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21 de mai. de 2007
MUNDO NA GUERRA...TERMINARA UM DIA??
O mundo assiste, angustiado e perplexo, às terríveis cenas que aparecem diariamente, dos conflitos bélicos que persistem há anos e agora mais intensamente, no Oriente Médio, envolvendo sobretudo palestinos e israelenses, e no Iraque e Afeganistão. Em alguns locais distantes dessa área, a preocupação com o problema é maior. Por exemplo, o novo ciclo de violência no Oriente Médio, ao envolver o Líbano, com ataques mortíferos, é motivo de forte apreensão de três mil famílias do sul do estado, que vivem em Pelotas e Chuí, e que são imigrantes vindos daquele país ou descendentes de libaneses.Toda guerra é sempre uma volta à barbárie, um grave retrocesso na evolução da civilização. Absurdamente, ainda continuam no século 21. Parece que as lideranças de muitas nações já esqueceram os horrores das grandes guerras mundiais que marcaram dramaticamente o século 20. E, agora, embora não se trate de um conflito de escala mundial, as guerras estão se caracterizando por uma inédita crueldade. Tradicionalmente, foram confrontos de forças armadas, sendo, por isso, militares a grande maioria dos mortos e feridos. Nas atuais referidas guerras, vem acontecendo o inverso: é muito maior o número de vítimas civis - homens, mulheres e até crianças - do que militares. Por exemplo, na Guerra do Iraque já foram mortos 45 mil civis e apenas (relativamente) 2.600 militares americanos. No atual conflito no Oriente Médio, em poucos dias morreram 300 libaneses e 29 israelenses. Essas guerras vêm provocando uma espécie de genocídio. Uma explicação dada por especialistas é a grande diferença que existe entre os inimigos quanto à capacidade bélica. As nações mais poderosas recorrem principalmente a ataques aéreos, lançando de grandes distâncias toneladas de bombas e muitos mísseis que destroem enormes áreas, algumas muito povoadas, matando soldados inimigos mas também civis. A justificativa é que os inimigos procuram se proteger se misturando com os civis. Mesmo sendo a população alertada sobre o risco de ataques, continua o massacre de civis - um problema que vem preocupando muito a ONU e a Cruz Vermelha Internacional.Considerando a gravíssima situação atual nas referidas áreas e o histórico desses conflitos, com impasses não superados em conseqüência da forte influência de grupos radicais, é evidente a necessidade de intervenção da Organização das Nações Unidas (ONU). Em reunião do Conselho de Segurança da ONU, o presidente Kofi Annan pediu o fim dos confrontos, como forma de evitar a morte de mais pessoas inocentes, além de possibilitar a chegada da ajuda humanitária e dar à diplomacia a oportunidade de conseguir uma solução para a crise. Mas é improvável que essas propostas sejam aprovadas. Limitada a um “sistema de potências” com interesses contraditórios - os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança podem vetar qualquer resolução - a ONU não consegue cumprir o mandamento primeiro da sua criação, que é o de “preservar as gerações futuras do flagelo da guerra”. Os Estados Unidos, a maior potência mundial, não têm cumprido decisões da ONU, inclusive invadindo o Iraque, em nome da doutrina do “ataque preventivo”. As demais nações devem unir-se para extinguir o referido poder de veto que tem cinco países em decisões da maior relevância internacional.
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