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2 de ago. de 2007
CALOR QUE MATA...II
Quarta, 25 de julho de 2007, 10h55 Atualizada às 11h24
Calor causa incêndios e mortes no Leste Europeu
Uma onda de calor com máximas de até 45ºC deixou dezenas de mortos e provocou incêndios em milhares de hectares de florestas nos Bálcãs e no Leste Europeu nos últimos sete dias.
» Onda de calor mata 500 húngaros
» Onda de calor na Romênia mata 30
» Registrado recorde de consumo de energia
Na Grécia, três pessoas morreram em conseqüência das temperaturas altas. Os meteorologistas previam para hoje a máxima de 45ºC à sombra. É o dia mais quente da onda de calor da última semana. Acompanhado por fortes ventos, o calor gerou cerca de 100 incêndios florestais por dia, com 40 mil hectares queimados e cinco bombeiros mortos na luta contra o fogo.
O maior número de vítimas foi na Romênia, com 30 mortos por hipertermia desde 16 julho. No fim de junho, uma primeira onda de calor matou 33 pessoas. O Ministério da Saúde romeno informou que as ligações de emergência para ambulâncias subiram 30%. Só na terça-feira, o número de pessoas desmaiadas nas ruas subiu para 869 em todo o país. Além disso, cerca de 19 mil pessoas pediram assistência médica.
O calor tem graves conseqüências econômicas para a Romênia, pois a seca provocou danos estimados em 1,5 bilhão de euros na agricultura, reduziu a produção energética e provocou a suspensão de 20% das exportações.
Já para os búlgaros, este verão europeu foi o mais intenso dos últimos 120 anos e foi acompanhado por chamas que arrasam florestas: só nas últimas 24 horas, tinham surgido 22 novos focos de incêndio. A circulação atmosférica que leva ar quente do norte da África elevou os termômetros para um recorde histórico: 44,8ºC na terça-feira em Sevlievo (centro da Bulgária). Hoje as temperaturas começaram a apresentar leve queda.
A Turquia também vive o verão mais quente dos últimos 50 anos, com temperaturas médias que superam as dos anos anteriores em até 10 graus. No sudeste do país, os termômetros chegaram a 47ºC. Na cidade de Edirne (fronteira com a Grécia), o governo turco decidiu conceder dois dias de ponto facultativo aos funcionários públicos com problemas de saúde e às grávidas.
Segundo fontes em hospitais ouvidos pela agência Efe, foi houve aumento de 10% no número de pessoas internadas por problemas de saúde devidos às altas temperaturas. Mas, por enquanto, o índice de mortalidade aumentou. A situação começava a se acalmar hoje na Croácia, na Sérvia e na Hungria, onde as temperaturas diminuíram em até 10 graus em relação à véspera.
Na Hungria, as autoridades decidiram suspender o alerta de terceiro grau (mais alto), em vigor até terça-feira, e calcularam que a mortalidade durante o calor aumentou 30%, com 500 mortes a mais que "em dias normais".
Os números são apenas projeções e não se referem a casos de mortes diretas pelo calor, mas ao número total de mortes, ponderou a médica Anna Báldy, vice-diretora do Instituto de Saúde Ambiental. Ela acrescentou que na Hungria nunca fez tanto calor durante tanto tempo, por isso não existem "dados que poderiam ser comparados cientificamente".
Na Sérvia, cerca de 2,5 mil hectares de floresta estavam pegando fogo hoje, mas só em poucas áreas os incêndios permaneciam fora do controle. Hoje, a temperatura diminuiu em quase 10 graus em todo o país. Centenas de hectares de floresta também estavam incendiados na província sérvia do Kosovo.
Na vizinha Macedônia, 25 incêndios permaneciam ativos, vários fora de controle, disse Elena Potsevska, porta-voz do Centro de Gestão de Crise. Havia incêndios florestais também em Montenegro e na Croácia, nas regiões do litoral adriático.
Duas pessoas morreram em função do calor na Croácia, que hoje se refrescou para 30 graus, mas a mudança climática chegou a alguns lugares com tempestades que danificaram telhados, automóveis e plantações.
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