O ciclone Sidr, que varreu quinta-feira à noite o sul do Bangladesh, causou pelo menos 2.217 mortos, segundo um novo balanço provisório anunciado hoje por responsáveis do governo, admitindo que o número possa ser mais elevado.
"O número de mortes confirmadas até agora é de 2.217, mas estamos a ter dificuldades de acesso a vários distritos da região costeira" do sul do país, declarou Salina Shahid, do ministério de Gestão das Catástrofes Naturais.
O governo do Bangladesh preveniu sábado que a contagem final se cifrará por "vários milhares de mortos", uma vez que as equipas de salvamento ainda estão a progredir com dificuldade para vários distritos devastados e com acessos cortados ao exterior.
De acordo com os meteorologistas, o ciclone Sidr foi o mais forte que atingiu o país no último século, com ventos a rondar os 240 quilómetros/hora e chuvas torrenciais.
A catástrofe destruiu milhares de casas, a maioria construídas em bambu, e provocou cerca de 3,2 milhões de deslocados, estando ainda desaparecidas várias centenas de pessoas.
As operações de salvamento e resgate mantêm-se, com as equipas ainda a tentar chegar às zonas mais remotas do litoral e das ilhas, um trabalho que foi dificultado sexta-feira à noite com o corte da energia eléctrica, que afectou o abastecimento de água e os sistemas de transporte.
As Nações Unidas já prometeram milhares de dólares em ajuda humanitária, os Estados Unidos enviaram para o país dois navios anfíbios com helicópteros e equipamento médico para as operações de salvamento, enquanto que a União Europeia (UE) anunciou uma ajuda de 1,5 milhões de euros.
Um comentário:
É MEU,,ESTAMOS NO FIM MESMO...
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