26 de abr. de 2015

Terremoto atinge Nepal e Índia

Tremor de magnitude 7,8 foi sentido também no Everest, Paquistão e Bangladesh


Um forte terremoto de magnitude 7,8 estremeceu neste sábado (25) o Nepal, deixando cerca de 1.800 mil mortos e 5 mil feridos, segundo a agência Reuters.
A força do terremoto foi sentida também em Bangladesh, Índia, China, Paquistão e no Monte Everest, onde uma avalanche provocada pelo abalo deixou pelo menos 17 mortos.
O tremor ocorreu às 3h11 (de Brasília), a 77 km ao noroeste de Katmandu e a 15 km de profundidade. Outras quatro réplicas menores atingiram o país logo após o terremoto mais potente.
"Há relatos de danos generalizados. A devastação não está confinada a algumas áreas do Nepal. Quase todo o país foi atingido", disse Krishna Prasad Dhakal, vice-chefe da missão na embaixada do Nepal, em Nova Déli.
Testemunhas disseram às agências de notícias que o terremoto durou entre 30 segundos e dois minutos. Milhares de pessoas deixaram seus lares e estão nas ruas da capital, Katmandu, com receio de que casas e prédios desmoronem.
Ajuda
As comunicações, a eletricidade e a água corrente foram cortados, informou a ONG Oxfam, que "se prepara para fornecer água potável e artigos de primeira necessidade", segundo a sua diretora no Nepal, Cecilia Keizer.
Os hospitais do país de 28 milhões de habitantes tentam dar conta dos feridos, enquanto a busca por sobreviventes é complicada devido à falta de equipamentos para escavar. As imagens mostram cidadãos tentando retirar escombros com as próprias mãos.
Capital Katmandu foi a mais afetada pelo sismo de magnitude 7,8 (Foto: Prakash Mathema / AFP)Capital Katmandu foi a mais afetada pelo sismo de magnitude 7,8 (Foto: Prakash Mathema / AFP)
Mapa terremoto Nepal (Foto: Arte/G1)
Destruição
A cidade de Katmandu foi a que mais sofreu. Há registros de danos em edificios e casas, especialmente nas construções mais antigas, e também em templos e monumentos.
Erguida em 1832 na capital do Nepal, a torre histórica de Dharara, uma das atrações turísticas da capital do país, não resistiu ao tremor e foi totalmente destruída.
Cerca de dezessete corpos foram retirados das ruínas, segundo um fotógrafo da agência France Press (AFP).
É a segunda vez que a torre vai ao chão por causa de um terremoto – a primeira foi em 1934, quando um abalo de magnitude 8,1 provocou a morte de 10.700 pessoas no leste do país e na província indiana de Bihar.
Torre foi destruída pela 2ª vez por terremoto (Foto: Niranjan Shrestha/AP / Sumona/CC)Torre foi destruída pela 2ª vez por terremoto (Foto: Niranjan Shrestha/AP / Sumona/CC)
 
  Everest
O forte terremoto desencadeou uma avalanche no Monte Everest. Segundo uma autoridade do Ministério do Turismo local, são ao menos 17 mortos e 61 feridos. "O número de vítimas pode subir e incluir estrangeiros", disse à agência Reuters.
O alpinista romeno Alex Gavan disse no Twitter que havia muitas pessoas na montanha na hora da avalanche. Entre elas, o engenheiro do Google Dan Fridenburg, que sofreu um ferimento na cabeça e não resistiu.
Fredinburg chegou ao Nepal no final de março para a escalada (Foto: Reprodução/Instagram/danfredinburg)Dan Fredinburg  morreu em avalanche
(Foto: Reprodução/Instagram/danfredinburg)
Abril é um dos meses mais populares para escalar o Everest, antes de a chuva e as nuvens encobrirem a montanha do Himalaia no final do mês que vem.
O tremor também sacudiu algumas regiões da Índia, principalmente o norte do país, desde Calcutá, Nova Déli, até a fronteira com o Paquistão. Ao menos seis pessoas morreram na Índia, cinco delas no estado de Bihar (noroeste), informaram autoridades.
Mobilização internacional
A mobilização internacional para ajudar as vítimas do terremoto no Nepal se organiza rapidamente, embora as agências humanitárias ainda não tenham conseguido calcular exatamente as necessidades no local.
"Tratamos de avaliar a amplitude da catástrofe", disse à AFP um integrante da ONG Médicos do Mundo, que tem uma equipe no Nepal, mas que enfrenta dificuldades de acesso à área afetada, já que a maioria das telecomunicações foram interrompidas na região.
Homem ajuda a limpar o que restou da praça Durbar, patrimônio histórico tomabado pela Unesco, em Katmandu (Foto: Prakash Mathema / AFP)Praça Dunbar era patrimônio da Unesco, em
Katmandu (Foto: Prakash Mathema / AFP)
Voluntários e funcionários da Cruz Vermelha no Nepal ajudam a buscar eventuais sobreviventes e a atender os feridos, disse a organização em comunicado.
Os Estados Unidos anunciaram o envio de uma equipe de resgate e o desbloqueio de uma primeira parcela de US$ 1 milhão para ajudar as vítimas, anunciou a agência americana de ajuda USAID.
Reino Unido, Israel, Rússia e membros da Comunidade Europeia já afirmaram que pretendem enviar equipes de especialistas em reação a catástrofes humanitárias. A chanceler alemã Angela Merkel, que se disse "comovida pela magnitude da catástrofe e pelo grande número de vítimas", também enviou suas condolências ao primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala.
A presidente Dilma Rousseff divulgou nota oficial para prestar "solidariedade" às famílias das vítimas do terremoto. No comunicado, distribuído pelo Palácio do Planalto, Dilma diz que a embaixada está tomando "todas as providências em apoio aos cidadãos brasileiros" que estão na região da tragédia.
Homem observa casa que tombou após o terremoto que atingiu a Índia e o Nepal matando centenas (Foto: Diptendu DuttaAFP)Homem observa casa que tombou após o terremoto que atingiu o Nepal (Foto: Diptendu DuttaAFP)
 
 

19 de abr. de 2014

NASA descobre planeta do tamanho da Terra



NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida
 

Cientistas acreditam na possibilidade de haver vida, pois o Kepler-186f apresenta condições muito semelhantes às de nosso planeta

Através do telescópio espacial Kepler, a NASA já foi capaz de identificar alguns planetas possivelmente habitáveis. Mas eventualmente havia uma característica ou outra que poderia diminuir as chances de encontrarmos vida fora da Terra. Porém, ontem (17) a agência espacial divulgou a notícia de que o telescópio encontrou um planeta muito semelhante à Terra.
A NASA revelou que o Kepler-186f é o primeiro planeta confirmado a ter o tamanho da Terra e estar localizado na zona habitável de outra estrela. Isso significa que o novo astro tem o tamanho ideal e a distância certa de seu sol para que ele possa apresentar características similares às de nosso planeta – ou seja, uma composição rochosa e água em estado líquido na superfície.

Um primo da Terra

Essa descoberta é resultado da análise de dados que foram coletados pelo Kepler entre março de 2009 e maio de 2013. Nesse período, os outros planetas descobertos eram muito grandes (o que seria um indício de sua composição gasosa) ou estavam perto ou longe demais da estrela mais próxima (o que dificultaria a existência de água na superfície).
Ainda, os planetas anteriormente encontrados em zonas habitáveis eram 40% maiores do que a Terra. Por outro lado, o Kepler-186f tem uma diferença de apenas 10% com o nosso planeta. Além disso, os cientistas já sabem que o astro leva 130 dias para completar a órbita em torno de sua estrela e recebe um terço a menos de luz do que a Terra.
Os pesquisadores também observaram que o Kepler-186f orbita uma estrela anã-vermelha, que é menor, mais fria e menos brilhante do que o sol. Ainda, sabe-se que o novo planeta – que, por causa das diferenças, está sendo considerado mais um primo do que um irmão gêmeo da Terra – está a 500 anos-luz de distância.

Novas investigações

“Estar na zona habitável não significa que o planeta é habitável. A temperatura no planeta depende muito do tipo de atmosfera que ele tem”, explica Thomas Barclay, pesquisador do Bay Area Environmental Research Institute.
Contudo, a atmosfera do Kepler-186f ainda é desconhecida. O telescópio espacial não possui tecnologia suficiente para detectar se as condições atmosféricas são ideais para a presença de água e para que as temperaturas sejam toleráveis para haver vida da maneira que conhecemos. Uma análise mais detalhada do astro será feita pelo telescópio espacial James Webb, que deve ser colocado em órbita em 2018.
“A revelação do Kepler-186f é um passo significante em direção à descoberta de outros planetas como a Terra. Futuras missões da NASA (...) descobrirão os exoplanetas rochosos mais próximos e determinarão sua composição e as condições atmosféricas, dando continuidade à busca da humanidade por outros mundos como a Terra”, comenta Paul Hertz, diretor da divisão de astrofísica da sede da NASA em Washigton.
Quem viver,se for mesmo verdade..vera..até la...



31 de mai. de 2012

NOVO PLANETA DESCOBERTO ...?


Astrônomos da Nasa (agência espacial americana) confirmaram nesta segunda-feira a existência de um planeta com características similares à da Terra, em uma 'zona habitável', girando em torno de uma estrela ainda desconhecida.
O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos luz de distância. A temperatura média da superfície é de 22º C.
Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se é feito de rochas, gás ou líquido. O planeta já é chamado de 'Terra 2.0' pelos cientistas da Nasa.
Durante a coletiva de imprensa, em Moffet Field, na Califórnia, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas 'habitáveis'.
Descoberta
A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma faixa fixa do céu noturno que compreende até 150 mil estrelas.
O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente da estrela em torno da qual gira, escurecendo parte da luz da estrela.
As sombras são então investigadas a partir da imagem de outros telescópios até que a Nasa confirme se tratam-se ou não de novos planetas.
O Kepler 22-b foi um dos 54 casos apontados pela Nasa em fevereiro e o primeiro a ser formalmente identificado como um planeta.
Outros planetas habitáveis podem ser anunciados no futuro, já que há outros locais com características potencialmente similares à da Terra.
Água líquida
A distância que separa o Kleper 22-b da estrela ao redor da qual gira é 15% menor que aquela entre a Terra e o Sol.
Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível à existência de água líquida, ainda não confirmada.
O Kepler 22-b tem um raio 2,4 vezes maior que o da terra.
Uma outra equipe de cientistas do Seti (busca por inteligência artificial, na sigla em inglês) agora procura indícios de vida no planeta, como confirmou o diretor do instituto, Jill Tarter.
'Assim que encontremos algo diferente, separado, um exemplo independente de vida em outro lugar, vamos saber que isso (vida) é onipresente no universo'

colisão com Andrômeda,e Via Láctea

















                                                   
                                                    VIA LACTEA & ANDROMEDA


A Via Láctea, galáxia onde está localizado o nosso Sistema Solar, está em franca rota de colisão com Andrômeda, uma galáxia vizinha, disseram nesta quinta-feira, 31, os astrônomos da Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa.
Os astrônomos anunciaram as descobertas depois de analisar uma série de dados obtidos pela observação do telescópio Hubble. Eles identificaram o movimento de Andrômeda em direção à Via Láctea e acharam que haveria chances de que as galáxias apenas resvalassem uma na outra, mas após analisar a rota com o telescópio, descobriram que, de fato, haverá uma colisão frontal.
De acordo com os cientistas o Sol e a Terra conseguiriam sobreviver à colisão - que deve ocorrer com as galáxias se movimentando a 1,9 milhão de quilômetros por hora -, mas tanto o planeta quanto a estrela devem estar em um local diferente no espaço quando o choque acontecer.