Todos nós estamos em prisão domiciliar', diz avô de Isabella Fotógrafo faz imagens no Edifício London para laudo do caso Isabella 15 de abril (terça-feira) Os exames feitos pelos peritos para esclarecer a morte de Isabella Nardoni são praticamente concluídos. Os peritos discutem sobre o que provocaram a morte para fazer a conclusão do laudo. Os delegados responsáveis sobre o inquérito discutem os relatórios das investigações. O diretor do IC diz que a lavagem da blusa da madrasta atrapalha as investigações. Um casal que mora em um prédio vizinho ao edifício onde ocorreu o assassinato da menina Isabella Nardoni contou, com exclusividade, ao "Jornal Nacional", ter ouvido uma violenta briga na noite do crime. Um novo pedido de habeas corpus é protocolado, mas os advogados de defesa afirmam que ele não faz parte da estratégia da defesa. Defesa do pai de Isabella estranha pedido de habeas corpus Lavagem de blusa da madrasta prejudica perícia, diz diretor do IC Inquérito de caso Isabella mostra diferentes versões da noite do crime Vizinhos contam o que viram antes e depois de morte de Isabella Testemunhas dizem que brigas de casal eram violentas e freqüentes 16 de abril (quarta-feira) Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são intimados pela polícia para depor na sexta-feira (18), quando Isabella completaria 6 anos. Antônio Nardoni, avô da menina, e Cristiane, irmã de Alexandre, também são intimados, só que para depor no sábado (19). Exame feito, comparando o DNA de Isabella com o das manchas encontradas no cenário do crime, confirma que sangue em apartamento de Alexandre é mesmo de Isabella. Responsáveis pela investigação do caso decidem que a reconstituição do crime será o último ato antes do inquérito ser entregue à Justiça. Mãe de Isabela, Ana Carolina de Oliveira, diz que acredita que Alexandre e Anna Carolina Jatobá possam estar, de alguma forma, diretamente envolvidos na morte da pequena Isabella. Saiba o que a mãe de Isabella disse em depoimento à polícia Reconstituição será a última etapa no inquérito do caso Isabella Depoimentos do pai e da madrasta serão no dia do aniversário de Isabella Para defesa, testemunhas comprovam perda de chaves de apartamento 17 de abril (quinta-feira) Laudo do Instituto de Criminalística, ao qual a TV Globo teve acesso, diz que a menina sofreu um processo de esganadura durante três minutos dentro do apartamento, o que ocasionou uma parada respiratória. Depois, Isabella foi jogada. A queda ocasionou um politraumatismo, com lesões nos órgãos internos. Segundo a polícia, não havia mesmo uma terceira pessoa no apartamento naquela noite de sábado, 29 de março. A perícia também constatou que a pegada no lençol era do chinelo de Alexandre Nardoni, pai da garota. Maria Aparecida Alves Nardoni, mãe de Alexandre Nardoni, prestou depoimento. Na saída, Antonio Nardoni, pai de Alexandre, reafirmou a inocência do filho e da mulher do rapaz. Questionado se denunciaria o filho caso ele fosse o culpado, Antonio Nardoni respondeu: "Com certeza, ele já teria assinado a confissão". O advogado disse ainda que "o assassino (de Isabella) merece pagar pelo que cometeu". A mãe da menina rezou pela filha em uma missa especial celebrada pelo padre Marcelo Rossi no Santuário do Terço Bizantino, em Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Na celebração, a menina foi lembrada diversas vezes Mãe de Isabella reza pela filha em missa com padre Marcelo Rossi Segundo taxista, madrasta de Isabella contou que não gostava da criança Depoimento do pai de Isabella suspende expediente em delegacia Pai de Alexandre Nardoni diz que filho confessaria se fosse culpado Caso Isabella: polícia descarta terceira pessoa no apartamento Pai de Nardoni diz que mãe de Isabella pode ter exagerado em depoimento 18 de abril (sexta-feira) No dia em que Isabella completaria 6 anos, o pai da menina foi interrogado pela polícia por cerca de oito horas e a mãe visitou o túmulo da menina e manteve o silência sobre o caso. Homenagens à garota ocorreram na antiga escola onde estudou e também na frente da delegacia, onde populares levaram bolos e balões e cantaram "Parabéns". Quando a madrasta de Isabella começava a prestar depoimento, logo após o marido, uma série de laudos conseguida com exclusividade pela TV Globo era divulgada pelo Jornal Nacional. Os documentos apontavam que havia marcas de sangue no carro do casal e que pegadas na cama do quarto de onde a menina foi jogada eram do pai dela, Alexandre Nardoni. Os laudos apontavam ainda que as marcas no pescoço da garota eram compatíveis com as das mãos da madrasta, Anna Carolina Jatobá. Laudo revela que havia sangue de Isabella no carro do pai Indiciamento de pai e madrasta de Isabella será por homicídio doloso Casal enfrentou tumulto ao sair de casa Mãe de Isabella faz silêncio Túmulo de Isabella Nardoni recebe flores 19 de abril (sábado) A TV Globo tem acesso a detalhes dos laudos do caso Isabella que permitem à polícia estabelecer a seqüência de fatos no edifício em que morava o pai da menina de 5 anos na noite do crime. Os documentos mostram que a menina possuía vários hematomas na parte interna da boca, um indício de que ela teve a boca tampada para que não gritasse. Durante interrogatórios na sexta-feira (18), Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entram em contradição, principalmente sobre horários na noite do crime. Madrasta de Isabella diz desconhecer manchas de sangue de Isabella encontradas no carro do casal pela perícia. Advogado de defesa, diz que laudos ainda não são provas no caso. Veja notícias do dia: Laudo permite à polícia estabelecer seqüência de fatos do dia do crime Para advogado de defesa, laudos ainda não são provas no caso Isabella Durante interrogatório, pai e madrasta caem em contradição Mulheres protestam em frente a prédio de pais de madrasta de Isabella 20 de abril (domingo) Em entrevista exclusiva para o Fantástico, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem ser inocentes da morte de Isabella e revelam detalhes da convivência com a menina. Anna Carolina negou ter batido em Isabella. Os dois, porém, não entraram em detalhes sobre os laudos da perícia, que revelam, entre outros detalhes, que as marcas encontradas no pescoço da garota são compatíveis com as mãos de Anna Carolina. O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que “é mais fácil” colocar a culpa no pai da menina e na madrasta. 'A nossa vida já acabou', diz pai de Isabella Especialistas explicam comoção no caso Isabella Tio de Isabella se surpreende com laudos sobre morte da menina Em reconstituição, perícia quer mais informações do caso Isabella Avô diz que 'é mais fácil' condenar madrasta e pai de Isabella 21 de abril (segunda-feira) A TV Globo tem acesso ao laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre o caso Isabella. O documento, que ainda não foi divulgado oficialmente, mostra que a menina teria morrido mesmo se não tivesse sido jogada pela janela. O laudo também mostra que Isabella foi jogada 12 minutos após a chegada da família ao apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem que irão entrar com uma representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Segundo eles, existem irregularidades no inquérito feito sobre o caso. A defesa alega ainda que o interrogório do pai e da madrasta de Isabella, na sexta-feira (18), foi feito baseado em laudos que ainda não foram entregues. Isabella teria morrido mesmo sem queda, afirma laudo do IML Advogados do pai e da madrasta de Isabella listam erros da polícia Psiquiatras analisam entrevista de pai e da madrasta de Isabella Compare a versão do pai e madrasta de Isabella com as conclusões da polícia Isabella foi jogada 12 minutos após chegada da família, diz laudo 22 de abril (terça-feira) A polícia adia os depoimentos do avô e da tia de Isabella, Antônio e Cristiane Nardoni. Também é adiada a coletiva para falar como foi feita a elaboração dos laudos do caso Isabella. Em entrevista, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Aldo Galiano, disse que o adiamento da coletiva ocorreu porque ainda faltam quatro depoimentos “imprescindíveis” para a conclusão do inquérito. Ele também mencionou o questionamento dos laudos por parte da defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. “Os laudos foram questionados. Eles estão sendo anexados aos autos na data de hoje [terça-feira]. As perguntas inerentes aos laudos que foram feitas aos indiciados, foram feitas com base em quando o delegado esteve no apartamento e quando conversou com peritos.” A defesa do casal diz que vai entrar com representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, mesmo após os laudos terem sido anexados ao inquérito. Polícia ouvirá duas testemunhas indicadas pela defesa Rastreador esclarece contradição no depoimento do casal Caso Isabella: pedreiro volta a negar arrombamento Defesa de casal vai entrar com representação mesmo com laudos 23 de abril (quarta-feira) Quatro testemunhas, consideradas pela polícia “imprescindíveis” para a conclusão do inquérito do caso Isabella, depõem. Duas delas, um casal que não teve a identidade divulgada, foram convocadas pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Eles seriam vizinhos do casal no Edifício London. Os outros dois depoimentos foram prestados pelo avô e pela tia da menina, Antonio e Cristiane Nardoni. É divulgado que outras duas testemunhas, ouvidas na terça (22), falaram que viram Antonio Nardoni entrando no apartamento de Alexandre um dia após o crime. A polícia anuncia que a reconstituição do crime será feita a partir das 10h do domingo (27). Por causa da atividade, prevista para durar cerca de 10 horas, deverá ser fechado o espaço aéreo da região num raio de 3 km. Mãe de Isabella acompanhará reconstituição do crime Testemunhas dizem que avô de Isabella entrou em apartamento Depoimento de tia de Isabella dura duas horas Espaço aéreo será fechado para reconstituição da morte de Isabella 24 de abril (quinta-feira) Moradores do prédio que fica em frente ao Edifício London são proibidos de permitir a entrada de jornalistas em seus apartamentos. Pela manhã, policiais visitam o prédio para acertar detalhes do esquema de segurança para a reconstituição do crime. O promotor que acompanha o caso, Francisco Cembranelli, afirma que os peritos identificaram tentativas de remover os vestígios do assassinato da menina de 5 anos. De acordo com ele, manchas de sangue no apartamento e no carro de Alexandre Nardoni, pai da garota, foram lavadas. Para ele, houve “manipulação” da cena do crime. A Aeronáutica informa que o espaço aéreo não seria fechado para a reconstituição da morte de Isabella. De acordo com a Aeronáutica, não se poderia limitar o tráfego aéreo no entorno do edifício porque o pedido da Polícia Civil não se enquadraria em nenhuma das 28 normas previstas para o procedimento. Pai e madrasta de Isabella não são obrigados a participar de reconstituição Espaço aéreo não será fechado para reconstituição, diz Aeronáutica Promotor afirma que houve tentativa de esconder provas no caso Isabella 25 de abril (sexta-feira) Policiais civis começam a cadastrar moradores para a reconstituição da morte de Isabella, prevista para domingo (27). Só quem morava na rua ou no prédio onde aconteceu o crime poderia circular pelo local. A polícia também fotografou as casas vizinhas. A Polícia Civil pede à Justiça o bloqueio do espaço aéreo no entorno do Edifício London para a reconstituição do crime. Os policiais alegaram que o barulho das aeronaves poderia atrapalhar o trabalho da perícia. O avô paterno de Isabella, Antonio Nardoni, informou que o filho, Alexandre Nardoni, e a madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, não participariam da reconstituição do crime. Reportagem do Jornal Nacional informou detalhes do interrogatório do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá (no dia 18). Em sete horas e meia, policiais tentaram surpreender Nardoni com novos detalhes da perícia, mas ele negou qualquer participação no crime. Anna Carolina também alegou ser inocente, negou ter batido na menina e também que tenha lavado roupas para esconder possíveis manchas de sangue. Saiba detalhes do segundo interrogatório do pai e madrasta de Isabella Pai e madrasta de Isabella não farão reconstituição 26 de abril (sábado) Polícia afirma que irá cumprir o prazo de 30 dias para concluir a investigação do caso, e entregará o inquérito à Justiça na semana seguinte. Junto com o inquérito, a polícia informa que deve entregar ao Ministério Público o pedido de prisão preventiva do pai e da madrasta da menina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que está preocupado com o que considera uma exposição exagerada da morte de Isabella Nardoni. “Eu fico preocupado quando a pirotecnia toma conta da investigação.” O avô de Isabella, Antonio Nardoni, afirma que a ausência do pai e da madrasta da menina na reconstituição da morte dela é uma decisão técnica da defesa do casal, justificada pela divergência entre as versões deles e a da polícia. Polícia deve entregar inquérito do caso Isabella na próxima semana Lula se diz preocupado com ‘pirotecnia’ no caso Isabella Avô de Isabella justifica ausência de Alexandre Nardoni em reconstituição 27 de abril (domingo) Peritos realizam a reconstituição do crime. O trabalho no Edifício London começa por volta das 9h40 e vai até as 17h15. Técnicos simulam por duas vezes, a queda da menina. Uma boneca com peso e tamanho de Isabella é lançada pelo buraco da tela de proteção, mas não despenca: fica pendurada por cordas. A reportagem do Fantástico tem acesso a fotos de objetos que foram recolhidos do apartamento de Alexandre Nardoni. Entre os objetos encaminhados ao Núcleo de Física do IC está a rede de proteção da janela por onde a menina Isabella Nardoni foi jogada. Conheça detalhes de exames sobre a morte de Isabella Após reunião, delegado e peritos deixam Edifício London Veja como foi a reconstituição da morte de Isabella Testemunhas de suposta briga do casal Nardoni ajudam a polícia 28 de abril (segunda-feira) Os delegados que investigam o caso Isabella passam o dia fechando o inquérito para entregá-lo à Justiça. São seis volumes, mais de mil páginas. A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá diz que pode questionar o inquérito. “Tudo o que foi produzido na fase do inquérito, como os laudos periciais e os depoimentos, pode ser submetido ao crivo do contraditório, em que a defesa pode, através de uma postura técnica, questionar o que foi feito”, afirma Rogério Neres de Sousa. O advogado criminalista Mário de Oliveira Filho questiona a reconstituição do assassinato da menina Isabella, que aconteceu no domingo (27). Para ele, seria imprescindível a realização de um teste de audiometria. Após a reconstituição, peritos concluem que Isabella morreu 11 minutos após chegar ao prédio do pai. Funcionários retomam rotina no prédio onde Isabella foi assassinada Promotor deve se manifestar sobre denúncia do casal na semana que vem Inquérito pode ser questionado, dizem advogados do casal Nardoni Criminalista defende nova reconstituição com teste de audiometria 29 de abril (terça-feira) O promotor Francisco Cembranelli informa que o inquérito sobre o assassinato da menina Isabella só será entregue pela polícia na manhã de quarta-feira (30), porque o relatório final ainda não foi concluído. Além do relatório e das provas, será anexada ao inquérito uma representação da polícia que pede que sejam acolhidos os argumentos para a prisão preventiva do casal. O promotor confirma ainda que uma rede de hotéis teria feito uma consulta ao crédito financeiro de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A defesa do pai e da madrasta de Isabella nega que o casal tenha intenção de deixar a capital. Reportagem do Jornal Nacional mostra que parte da perícia foi usada incorretamente pela polícia durante interrogatório de casal. Uma missa na Igreja Nossa Senhora da Candelária lembra um mês da morte da menina. Veja notícias do dia: Parte da perícia foi usada incorretamente em interrogatório no caso Isabella Família celebra missa para lembrar um mês da morte de Isabella Túmulo de Isabella é visitado no dia em que morte completa um mês Inquérito e pedido de prisão serão entregues na quarta, diz promotor