5 de mai. de 2011

teoria de Einstein sobre o espaço-tempo





Quase cem anos depois, uma sonda espacial da Nasa, a agência espacial americana, confirmou previsões cruciais feitas pelo físico alemão Albert Einstein em 1915.

As observações da sonda de gravidade B (GP-B) comprovaram que a massa da Terra está muito sutilmente causando uma curvatura no tempo e no espaço ao seu redor, e até arrastando-os consigo.

Os cientistas conseguiram observar esses efeitos através do estudo do comportamento de quatro esferas super-precisas levadas dentro do satélite.

Os resultados foram publicados na revista científica Physical Review Letters.

Einstein

As confirmações das previsões de Einstein são significativas não apenas por comprovar uma vez mais a genialidade do cientista alemão, mas também por trazer instrumentos mais refinados para a compreensão da física que rege o cosmos.

As descobertas também representam o ápice de uma longa jornada para os líderes da missão, alguns dos quais dedicaram mais de cinco décadas à pesquisa.

Entre eles está Francis Everitt, o principal pesquisador da missão na Universidade de Stanford, que participou da concepção da sonda de gravidade B no fim dos anos 50.

'Completamos este experimento histórico, testando o Universo de Einstein - e Einstein sobrevive', disse ele.

A GP-B só foi lançada ao espaço em 2004 e desde então a missão da equipe é interpretar as informações e checar a correção das observações feitas.

Teorias confirmadas

O objetivo da sonda de gravidade B era confirmar duas importantes consequências da Teoria da Relatividade Geral, publicada por Einstein em 1915.

Foto: Katherine Stephenson, Stanford University e Lockheed Martin Corporation

BBC Brasil

"Foto: Katherine Stephenson, Stanford University e Lockheed Martin Corporation"

As previsões descrevem a forma como o tempo e o espaço são distorcidos pela presença de enormes objetos como planetas e estrelas.

Uma delas é o efeito geodético - que trata da forma como a Terra curva o espaço-tempo - e a outra, o efeito de arrasto - sobre como a rotação da Terra distorce o espaço-tempo ao seu redor ao girar.

A sonda GP-B verificou ambos os efeitos medindo movimentos mínimos nos eixos de rotação de quatro giroscópios em relação à posição de uma estrela chamada IM Pegasi (HR 8703).

Precisão

Para garantir a precisão do experimento, as esferas tinham de ser resfriadas até quase o 'zero absoluto' (-273ºC) e então colocadas para flutuar dentro de um recipiente a vácuo gigante, contendo hélio superfluido. Esta e outras medidas isolavam as esferas de qualquer distúrbio externo.

Se Einstein estivesse errado, os giroscópios deveriam ter girado sem a influência de forças externas (pressão, calor, campo magnético, gravidade e carga elétrica).

Mas como o físico alemão concluiu que o espaço-tempo ao redor da Terra é curvo e distorcido pelo movimento do planeta, os cientistas esperavam um desvio, apesar das grandes dificuldades em medi-lo.

Ao longo de um ano, o desvio previsto no eixo das esferas devido ao efeito geodético foi calculado na escala de apenas alguns milhares de miliarcosegundos. O efeito de arrasto deverá ser ainda menor.

'Um miliarcosegundo representa a largura de um fio de cabelo humano visto a uma distância de 16 quilômetros. É um ângulo extremamente pequeno e este é o grau de precisão que a sonda de gravidade B tinha de alcançar', explicou Everitt.

Tecnologia

A missão foi proposta inicialmente em 1959, mas teve de esperar vários anos para que a tecnologia necessária fosse inventada.

'A GP-B, apesar de simples conceitualmente, é um experimento extremamente complexo tecnologicamente', disse um ex-gerente de programas na GP-B, Rex Geveden.

'A ideia surgiu cerca de três ou quatro décadas antes que a tecnologia estivesse disponível para testes. Treze novas tecnologias foram criadas para a GP-B.'

As inovações criadas para a missão levaram diretamente à melhoria do Global Positioning System (GPS) e ao sucesso de outras missões espaciais da Nasa.

23 de fev. de 2011

TREMOR NA NOVA ZELÂNDIA

Tremor em Christchurch, Nova Zelândia




CHRISTCHURCH, Nova Zelândia — Os socorristas neozelandeses intensificaram os esforços nesta quarta-feira para tentar salvar os sobreviventes presos nos escombros em Christchurch, depois do terremoto de terça-feira que deixou pelo menos 75 mortos e 300 desaparecidos, mas a situação de alguns imóveis não deixa esperanças.

O primeiro-ministro, John Key, decretou estado de emergência a nível nacional depois do terremoto mais letal em 80 anos na Nova Zelândia.

Christchurch",È a segunda cidade maior do país, com 340.000 habitantes, será reconstruída.




De acordo com a AIR Worldwide, empresa que avalia os prejuízos financeiros para as seguradoras após uma catástrofe, o terremoto de Christchurch provocou danos materiais de 8,6 bilhões de dólares.

Durante a madrugada, 500 socorristas conseguiram liberar 30 pessoas dos escombros, segundo o chefe de polícia Russell Gibson.

Em alguns casos, as equipes foram obrigadas a amputar membros de alguns sobreviventes para retirá-los dos imóveis desabados.

Boa parte da cidade continuava sem energia elétrica e os tremores secundários prejudicavam os trabalhos de resgate.

Os esforços se concentram em dois imóveis do centro da cidade, nos quais sobreviventes conseguiram fazer contato com os socorristas.

"Recebemos SMS e ouvimos batidas de pessoas dentro. Estamos concentrados nestes imóveis", disse Gibson.

Anna Bodkin passou 26 horas sob os escombros até ser resgata. Os voluntários encararam a salvação dela como um "milagre" e acreditam na repetição.

Em outros prédios, no entanto, a polícia desistiu de encontrar sobreviventes, como por exemplo na sede da emissora de televisão regional Canterbury e em uma escola de idiomas para estrangeiros, onde provavelmente estão presos 10 estudantes japoneses e dois sul-coreanos.

No centro histórico da cidade, a catedral se transformou em um túmulo gigante, no qual 20 pessoas podem estar presas.

"Nunca havia visto algo assim na Nova Zelândia", afirmou o líder da oposição, Phil Goff.

"Pensávamos que tínhamos imóveis de primeira classe", acrescentou, em referência às rígidas normas de construção no país.

Segundo o coordenador dos resgates, John Hamilton, as equipes têm menos de três dias para encontrar sobreviventes.


O terremoto de 6,3 graus aconteceu a cinco quilômetros da cidade e a apenas quatro quilômetros de profundidade, seis meses depois de outro tremor, também em Christchurch, de sete graus, que não provocou vítimas.

O tremor de terça-feira foi menos intenso, mas muito mais letal porque o epicentro estava mais próximo da superfície terrestre e da cidade.

Situada no círculo de fogo do Pacífico, a Nova Zelândia registra até 15.000 tremores por ano.

O terremoto mais violento desde o início das estatísticas matou 256 pessoas em 3 de fevereiro de 1931 na baía de Hawke, na ilha do Norte.

13 de jan. de 2011

CATASTROFE NO RIO DE JANEIRO





Passa de700 o número de
mortos na região serrana do Rio

Subiu para 785 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingem a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, desde a tarde de terça-feira (11), de acordo com balanço divulgado pelas prefeituras, Polícia Civil e informações do Corpo de Bombeiros.

O total de pessoas fora de suas residências é de 13.830, sendo 7.780 desalojados (que estão em casa de amigos ou parentes) e 6.050 desabrigados (que perderam suas casas e estão em abrigos).



Em Nova Friburgo, a prefeitura local confirma 201 mortos. Em Teresópolis, a administração municipal já computou 185.

Em Sumidouro, a chefia de gabinete da prefeitura local informou que chegou a 19 o número de mortos. Em Petrópolis, foram confirmadas 39 mortes. Em São José do Vale do Rio Preto, o Corpo de Bombeiros divulgou que três pessoas morreram.






O último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde informou que o número de desabrigados chega a 2.800 em Petrópolis, 1.280 em Teresópolis e 1.970 em Friburgo. Em Sumidouro, são cerca de 200, de acordo com a prefeitura local.







Já a quantidade de desalojados chega a 3.600 em Petrópolis, 960 em Teresópolis, 3.200 em Nova Friburgo e 300 em Sumidouro.









Esse é o maior desastre de toda a história de Teresópolis. O número de vítimas pode aumentar. Nossa maior dificuldade é a questão do acesso. Ao todo, são mil homens trabalhando - disse o chefe da Defesa Civil do município, Flávio Castro.



Em Nova Friburgo, o número de mortos também já passa de 170; entre as vítimas estão três bombeiros. Em Petrópolis, as mortes ocorreram nas localidades Ponte Vermelha, Gentil, Madame Machado e Brejal, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado. As autoridades acreditam que o número de mortes na cidade pode passar de 40.
Como sempre nunca estão preparados pra nada,e o povo que paga pela incompeténcia,despreparo,e mal administração governamental,até quando ?