13 de jan. de 2010







Telescópio Hubble descobre as
galáxias mais antigas já observadas
Novos objetos cósmicos são essenciais para se entender a evolução das estrelas


Especialistas combinaram dados do telescópio a outras observações
para estimar a idade das galáxias em 13 bilhões de anos

A Nasa (agência espacial dos EUA) anunciou nesta terça-feira (5) que o telescópio espacial Hubble bateu um novo recorde ao descobrir as galáxias mais antigas já observadas, com 13 bilhões de anos.
Os astrofísicos que participaram da descoberta disseram que os novos objetos cósmicos são essenciais para se entender a evolução que houve desde o nascimento das primeiras estrelas à formação das primeiras galáxias, que deram lugar, mais tarde, à criação da Via Láctea e de outras galáxias elípticas que povoam o Universo atual.
A equipe de astrônomos combinou dados obtidos com os novos instrumentos do Hubble a observações feitas pelo telescópio orbital Spitzer para calcular as idades e as massas dessas primeiras galáxias.
Ivo Labbé, um dos membros da equipe, comentou a novidade.
- As massas destas primeiras galáxias representavam cerca de 1% da Via Láctea. Para nossa maior surpresa, os resultados mostram que estas galáxias existiam 700 milhões de anos após surgimento do Universo, o que significa que devem ter começado a formar estrelas centenas de milhões de anos mais cedo e antecipa ainda mais a época das primeiras formações estelares.
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Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz (Estados Unidos), e um dos responsáveis pelo trabalho, contou que o telescópio Hubble teve papel fundamental na pesquisa.
- Com o reparo e a modernização do Hubble (realizado em maio de 2009) e seus novos instrumentos entramos em um território cósmico desconhecido que abre o caminho a novas descobertas.

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