24 de ago. de 2007

INCÊNDIOS NA GRÉCIA...

Incêndio no Monte Parnitha, Grécia



Incêndios florestais deixam 15 mortos no sul da Grécia


Mais de cem incêndios foram registrados na Grécia
Pelo menos 15 pessoas morreram no sul da Grécia nesta sexta-feira, no pior dia de incêndios florestais no país em 2007.

Autoridades não conseguiram entrar em algumas áreas mais perigosas para confirmar o número exato porque o incêndio ainda está fora de controle.

Entre os mortos está um bombeiro voluntário que sofreu um ataque cardíaco quando enfrentava um dos mais de cem focos de incêndio no país. Aviões e helicópteros foram enviados para ajudar no combate ao fogo.

Pelo menos nove pessoas teriam sido queimadas até a morte em seus carros quando tentavam escapar das chamas na região do Peloponeso, no oeste.

As vítimas, que estavam perto da cidade de Zahero, foram cercadas por uma parede de fogo e não conseguiam passar. Uma autoridade local descreveu a cena como "horrível".

"A situação é extremamente horrenda", afirmou o prefeito de Zahero, Pantaziz Chronopoulos. "A velocidade com que o fogo está se espalhando é surpreendente."

Seis mortes foram confirmadas na cidade costeira de Areopolis, na região de Mani, no sul da Grécia. Hotéis e vários vilarejos foram evacuados, segundo os bombeiros.

Várias outras pessoas foram levadas para hospitais da região com queimaduras.

Esforços

Os maiores incêndios estão fora de controle, alimentados por ventos secos e fortes, que estão prejudicando o trabalho de combate ao fogo.

Alguns helicópteros conseguiram levantar vôo e suas equipes foram elogiadas pelo heroísmo de enfrentar as difíceis condições na região.

"Os helicópteros estão operando sempre que as condições permitem", disse Nikos Diamandis, porta-voz do Corpo de Bombeiros. "Os pilotos estão fazendo esforços incríveis."

O correspondente da BBC em Atenas, Malcolm Brabant, afirmou que o grande número de mortes atraiu ainda mais atenção para o que antes era visto predominantemente como um desastre ecológico.

O governo grego convocou uma eleição urgente para setembro, seis meses antes do inicialmente previsto, em parte devido ao fato de que os incêndios estão prejudicando a vantagem dos conservadores sobre a oposição socialista nas pesquisas de opinião.

Parte do público condena o governo e afirma que sua resposta aos incêndios foi lenta e inadequada.

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