2 de ago. de 2007

CALOR QUE MATA...III O INICIO DO INFERNO


Mundo vive maior fase de calor dos últimos 1,2 mil anos

Paul Rincon



Altas temperaturas são mais freqüentes e atingem todo o globo
O hemisfério norte experimentou as ondas de calor mais freqüentes dos últimos 1,2 mil anos, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Science.

A constatação dá mais força aos que defendem que o aquecimento global imprecedente e recente está ligado à atividade humana no planeta.

Uma equipe da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha, mediu mudanças em anéis de troncos de árvores, em conchas fossilizadas e no gelo, que permitem descobrir temperaturas máximas através do tempo.

Eles também estudaram diários pessoais dos últimos 750 anos, escrito por moradores de países como Holanda e Bélgica, e relatando o congelamento dos canais. E concluíram que há um aquecimento inédito e recente.

Pequena Idade do Gelo

Os pesquisadores Timothy Osborn e Keith Briffa analisaram medidas de temperatura tomadas por instrumentos desde 1856, para definir a quando o aquecimento começou.

E em seguida compararam também evidências de outras fontes, datando até o ano 800 d.C.

As análises confirmaram período de aquecimento significativo no hemisfério norte dos anos 890 a 1170 , o chamado período de aquecimento medieval. E constataram períodos de esfriamento, como o que ocorreu entre 1580 e 1850 - a pequena Idade do Gelo.

Mas apesar dos períodos anteriores de oscilação, a equipe mostrou que o atual aquecimento do planeta é mais freqüente e a mais longa anomalia de temperatura de qualquer tupo desde o século IX.

"Os últimos 100 anos são mais surpreendentes que os períodos de grandes flutuações anteriores. O aquecimento é global e afeta quase todos os registros analisados", afirmou Timothy Osborn.

Em novembro, a mesma publicação divulgou um estudo demonstrando que os níveis de gás carbônico e metano na atmosfera eram os mais altos dos últimos 650 mil anos.




Terça, 24 de julho de 2007, 14h04
Onda de calor mata 500 húngaros, diz governo


Uma onda de calor na Hungria provocou cerca de 500 mortes, informou nesta terça-feira em Budapeste o chefe dos serviços médicos nacionais. "De 15 a 22 de julho, a temperatura média diária permaneceu acima dos 30°C na maior parte do país. Neste período, a taxa de mortalidade se elevou cerca de 30% no centro da Hungria em comparação com a média normal de um dia de verão", informou Ferenc Falus, chefe dos serviços médicos.

"Isto significa que nesta região o calor causou a morte de 230 pessoas que, junto com os números nacionais, perfazem uns 500 mortos", completou Falus.

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